SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sábado, 4 de maio de 2013

Expectativas X realidade.




Todos nós temos aqueles prejulgamentos, pré-conceitos, expectativas, esperança e uma porção de outras coisas que não seria o caso de serem citadas aqui.

Essa semana, ouvi uma conversa (eu estava de passagem) de duas colegas de trabalho sobre a “ausência” nas redes sociais. Isso mesmo, as pessoas estão tão (hiper)conectadas que, ao “sumirem”, fazem falta, mesmo que seja quando só postam bobagem (não estou dizendo que é o caso).

O que realmente me chamou a atenção foi a “justificativa” para tal “ausência”:

-- Mulher, só vejo o povo postando que a vida está tudo bem e que todo mundo tá feliz; fotos de viagens... Não sinto que tenha nada para postar, então me afastei um pouco. Dei um tempo dessas coisas!

Pare um pouco para pensar e você vai perceber o quanto somos todos parecidos nesse aspecto. Sim, somos todos viciados em comentários do tipo “parabéns, você merece”, “que bom, amigo(a)... mais do que merecido”, “eu sabia que iria dá certo”... (a lista é enorme). O vício é tão grande que quando não recebemos (nem todos, claro) esses comentários, sentimos o “mundo” nos dando menos importância. Pura bobagem!

Minha cabeça trabalha à mil o tempo todo. Acho que até meus sonhos (enquanto durmo) são (mega)acelerados... Lembrei imediatamente da cena de um filme que passei em sala de aula semanas atrás. (por sinal o momento mais importante do filme na minha opinião está aqui embaixo):





Na cena do filme, vemos Tom, um rapaz que imaginava está levando a vida numa boa. Imaginava está em um relacionamento perfeito com Summer, mas descobre que existe uma diferença enorme entre as suas expectativas (expectations) e a realidade (reality). Tudo isso, provavelmente, fruto da nossa mídia atual.


A dica que fica, tirada de forma lúdica desse filme, é: O mundo real é muito diferente do que nós fantasiamos. Nem tudo que vai parar na WEB é aquilo que sentimos. Ninguém resolve problema de ninguém em uma rede social. Crie expectativas baseado em fatos. Não dá para ser médico, sem cursar medicina, assim como não dá para ganhar na loteria, sem jogar. É ilusão, mas antes de tudo é falta noção! Eu nunca postei uma foto da minha mãe no momento em que eu nasci e nem por isso eu não deixei de existir.

Comparo esse momento na história da humanidade igual ao “mito da caverna” de Platão. Enquanto uns estão passando todas as horas do dia em frente à uma tela de computador, outros estão vivendo a vida real! O difícil é descobrir se somos "uns" ou "outros"!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O lado ruim de ser bom. Entenda quais as situações em que ser um profissional eficiente pode atrapalhar.



 
Ao perceber que um colega é melhor, os outros começam a deixá-lo de lado. Isso acontece com movimentos simples, como não convidar para um almoço, e com alguns mais complicados, como não passar informações importantes para o andamento das atividades do grupo.
 
São Paulo - Ser um bom profissional, isto é, ágil, eficiente, que sabe entender quais as necessidades da empresa e que entrega bons resultados, não significa sucesso garantido.

Em algumas circunstâncias, ser bom pode significar uma barreira para o crescimento. "Na maioria delas, a insegurança é o problema", diz o consultor Mauricio Goldstein, de São Paulo, autor do livro Jogos Políticos nas Empresas (Ed. Campus/Elsevier, 212 páginas). Conheça alguns fatores ligados à insegurança que agem contra o sucesso profissional.

Ninguém ocupará essa cadeira
O chefe, ao perceber que dentro de sua equipe existe um profissional muito eficiente e com fortes chances de ocupar o lugar dele, deixa o subordinado na geladeira.
Sem o apoio e o reconhecimento do chefe, a confiança do profissional fica prejudicada. "Somos treinados para sermos o melhor", afirma Marcus Soares, professor de gestão de pessoas do Insper, de São Paulo. O profissional pode escolher mudar de área ou de empresa. Já o líder corre o risco de ficar estagnado. "Sem um bom sucessor, não há como crescer", diz Marcus.

Isolamento
A concorrência no mundo corporativo é normal e legítima. Sem ela, permaneceríamos no mesmo lugar. Por isso os profissionais lutam para que os chefes vejam o seu brilho. 

Ao perceber que um colega é melhor, os outros começam a deixá-lo de lado. Isso acontece com movimentos simples, como não convidar para um almoço, e com alguns mais complicados, como não passar informações importantes para o andamento das atividades do grupo.
A melhor fórmula para o profissional eficiente sair dessa dinâmica é, no fim de um projeto, dar os créditos a todos os participantes. "As pessoas se sentirão prestigiadas", diz Marcus, do Insper. É a velha lei da reciprocidade: uma mão lava a outra. 

Insubstituível

Você é um ótimo profissional, entrega tudo no prazo, ajuda com novas ideias, agrega para a equipe e tem um ótimo relacionamento com todos. "Nenhum chefe quer perder um bom profissional", diz Lucas Peschke, diretor da Hays, de São Paulo. O problema é que a empresa não consegue atender o desejo de crescimento de todos os funcionários e no tempo que eles desejam.

Alguns chefes, para não deixar o bom profissional ir embora, optam por não fazer comentários construtivos e avaliações positivas. A solução é fazer contatos com outros líderes da empresa e deixá-los a par de suas realizações. Assim, outros chefes saberão de seu desempenho. 

Só mais um pouquinho

Quando o profissional é ágil e eficiente, os líderes acabam canalizando para ele a maior parte das tarefas, pois sabem que ele entregará o resultado no nível desejado.
"O profissional aguenta a pressão, não reclama e traz resultados", diz Marcus Soares, do Insper. Com a sobrecarga de trabalho, ao longo do tempo o profissional pode se sentir injustiçado e querer ter um reconhecimento diferente.
"Tem muito profissional que não sabe dizer ‘não’, e isso é um problema para a carreira", diz o consultor Mauricio Goldstein. A saída é clara: aprender a negociar e a dizer "não" para interromper a dinâmica. 

Os outros são ruins

O profissional é eficiente, entrega resultados mas, ao se comparar com os pares, bate a arrogância. "A maioria dos profissionais acredita que é boa o suficiente para receber um aumento", diz o coach Homero Reis, do Rio de Janeiro. Até aí, tudo bem.
 problema é achar todos ao redor incompetentes. "Ao se colocar em posição superior, o profissional se marginaliza", diz Mauricio Goldstein. A saída é óbvia: manter a humildade e, se for o caso, reatar as ligações com os colegas.

Você já está preparado

Alguns chefes consideram um profissional tão bom que se esquecem de investir no desenvolvimento dele. "Para a empresa, todo investimento tem que ter um retorno", diz Lucas Peschke, diretor da Hays.
O bom profissional precisa mostrar suas necessidades e como o investimento nele retornará para a empresa. "É a própria pessoa que tem de argumentar por que ela merece o investimento", diz Lucas.

Degraus ocupados

Não importa se você é um ótimo profissional. Se não existirem espaços para crescer, você continuará no mesmo lugar. Depois de um tempo, sentirá que está estagnado.
"Nesse momento é hora de avaliar se vale a pena ou não ficar na empresa", diz o coach Homero Reis, do Rio de Janeiro. Uma opção é fazer uma movimentação horizontal e ir para outro setor, enquanto aguarda surgir a vaga desejada. 

Será que você é bom mesmo?

Saiba se você é eficiente ou só acha que é
Carga de trabalho: Ao comparar seu trabalho com pares e colegas que têm a mesma função em outras empresas, você está no mesmo nível? 
O que é esperado: A expressão "alinhar as expectativas" é uma forma de saber se você é bom. "Você é considerado bom profissional quando atinge a expectativa do chefe e da organização", diz o consultor Mauricio Goldstein. Não basta medir as competências técnicas. Avalie também a capacidade de se relacionar. Sem ela, você se tornará apenas uma boa ferramenta. Mas apenas isso.