SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

A OBJETIFICAÇÃO DA MULHER (objectification of women).





Não tenho nenhuma autoridade no assunto, mas vejo que nossa sociedade não respeita mais a mulher e nem a própria mulher se dá ao respeito. É um festival de exposição desnecessária dos próprios corpos na tentativa de mostrar a única “coisa que têm de bom”. Um atributo temporal. Visualmente é uma maravilha, mas depois reclamam quando um cara não quer nada sério.

Isso tem nome e o site Wikipédia define bem:


Misoginia, ou seja, “o ódio ou desprezo ao sexo feminino (mulheres ou meninas). A palavra vem do grego misos σος, "ódio") e gyné (γυνή, "mulher"). É paralelo à misandria, o ódio para com o sexo masculino. Misoginia é o antônimo de filoginia, que é o apreço, admiração ou amor pelas mulheres. A misoginia é por vezes confundida com o machismo e com o androcentrismo, mas enquanto que a primeira se baseia no ódio ou desprezo, o segundo fundamenta-se numa crença na inferioridade da mulher e o último com a desconsideração das experiências femininas perante o ponto de vista masculino”.


Ainda no mesmo site, podemos encontrar a definição dada por Michael Flood:


"Embora mais comum em homens, a misoginia também existe e é praticada por mulheres contra outras mulheres ou mesmo elas próprias. A misoginia funciona como uma ideologia ou sistema de crença que tem acompanhado o patriarcado ou sociedades dominadas pelo homem por milhares de anos e continua colocando mulheres em posições subordinadas com acesso limitado ao poder e tomada de decisões. [...] Aristóteles sustentou que mulheres existem como deformidades naturais e homens imperfeitos [...] Desde então, as mulheres em culturas Ocidentais tem internalizado seu papel como bodes expiatórios da sociedade, influenciadas no século 21 pela objetificação das mesmas pela mídia com seu autodesprezo culturalmente sancionado e fixações em cirurgia plástica, anorexia e bulimia.”






Reparem que nas imagens o que está sendo vendido é a camisa. No homem a postura é quase neutra, mas nas mulheres o corpo é explorado. Clique nas imagens para ver mais detalhes. 



As fotos dos próprios anúncios publicitários já dizem tudo: mulheres são exploradas constantemente, ao ponto de venderem a própria prima nocte, ou seja, primeira noite em programas de TV.

Não é incomum observar os acontecimentos no mundo da música dessa semana que se passou e ainda ouvir o maior alvoroço por causa de uma cantora que apareceu parecendo um bicho, mas praticamente despista por completo. Pois é, parou um pouquinho de fazer sucesso, vai lá mostra um pouquinho do corpo e reaparece.

Aonde vamos parar? Não sei. Não é problema meu mesmo. Quem se importa com isso é apenas rotulado de chato. Como diria Zygmunt Bauman, vivemos em tempos onde a sociedade e nossas relações são líquidas.


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