SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

- [Portal da Língua Inglesa] -

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ENEM, HADDAD, PT E O PRÊMIO DA INCOMPETÊNCIA.



Mesmo que você seja o mais ferrenho militante petista e beije o chão onde Lula pisa, não será possível a você encontrar uma única razão para elogiar ou referendar a gestão do Ministro da Educação Fernando Haddad. Escolhido por Lula e abraçado carinhosamente pela cúpula petista, como se fosse uma das maiores mentes da educação no Brasil. Fernando Haddad só pode ser considerado uma unanimidade em um quesito: sua extrema incompetência.

Afinal, sob sua gestão desastrosa a educação no Brasil chegou às raias do surreal. Perdemos doze posições no ranking educacional da ONU e só estamos à frente de nações africanas e países infinitamente pobres. Além disso, algumas nações sem nenhuma expressão social, política e econômica (como Trinidade e Tobago, por exemplo) estão na nossa frente em matéria de educação pública.

Ver e ouvir autoridades rasgando elogios a Fernando Haddad nos jornais, revistas e na televisão causa tal estranheza que o fato só pode corroborar os boatos de que a destruição de nosso sistema educacional é “coisa feita” e um dos principais alvos do governo petista.

Mesmo reconhecendo que a educação no Brasil pós 1964 vem decrescendo de qualidade a olhos vistos, fica impossível negar que nesses dez anos de administração petista a coisa tomou corpo e chegou às raias do impensável.

Cartilhas ensinando a “magia” do sexo anal distribuídas para crianças em tenra idade; livros didáticos contendo palavrões, incitação à violência e erros de português dantescos oferecidos como “nova regra” a fim de evitar o “preconceito linguístico”, além dos constantes fracassos na elaboração de uma simples prova como o ENEM; foram os “pontos altos” da gestão Haddad.

Como imaginar que tal incompetente pode ser levado a sério para a gestão de algo tão complexo quanto uma cidade, um estado ou uma nação? O currículo de Haddad, ao invés de referendá-lo, na verdade fornece todos os motivos possíveis para bani-lo completamente da vida pública brasileira. Seu retrospecto no cargo, verdadeiramente, sequer o capacitaria para um “carguinho” administrativo de “auxiliar de qualquer coisa” em uma empresa privada.

Sempre que foi confrontado pelos resultados de sua própria incompetência, Haddad usou e abusou das mais estapafúrdias, esfarrapadas e descaradas desculpas. A culpa sempre era do próximo ou, com estranha frequência, nada havia acontecido e errado. O mais grave nisso tudo nem é a patente incompetência do ex-ministro (isso é culpa de quem o manteve no cargo) é a sua incapacidade de identificar que cometia erros absurdos e vergonhosos à frente de sua pasta. Da mesma forma, é também grave e perigoso o verdadeiro circo de fantasias criado pela cúpula petista em torno dele. Isso porque, a incompetência elogiada, e premiada – quando dona de um cargo onde encontre o poder – normalmente resulta em desastre e sofrimento para os menos protegidos.

Como fica fácil perceber, o legado de Haddad na educação brasileira terá em seu sucessor, Aloísio Mercadante, um representante a altura. Pois, ambos sofrem do mesmo mal: incompetência crônica. Sendo que Mercadante ainda tem seu status agravado pela total ausência de brios e a subserviência suprema ao que lhe determinam os mestres que puxam seus cordéis.

Com a insistente e perversa mania de premiar a incompetência e a obediência cega aos desígnios da cúpula petista, Lula e o PT jogam ao chão a educação pública e agora ameaçam encher os estados e municípios com marionetes treinadas em obediência total e cegos seguidores das mentes por trás dos cordéis.

Evidentemente, em uma retrospectiva histórica, esse plano de poder é o mesmo adotado em outros países que optaram pelos moldes políticos preconizados pela antiga URSS. Sabemos que, por mais que desejam negar, a cúpula petista de hoje teve suas bases ideológicas e seu aprendizado de técnicas de governança calcado nesses preceitos. Antes que você, caro militante, queira contestar isso; lembre-se que todos os membros desta elite atual do PT – exceto talvez Lula – fizeram cursos e mais cursos sobre gestão política e técnicas de governança (sem falar em táticas de guerrilha e terrorismo) em Cuba e na própria União Soviética.

Em todo regime autoritário, seja ele inspirado pelo mais bitolado esquerdismo ou a mais falsa direita ufanista, é na educação que se fundam os primeiros pilares para a efetivação das diretrizes partidárias e do plano de poder. A destruição da capacidade de discernimento da população; o impedimento do raciocínio questionador; a criação de verdadeiros zumbis intelectuais, facilmente manipuláveis, e a criação de verdades incontestáveis é sempre o objetivo maior de qualquer regime autoritário. E isso se faz pervertendo e destruindo o sistema educacional público de uma nação.

E, nesse sentido, Haddad foi um mestre.
Pense nisso.

Crônicas londrinas: Abbey Road, o templo dos Beatles e outras referências da banda em Londres.


Faixa de pedestres de Abbey Road 

Para todo beatlemaniaco, Londres é a segunda Meca. Por quê? Porque é lá que você encontra a Abbey Road. Pois é, foi no Abbey Road Studio onde os Beatles gravaram a maior parte de suas canções.
O primeiro single de sucesso da banda, I wanna hold your hand, foi escrito em Londres, na residência da então namorada do Paul, Jane Asher. O filme “a hard day’s night” foi filmado na estação Marylebone, em Londres.

ABBEY ROAD. 


3 Abbey Road, St Johns Wood, NW8 9AY. Esse talvez seja o endereço Beatle mais famoso. Os quatro atravessaram a faixa de pedestres da rua onde se localizava o estúdio Abbey Road para a capa do álbum homônimo. Paul McCartney, que resolveu caminhar com os pés descalços, foi alvo de boataria após a sessão de fotos. Foi naquela época que surgiu o rumor de que ele estaria morto, e aquele seria um sósia mandando uma mensagem para os fãs do grupo.


Estação de St. John’s Wood

Você pode aproveitar para tomar um café no Beatles Coffee Shop na estação de St. John’s Wood, em Finchley Road, NW8 6EB. O dono do lugar, Richard Porter, é o guia da Beatles Walk e, se estiver por lá, pode prover uma conversa bem agradável e nostálgica sobre a década de 60.



Beatles Coffee Shop 

 Aproveitei para comprar uma agenda com a capa dos Beatles por cinco Libras. Antes de efetuar a compra, fiquei em dúvida se levaria a agenda ou um baralho com fotos do quarteto de Liverpool, hoje, pensando bem, deveria ter comprado os dois. DROGA. MALDITA DÚVIDA!

Um pouco de História e curiosidade: Vocês sabiam que o chá Inglês vem de Portugal?




A princesa portuguesa Catarina de Bragança foi a responsável pela introdução do Chá na Inglaterra. As histórias dos portugueses e do chá se cruzaram em 1560, quando os lusitanos chegaram ao Japão e se depararam com a cultura de utilizar os chás como bebidas sociais, o que ocorria por lá desde os primórdios da Dinastia Tang.
Catarina, princesa de Portugal, levou a ideia para o Reino Unido quando se casou com o rei Carlos II da Inglaterra. Lá começou a receber membros da realeza para as Tea Parties – as Festas do Chá. Até hoje o chá das cinco é oferecido nas casas inglesas.

Crônicas Londrinas: Westminster Abbey.




Sabem aquelas sensações que você tem quando olha para o lado e se depara com uma paisagem que parece ser bem familiar? Então, foi exatamente isso que senti quando me deparei com a imagem que serve de plano de fundo dessa fotografia. Estou me referindo a Westminster Abbey (Abadia de Westminster), mas se você não sacou do que estou falando é só lembrar-se do casamento do príncipe William com Kate Middleton (Abril de 2011). Foi realizado aqui.

INFORMAÇÕES:

LIBRAS:

Um dos grandes problemas que encontrei em Londres deve ser o mesmo de vários turistas que usam uma “moeda menos em conta”. Pois é, depois de trocar Euros por Libras (Pounds, em inglês) minha vida nunca mais foi a mesma. É tudo muito caro na Inglaterra. Paguei até para entrar no banheiro. Sem mencionar, mas assim já procedendo, que comprei um hot dog por três Libras. O assustador era que pelo tamanho e sabor, eu não daria mais que 50 Pence. Um roubo.  

Para visitar a Westminster Abbey, um adulto paga 16 Pounds. Tudo bem que é uma vez na vida que você tem a oportunidade de entrar em uma abadia como essa; estilo gótico e tal, mas não sei se vale 16 libras. Eu não corri o risco, fiquei muito satisfeito em apenas tirar uma foto em frente.  

TRANSPORTE:

A melhor forma de visitar Londres é pelo metrô, Tube ou Underground como eles chamam por lá (nos EUA se diz, Subway). Uma boa dica é comprar um Day tripper ou return ticket que custa 6 libras e você pode fazer uso do mesmo durante 24 horas.


Para chegar até a Westminster Abbey, você pega a estação Westminster. Para quem já tem costume de usar metrô, em Londres ele é uma mãe. Acreditem, bem mais fácil do que o de Madrid (essa é outra História). Tudo bem informado para que qualquer um saiba como se virar.


UM POUCO DA HISTÓRIA DA ABADIA DE WESTMINSTER*
*[Retirado da internet.]

Em 616 D.C. um pescador do Rio Tâmisa teve, supostamente, uma visão de São Pedro e celebrou um culto no mesmo local onde a Abadia seria fundada mais tarde. Na década de 970 D.C., uma comunidade de Monges Beneditinos instalou-se no na região. Mas a igreja de pedra propriamente dita só foi construída entre 1045 e 1050, pelo Rei Eduardo. Mais tarde, em 1308, um trono em homenagem ao Rei Eduardo foi colocado no interior da Abadia. Desde então, a cerimônia de coroação do Rei acontece diante do trono.

Por volta de 1500, o templo foi modificado e então se tornou uma construção em estilo gótico, como conhecemos hoje. Outras reformas aconteceram: Henrique VII construiu uma capela dedicada à Virgem Maria, em 1503, enquanto as duas torres foram erguidas entre 1722 e 1745. Além disso, na metade de 1500, o Estado separou a Igreja da Inglaterra da Igreja Católica, confiscando a Abadia dos Beneditinos. A posse do local foi devolvida aos monges pela Rainha Maria I, e mais tarde tomada novamente, por Isabel I, que a transformou na Colegiada de São Pedro, já no Século XVIII. Nesta Igreja foi traduzida parte da Bíblia Rei James.


Crônicas londrinas: Big Ben... (?)




Talvez o ápice dessa viagem épica desbravando o Velho Continente por conta própria e levando como bagagem apenas uma mochila com o notebook e a língua inglesa como instrumento de comunicação tenha sido Londres. A cidade sempre me facionou e a cultura inglesa sempre foi algo com presença marcante em minha vida: Beatles, Oasis, Pink Floyd só para citar alguns dos itens presentes.

Essa postagem será curta e no futuro detalharei mais sobre essa cidade. No momento, só quero esclarecer um pequeno equivoco sobre o famoso cartão postal: o  Big Ben. Leiam...  

Sobre o Big Ben:

O Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Britânico, nem a sua torre. É o nome do sino, que pesa 13 toneladas e foi instalado durante a gestão de Sir Benjamin Hall, ministro de Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Por ser um sujeito alto e corpulento, Benjamim tinha o apelido de Big Ben. O nome do relógio é Tower Clock, e da torre, Clock Tower (Torre do Relógio).


Molly Malone: uma personagem que é símbolo de Dublin e da República da Irlanda.


Viajar é sempre um ótimo aprendizado. Nesse mês de janeiro, pela primeira vez na minha vida, tirei férias. Mas não foram férias pouco atípicas. Aproveitei para aumentar minha percepção de mundo e conhecimento sobre os povos que usam a língua que ensino como língua materna. Nessa primeira parada, estamos em Dublin, capital da belíssima República da Irlanda.

Uma das coisas que me fascinou em Dublin, e acredito que seja assim em toda a Irlanda, é o fato desse povo ser muito patriota e sentir orgulho de preservar sua própria história. 


Sempre que eu digitava o nome Dublin no Google, me deparava com a imagem dessa tal Molly Malone. Não fazia sentido para mim uma estátua dessa mulher. Mas quem foi Molly Malone? Pesquisando descobri que...


Estátua de Molly Malone em Dublin - Irlanda. 


... Molly Malone é uma personagem que é símbolo de Dublin e talvez da República da Irlanda. E dentro da história dessa mulher entra a história do período mais trágico irlandês. No passado a Inglaterra era a grande dona das terras irlandesas, usando-as como se fosse uma grande lavoura de subsistência própria. Até os dias de hoje as famílias de Dublin são enormes e em 1840 podiam ser maiores ainda. Por isso, quando iam compartilhar suas terras entre cada herdeiro, usavam a batata, que era a melhor escolha para essas pessoas, já que dispensava espaço. E então um fungo matou toda a plantação e fez com milhares de pessoas morressem de fome ou imigrassem principalmente para os EUA.

Molly Malone foi uma das mulheres que ficaram e tentaram a qualquer preço resistir a esse período, mas morreu jovem devido a uma febre (como diz a música abaixo).

Ela é o símbolo da grande fome irlandesa. Dizem que ela era uma peixeira que vendia seu produto em um carrinho que circulava por Dublin (explicação para a imagem da estátua). Dizem as más línguas que além do peixe ela também vendia o seu corpo na região do porto durante a noite. Nada que seja comprovado e dessa forma nem a sua existência é comprovada. Mas as pessoas dedicaram a essa figura o símbolo da dignidade de uma pessoa nos dias de profunda miséria e fome.

Essa lenda foi originada a partir de uma música chamada “In Dublin Fair City” (Em Dublin, Cidade Clara). É realmente muito triste, como muitas das canções que falam sobre as pessoas que imigraram. Tudo lembra muito à lamentação, talvez como um pouco do Blues cantado pelos escravos americanos, mas claro com um método diferente, pois o uso de instrumentos é importantíssimo para a construção da melodia.







Molly Malone (Traditional Songs).

In Dublin's fair city, where the girls are so pretty
I first set my eyes on sweet Molly Malone
As she wheeled her wheelbarrow through streets broad and narrow
Crying cockles and mussels alive a-live O!

A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!
She was a fishmonger and sure it was no wonder
For so were her father and mother before
And they both wheeled their barrows through streets broad and narrow
Crying cockles and mussels alive a-live O!

A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!

She died of a fever and no one could save her
And that was the end of sweet Molly Malone
Now her ghost wheels her barrow through streets broad and narrow
Crying cockles and mussels alive a-live O!

A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!
A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!




Ajudem-nos a fazer um blog cada vez melhor.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

I went to the woods...




"I went to the woods because I wished to live deliberately, to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach, and not, when I came to die, discover that I had not lived."

Não imaginava que poderia um dia ir à Inglaterra, mas depois que você estabelece um objetivo, o universo todo conspira para que você o alcance. Londres é uma cidade que impõe respeito. O desejo de ir a Londres, capital da Inglaterra, começou assim: Há muito tempo fui convidado por uma ex-coordenadora para ser interprete em uma negociação em uma escola de idiomas onde trabalhava. Era o acerto de aulas particulares que um americano deveria ministrar para ela. Aceitei o convite e depois que terminei meu trabalho fiquei conversando informalmente com esse “professor”. Depois de uma longa conversa ele perguntou se eu já conhecia os Estados Unidos e respondi que sim. Eu tinha acabado de voltar para o Brasil e falei das minhas impressões sobre aquele país e destaquei New York (Nova Iorque) como uma cidade que, para mim, era a capital mundial. Na mesma hora ele me interrompeu e disse:

-- A capital do mundo é Londres. Lá tem gente de todos os lugares do planeta. Você deveria ir um dia para Londres e vai entender o que estou dizendo... Blah, Blah, Blah...


Como se qualquer pudesse ir a Londres na hora que bem entendesse! Não prolonguei essa conversa e depois que nos despedimos fiquei pensando se seria tão diferente Londres de New York.

Compartilho agora, não as emoções ou minhas impressões das duas cidades, mas imagens feitas por minha pessoa:

New York:




Londres:






Sex Pistols, Beatles, Pink Floyd, Oasis, a pontualidade britânica, são só algumas das coisas que admiro na terra dos anglo-saxões. Juntei lazer e trabalho nessa viagem a Londres. Tive a chance de conhecer um pouco da cultura do país ao mesmo tempo em que praticava a língua. Foi uma longa jornada, mas consegui ter uma ideia de tudo, do sotaque, da comida, do clima... O país de Shakespeare é, sem dúvidas, fascinante. Amadureci muito com essa experiência que vou levar para minha vida profissional. Só não achei muito fácil atravessar as ruas, pois como a mão na Inglaterra é diferente (mão inglesa) eu me confundia. Valeu a pena. Comprei as passagens de ultima hora, quando ainda estava em Dublin (Irlanda). Custaram exatos 370,00 Euros, mas valeu cada centavo. Só não sei se conseguiria viver por lá. Tudo é bem caro e a moeda usada não é o Euro, mas sim a Libra (Pound, em inglês).

Do Muito e do Pouco (Oswaldo Montenegro / Zé Ramalho)


Fica aqui a dica para quem curte uma boa música. Prestem muita atenção nessa mensagem de dois grandes músicos do nosso país:




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Crônicas Dublinenses.




Acho que nem se tivesse planejado teria sido tão legal quanto foi a estadia em Dublin. Quando decidi fazer essa viagem foi tudo de ultima hora, provavelmente, teria organizado melhor todas as visitas às cidades a passado mais tempo em cada país se tivesse planejado tudo minuciosamente no Brasil.

Não sou do tipo que fica lamentando e quando resolvi colocar a mochila nas costas e sair pelo mundo, não tinha noção de onde iria parar. Nem tinha em mente que iria conseguir fazer metade do pouco que planejei. Dublin, por exemplo, não estava nos meus planos inicialmente, mas só tenho o que comemorar, pois descobri que é a cidade europeia que mais tem para oferecer para um cara como eu. O que quero dizer é que Dublin me pareceu uma cidade relativamente pequena para uma capital europeia onde o povo prima pela qualidade de vida e não pelo corre-corre diário em busca de acumular fortuna, que muitas vezes não fazem nem sentido.

A melhor coisa da vida é viver, e Dublin oferece cultura, boa culinária, música rica, lugares interessantes e monumentos bonitos. Não é atoa que essa cidade produziu gente como James Joyce, Oscar Wilde, a banda U2, The Cranberries e muito mais. Além de ser o local onde você poderá apreciar uma cerveja com gosto muito forte: a Guinness. A Irlanda se gaba por não ter permitido que a Inglaterra tenha exercido o mesmo domínio que foi exercido sobre a Irlanda do Norte.

Nos esportes os irlandeses preferem ter seu próprio futebol (Irish Football) como atividade esportiva mais popular. Na verdade, o povo da Irlanda é muito patriota e costuma valorizar o que é do próprio país. Bem diferente de outro povo que conheço.

Os pubs são marcas registradas da Irlanda e em todas as placas de aviso e/ou publicidade, os irlandeses podem ler o que está escrito em inglês e em irlandês (Irish), embora a língua irlandesa seja pouco ou quase nunca usada.


Dicas:

Para conhecer Dublin planeje com certa antecedência e prefira caminhar ao pegar ônibus quando já estiver na cidade. É sempre bom caminhar e se surpreender com a vista. Dublin é uma cidade segura e limpa. É um lugar para viver e viver bem. A recessão só trouxe a certeza de que esse povo sabe se reinventar. A Irlanda foi o primeiro país a sofrer com a crise, mas se recuperou com a mesma velocidade.

Para brasileiros não é preciso ter visto para entrar no país (permissão máxima de 90 dias), mas na imigração você pode passar por um longo interrogatório. A melhor maneira é sempre ter tranquilidade, saber falar inglês, comprovar o vínculo empregatício no Brasil e mostrar as passagens de ida e volta. Outra dica é fazer uma reserva de hotel antes de entrar no país ou se for ficar na casa de amigo como eu, pedi para que o mesmo te envie uma carta-convite com endereço completo, número do telefone (eles ligam mesmo) e dados referente aos dias de permanecia no país, sempre respeitando o limite de 90 dias. E comportar-se respeitando os costumes do país, obviamente.


 Fica aqui a dica desse vídeo que fiz. Clique aqui>>


The Temple Bar, primeiro pub irlandês. 


Estátua de James Joyce, escritor de Ulisses e muitas outras obras da literatura inglesa.








Catedral de São Patrício, patrono da Irlanda. 

Estátua de Molly Malone. Figura simbólica do folclórica  irlandês. 

Trinity College. Para estudar aqui tem que ser um gênio. 




sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Palácio Nacional da Pena.





Um lugar muito interessante para se conhecer em Portugal é o Palácio da Pena, que fica situado em Sintra e que é um dos pontos turísticos mais belos do mundo. É um complexo que mostra de forma muito clara como era a arquitetura portuguesa na época do romantismo, o que por si só vale a visita, mas a beleza natural ao redor faz com que seja um local digno de pintura, com um nevoeiro denso que dá um toque quase surreal ao lugar.

Erguido inicialmente para abrigar um convento, a construção sofreu grandes reformas para se tornar um Palácio, mantendo apenas o claustro em estilo manuelino e a capela renascentista como herança do mosteiro.




IMAGEM: No castelo dos Mouros. Ao fundo o Palácio da Pena (Sintra).

IMAGEM: Em frente ao Palácio da Pena I.

IMAGEM: Em frente ao Palácio da Pena II.




Vídeo feito por Bruno Coriolano:



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Música Portuguesa: Jorge Palma - Encosta te a Mim.


Crônicas de Coimbra, a cidade do conhecimento.




Minha passagem pela cidade de Coimbra fui um pouco rápida e ao julgar pelo tempo que passei na universidade de Coimbra, posso dizer que pareceu que o tempo simplesmente pareceu mais que anormal. Um verdadeiro flash.

A cidade encanta mais pela famosa universidade, embora a população nativa seja bem aberta e prestativa. Tive a oportunidade de participar, ainda que rapidamente, da uma aula e pude constatar que entre aqueles muros o ensino parece ser bem tradicionalista onde o professor passa o tempo todo sentado, os alunos mais antigos se vestem com uma manta de capa preta e o ambiente é de “estou sempre atrasado para a próxima aula”, mas é um lugar ótimo para debates. A nação acadêmica é bem ciente dos seus deveres e direitos.

A cidade fica a duas horas e meia de Lisboa. O clima estava bem frio e escolhi uma pizza para matar a fome. Mas não qualquer pizza, simplesmente a melhor da cidade e que já foi eleita a melhor de Portugal. 

Seguem algumas fotos. O grande problema de sair por ai sozinho é que para registrar os momentos, você precisa sair pedindo para que alguém tire sua foto.


Texto sem revisão ortográfica. 



Universidade de Coimbra
Universidade de Coimbra

Universidade de Coimbra



Igreja.



Música Portuguesa: Alberto Indio - Sinceramente.



Letra

Sinceramente, tu podes abrir-te comigo
Honestamente, eu só te quero dizer
Acertei no dia em que eu te encontrei
Acertei

E eu sei a palavra que tu desejas escutar
Tu és o segredo que eu vou desvendar
Acertaste, no dia em que me encontraste
Acertaste, no dia em que me encontraste

Então o nosso mundo girou
Ficaste tu e a noite veio
Trazer a escuridão
E aí então
Abri o coração
Por que nada é em vão

E eu sei a palavra que tu desejas escutar
Tu és o segredo que eu vou desvendar
Acertaste, no dia em que me encontraste
Acertaste, no dia em que me encontraste

Então o nosso mundo girou
Ficaste tu e a noite veio
Trazer a escuridão
E aí então
Abri o coração
Por que nada é em vão

Gostei do charme e do teu groove
Gosto de tudo quando estou contigo
Da conversa e do seu perfume
Gosto de tudo quando estou contigo

Sinceramente, tu podes abrir-te comigo
Honestamente, eu só te quero dizer
Acertei no dia em que eu te encontrei
Acertei no dia em que eu te encontrei

Então o nosso mundo girou
Ficaste tu e a noite veio
Trazer a escuridão
E aí então
Abri o coração
Por que nada é em vão

Ficaste tu e a noite veio
Trazer a escuridão
E aí então
Abri o coração
Por que nada é em vão





Para fazer o download do álbum completo. Vai para (link).
Para a versão em português brasileiro, procurar por Cachorro Grande, Sinceramente. 





CUIDADO: Parem de perder tempo com esse programa tolo chamado Big Brother Brasil. Vai ler um livro ou procurar o que fazer. As futuras gerações agradecem. 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Crônicas de uma cidade chamada Évora.

Mapa de Évora. Vejam que no mapa, Évora é totalmente cercada. 


Extremamente surpreso com o que acabei de ver. Hoje, por volta das 13:00 saí sem destino por Portugal (na verdade, sempre faço isso. Não costumo planejar o local para onde estou indo. Prefiro descobrir na hora). Não sabia qual cidade visitar. Tinha Porto, Braga e Évora como opções na cabeça. Como dependia muito do ônibus, resolvi perguntar primeiro o horário que sairia de Lisboa para Évora. Fui informado que o “autocarro”, como eles chamam ônibus em Portugal, já iria sair naquele exato instante. Nem pensei duas vezes e entrei correndo. Nem sabia o que iria encontrar pela frente.


Diferentemente de Lisboa, as pessoas das cidades menores de Portugal parecem ser mais abertas para conversa. Quando sentei no assento número 25, vi que tinha um senhor português que iria fazer a mesma rota ao meu lado. Na verdade, ele mora em Évora. Pensei que seria uma viagem longa com muitas paragens (é assim que eles chamam “paradas”), mas, para minha surpresa, o senhor em questão me contou a história da cidade todinha antes da viagem terminar. Quando cheguei já parecia que eu conhecia Évora há séculos. Só faltou um detalhe: fiquei tão empolgado com a parte dos romanos que nem percebi quando ele disse que a cidade era cercada (completamente cercada) por uma muralha. Senti-me na Idade Média (“tempos antigos”, como eles chamam aqui).


A surpresa ficou por conta da descoberta de que eu estava dentro de uma muralha enorme. Na verdade, se tratava dos muros que cercavam a cidade. Achei incrível. Esse foi o lugar mais legal até agora.

Minha visita a Península Ibérica deve parar nesses dias, pois pretendo ir pra Londres, Dublin e Paris. Não sei se há tem ainda. Hoje tive uma aula de História. 



FOTO I: Largo Conde Vila Flor. Ruínas do templo romano (Séc.I). Évora é uma cidade histórica no coração do Alentejo, é herdeira de um rico e variado patrimônio cultural, construído e preservado ao longo do tempo. 



FOTO II: Ao fundo Aqueduto da Água da prata. Troço monumental (1535-36). A construção do Aqueduto deveu-se a D. João III, decorreu entre 1533-1537, sob a responsabilidade do arquiteto Francisco de Arruda.




FOTO III: Capela dos Ossos. A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, em Portugal. Está situada na Igreja de São Francisco. Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges que, dentro do espírito da altura (contra-reforma religiosa, de acordo com as normativas do Concílio de Trento), pretendeu transmitir a mensagem da transitoriedade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos"




FOTO IV: A Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora, ou simplesmente Sé de Évora, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito só ficou pronta em 1250. É um monumento marcado pela transição do estilo românico para o gótico, marcado por três majestosas naves. Nos séculos XV e XVI, a catedral recebeu grandes melhoramentos, datando dessa época o coro-alto, o púlpito, o baptistério e o arco da capela de Nossa Senhora da Piedade, também conhecida por Capela do Esporão, exemplar raro de arquitetura híbrida plateresca, datado de 1529. Do período barroco datam alguns retábulos de talha dourada e outros melhoramentos pontuais nas decorações sumptuárias. Ainda no século XVIII a catedral foi enriquecida com a edificação da nova capela-mor, patrocinada pelo Rei D.João V, onde a exuberância dos mármores foi sabiamente conjugada com a austeridade romano-gótica do templo.






FOTO V: A Igreja de São Francisco em Évora é uma igreja de arquitetura gótico-manuelina. Construída entre 1480 e 1510 pelos mestres de pedraria Martim Lourenço e Pero de Trilho e decorada pelos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o período de expansão marítima de Portugal.

Vejam o vídeo na cidade de Évora: link>>


Os textos das fotos foram retirados do Wikipédia e o texto da postagem não passou por revisão.