SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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domingo, 24 de março de 2013

A pergunta que fica mesmo é: Será que ser sincero vale à pena?





Será que ser sincero e ter opiniões são coisas boas? Acho que muitos de nós não estamos preparados para ouvir opiniões divergentes. Os mais sinceros e mais “conhecedores” são sempre vistos como os grandes vilões, pedantes em todas as situações, enquanto os hipócritas são sempre os mais bonzinhos. Será que por isso somos o país dos políticos mentirosos? Acho que não. Povo que gosta de mentira, só tem o político que merece. (Quero deixar claro que não generalizo “político mentiroso” aqui).

O que muitos querem mesmo é ouvir elogios e receber curtidas (efeito Facebook). Um grande exemplo disso seria o personagem fictício Sheldon Cooper, do The Big Bang Theory, que é tido como o chato por ser mais intelectual do que os outros e está sempre por dentro de todo tipo de assunto, menos relacionamentos interpessoais. Claro que nesse caso, o personagem foi criado para ser exagerado mesmo.

Lembro aqui que o ato de falar não implica apenas em verdade, pois o intelecto humano descobriu que a mentira é uma ótima forma de coexistir com inimigos e deles tirar proveito. O homem acaba por ficar escravo de suas próprias palavras, ainda que mentirosas.

Para algumas pessoas, a verdade é uma ofensa fatal, maior de todos os pecados, enquanto que a mentira é, muitas vezes, um elogio.  

Oscar Wilde certa vez disse, “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal”. Assim, acredito que o caminho intelectualmente mais assertivo é falar pouco, ainda que você seja o maior expert no assunto; praticar a política corporativa do bom vizinho, que não serve para nada, apenas para assinar abaixo assinado para fazer números.

Mas se é para ser sincero, podemos ser de várias formas. Podemos dizer que uma pessoa não entende de um determinado assunto sem ser arrogante, podemos dizer que alguém está mal vestida, sem sermos grosseiros... O problema é como o outro vai entender isso, uma vez que muitos só querem ouvir um, “você está certo”...


A pergunta que fica mesmo é: Será que ser sincero vale à pena


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