SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Crônica: Os ingleses são pontuais mesmo ou isso é uma fama que não condiz com a realidade?

Imagem da internet (Parlamento Britânico). 

Lendo uma matéria do blog do Marcelo Duarte, Guia do curioso [link], lembrei-me de uma cena que vai ficar guardada na minha memoria para sempre: eu atrasei um voo em Londres. Se quiserem eu digo mais o dia e local. Isso mesmo; foi bem recente. Era noite do dia 24 de janeiro desse ano quando eu já estava pronto para entrar na ultima aeronave daquele dia, e um comissário de bordo viu meu bilhete e disse que eu não poderia embarcar porque meu ticket deveria ter sido trocando no check-in. “Check-in? Nem fiz isso quando cheguei ao aeroporto Gatwick”.

Bem, para resumir tudo: eu cheguei ao aeroporto por volta das 5 horas da tarde e meu voo estava marcado para 9h21m (no momento só lembro mais ou menos desse horário), e ninguém me avisou que eu teria que trocar de bilhete por não fazer parte da Comunidade Europeia (por não ser cidadão europeu; entenderam?). O pior de tudo é que o problema não foi de comunicação (falo inglês e não tenho problemas com o sotaque britânico, apesar de ter tido formação em inglês mais puxado para o americano). Foi falta de informações mais claras, eu acho, dos trabalhadores do aeroporto mesmo, ou pelo menos, foi isso que um dos funcionários falou depois.

Percebendo que minha batalha era contra o tempo, mobilizei um aeroporto todo, pois já não teria voo naquele dia para nenhum local na Europa e eu teria outro voo (ah, Meu Deus!!) às 4 horas da manhã do dia seguinte para Frankfurt, Alemanha. Bem, não sei nem o nome da senhorinha, mas mesmo de salto alto (high Heels) ela saiu correndo comigo para podermos (re)fazer todo o procedimento correto de check-in e troca de bilhete. Lembro-me dela com um telefone na mão pedindo para segurarem o voo por mais alguns minutos e explicando, mesmo que às pressas, o que estava ocorrendo. Bem, no final deu certo, mas poderia ter sido bem menos estressante. Entrei no avião quando as portas já estavam sendo fechadas. Só agradeço pelo acontecido por ter história para contar, mas outra dessas não sei se aguento. (Risos)

Se os ingleses são pontuais ou não, não quero nem saber, só sei que atrasaram um avião por minha causa. Termino essa postagem com o mesmo comentário que deixei no blog do Marcelo: “Eu já atrasei um voo em Londres. Se são pontuais ao não, esse atraso salvou minha vida, caso contrário, eu teria perdido outro voo saindo de Dublin às 4 da manhã do dia seguinte. Detalhe, esse voo que estou falando era o ultimo do dia no Gatwick. Oh, sorte tive naquele dia, isso sim!”. 


Se fosse escolher alguma trilha sonora para o episódio, eu diria, em francês ruim, Non... rien de rien... Non... je NE regrette rien. Ni Le bien qu'on ma fait, Ni Le mal - tout ça m'est bien égal!”.



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