SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sábado, 26 de maio de 2012

CRÔNICAS IRLANDESAS #1: UM PAÍS QUE ENCANTA LOGO DE CARA!


AUTOR DO TEXTO: Bruno Coriolano.
TEMPO ESTIMADO PARA A LEITURA: 7 minutos. 

TEMPO TOTAL DO VÍDEO: 9m e 22s







Recentemente resolvi colocar a mochila nas costas e me mandar para Europa com a intensão de aprender um pouco mais sobre o Velho Mundo, para ser mais preciso; sobre os países que falam o inglês como língua estrangeira ou como língua franca. Todos dizem que naquele continente as pessoas são conhecidas por estudarem diversos idiomas ao mesmo tempo. Algo facilmente explicado devido, entre outras coisas, ao fato da acessibilidade e mobilidade para praticar e vivenciar o idioma estudado.


Imagem: Bruno Coriolano_Dublin_Ireland.


Entre os países que visitei, está a Irlanda. Todos sabem algo sobre a Ilha Esmeralda, como é conhecida por muitos. São coisas como a banda U2, a cerveja preta, Guinness, referências à cor verde (Saint Patrick’s day), Pubs, escritores Oscar Wilde e James Joyce entre outras coisas. Seja lá o que for, sabemos algo sobre a Irlanda.


Para quem já teve contato com outras culturas não é difícil perceber que a receptividade do povo irlandês é bem diferente; eles são atenciosos, prestativos e pacientes. Para entrar no país, as regras são as mesmas da Comunidade Europeia: Um turista pode ficar até 90 dias no país sem a necessidade de obtenção de visto. Uma coisa boa para os estudantes estrangeiros e que eles podem trabalhar até 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias para ajudar nos custos.




Ao chegar ao aeroporto, você já se depara com algo que chama a atenção de qualquer estudante de Línguas: todas as sinalizações estão escritas em inglês, língua oficial, e em Gaélico Irlandês, também conhecido como “Irish”, segunda língua oficial do país. Embora pouco, ou quase, não falada, essa segunda língua está presente na cultura irlandesa. O turista não escutará os nativos se comunicando nesse idioma, pois a língua inglesa é usada por (quase) toda a população. Segundo informações obtidas com um taxista, com quem aproveitei para perguntar tudo que tive direito, o Gaélico (Irish) é tido como algo que mantem as raízes e o orgulho daquele povo. Embora seja ensinado nas escolas, quase ninguém fala mais o idioma.


É bastante comum encontrar poloneses vivendo principalmente em Dublin, capital da República da Irlanda (lembro aqui que existem duas “Irlandas”). Dos imigrantes, esse povo é maioria, seguido dos brasileiros, que são muitos espalhados pela capital, estejam eles trabalhando, estudando ou à turismo.




Na Irlanda é possível comer quase igual ao Brasil, pois é fácil de encontrar produtos de várias partes do mundo em supermercados irlandeses. Por falar neles, a maioria oferece produtos com suas próprias marcas, o que deixa o custo mais barato. O prato mais tradicional do país é o guisado irlandês (Irish Stew); trata-se de um guisado muito conhecido por lá que leva batata, carne de carneiro e outros ingredientes à época. Outra refeição muito famosa; acredito ser a mais conhecida também, é o café de manhã (Irish Breakfast), servido com torradas, carne de porco, ovos, feijão doce, bacon, salsichas e alguns ingredientes que podem variar de acordo com a região.  Pode parecer estranho ao primeiro contato, mas vale à pena experimentar.


Lembro aqui que na Irlanda dirige-se usando a mão inglesa, ou seja, do lado inverso ao nosso. Sabendo que isso pode causar alguma confusão para turistas desacostumados, as ruas são bem sinalizadas com dizeres tipo “olha para o lado direto” sempre que for atravessar. Como o espaço é curto, em próximo artigo falaremos de temas como religião, celebrações, misticíssimos e algumas curiosidades sobre aquele país. Até a próxima.


Deixo aqui a dica desse vídeo muito bem feito sobre Dublin:



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Texto publicado no caderno DOMINGO do Jornal de Fato. Dia 27 de Maio de 12.

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