Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal.Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer.Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.
Todos nós temos
aqueles prejulgamentos, pré-conceitos, expectativas, esperança e uma porção de
outras coisas que não seria o caso de serem citadas aqui.
Essa semana, ouvi uma
conversa (eu estava de passagem) de duas colegas de trabalho sobre a “ausência” nas redes sociais. Isso mesmo,
as pessoas estão tão (hiper)conectadas que, ao “sumirem”, fazem falta, mesmo
que seja quando só postam bobagem (não estou dizendo que é o caso).
O que realmente me
chamou a atenção foi a “justificativa” para tal “ausência”:
-- Mulher, só vejo o
povo postando que a vida está tudo bem e que todo mundo tá feliz; fotos de
viagens... Não sinto que tenha nada para postar, então me afastei um pouco. Dei
um tempo dessas coisas!
Pare um pouco para
pensar e você vai perceber o quanto somos todos parecidos nesse aspecto. Sim,
somos todos viciados em comentários do tipo “parabéns, você merece”, “que bom,
amigo(a)... mais do que merecido”, “eu sabia que iria dá certo”... (a lista é enorme).
O vício é tão grande que quando não recebemos (nem todos, claro) esses comentários,
sentimos o “mundo” nos dando menos importância. Pura bobagem!
Minha cabeça trabalha
à mil o tempo todo. Acho que até meus sonhos (enquanto durmo) são (mega)acelerados... Lembrei imediatamente
da cena de um filme que passei em sala de aula semanas atrás. (por sinal o
momento mais importante do filme na minha opinião está aqui embaixo):
Na cena do filme,
vemos Tom, um rapaz que imaginava
está levando a vida numa boa. Imaginava está em um relacionamento perfeito com Summer, mas descobre que existe uma
diferença enorme entre as suas expectativas (expectations)
e a realidade (reality). Tudo isso,
provavelmente, fruto da nossa mídia atual.
A dica que fica,
tirada de forma lúdica desse filme, é: O mundo real é muito diferente do que
nós fantasiamos. Nem tudo que vai parar na WEB é aquilo que sentimos. Ninguém resolve
problema de ninguém em uma rede social. Crie expectativas baseado em fatos. Não
dá para ser médico, sem cursar medicina, assim como não dá para ganhar na
loteria, sem jogar. É ilusão, mas antes de tudo é falta noção! Eu nunca postei
uma foto da minha mãe no momento em que eu nasci e nem por isso eu não deixei
de existir.
Comparo esse momento
na história da humanidade igual ao “mito da caverna” de
Platão. Enquanto uns estão passando todas as horas do dia em frente à uma tela
de computador, outros estão vivendo a vida real! O difícil é descobrir se somos "uns" ou "outros"!
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