SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

[CONTO] Leve isso para o seu túmulo

Imagem meramente ilustrativa

Quem me conhece sabe do meu interesse por literatura, para ser mais específico, sou muito viciado em contos. Se alguém me perguntar quando esse interesse começou, respondo facilmente.

Tudo começou quando eu ainda estava na faculdade de Letras. Sou graduado em Letras com habilitação em Língua Inglesa e suas Respectivas Literaturas. Quando falo em Respectivas Literaturas, me refiro também à Literatura Americana, aquela literatura produzida nos Estados Unidos da América. Bem, em um determinado período, a universidade onde estudava entrou em greve, perdi um semestre por causa dela. Como sempre acreditei que tudo tem uma razão, não fiquei muito preocupado. Nesse momento, comecei a devorar muitos livros para poder manter meu ritmo de leitura mesmo sem estar sendo obrigado a tal coisa. Foi ai que “conheci” um autor que me chamou a atenção: Edgar Allan Poe.

Um dia, movido pela vontade de encontrar algo interessante, fui até um estabelecimento que vendia revistas e livros na minha cidade e comprei um livro de capa de luxo azul: Histórias Extraordinárias. Esse livro mudou minha vida completamente. Comecei a ler motivado pela curiosidade que o autor causou em mim. Depois de algum tempo, eu já estava escrevendo contos e ai não parei mais. Não me considero um autor bom ainda, mas tenho certeza que no futuro terei desenvolvido melhor essa técnica. Esse é o tipo de oficio que só se aprende mesmo com o tempo, não tem outro jeito. Hoje, olhando pelo retrovisor do tempo, eu digo: QUE GREVE ABENÇOADA AQUELA. Foi o período que mais aprendi durante a universidade.

Segue aqui um conto de minha autoria. Não o considero uma obra-prima, mas serve para despertar a curiosidade devido ao seu final inesperado. Esse foi publicado em uma revista do Rio de Janeiro em 2011 (Revista Litteris – ISSN 1983-7429. Número 7). Segue o inicio desse conto e o restante no link abaixo.



Leve isso para o seu túmulo

Bruno Coriolano de Almeida Costa

A Vida nos carrega do desconhecido ao desconhecido. Não temos certeza de nada. Não podemos considerar o que vivemos ou que sentimos como coisas absolutamente reais. Cada minuto está revestido de um apaixonante mistério. Eu não sei de onde vim, nem para onde vou. Mas tenho certeza de que não estou aqui por acaso. Sei que tenho uma ligação muito grande com esse país, com essa cidade e com minha nova família. Chamo-me Jenny Sutton, mas tenho certeza de que já tive outro nome e outra vida. Vivo na Irlanda, onde sei que já vivi há algum tempo. Sou alguém que procura respostas para as perguntas que me são feitas.

Isso tudo começou há alguns meses. Foi quando consegui superar o grave problema que chamamos de medo. Certa noite, comecei a sonhar com aquela mulher de pele clara, cabelo curto e estatura média. Ela se chamava Mary Cockell, vivia na Irlanda por volta de 1579, para ser mais exata, ela vivia em Dublin e era de família humilde. Era uma menina cheia de sonhos, mas sem muitas perspectivas.

Ela havia cometido vários erros no passado, mas todos os seres fazem a mesma coisa. Aquele que diz que nunca cometeu um erro está mentindo. Todos os seres humanos já fizeram coisas ruins, mas poucos percebem que as pessoas com quem agimos errado, tornam a cruzar nossos caminhos.

Veja o restante do conto

CONTO: LEVE ISSO PARA O SEU TÚMULO

http://revistaliter.dominiotemporario.com/doc/CONTO_REVISTA__BRUNO.pdf

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