SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

- [Portal da Língua Inglesa] -

Facebook Badge

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Entenda o que é Eurozona, Euro e crise na Europa.


IMAGEM: europanabahia.com.br


Há dez anos, em 1º de janeiro de 2002, entrou oficialmente em circulação o euro, a moeda única corrente em países que compõem a União Europeia (UE). O lastro monetário simbolizava a integração do continente que, no século 20, enfrentou duas guerras mundiais e uma divisão ideológica que quase provocou uma terceira.


A Eurozona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da UE: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. A moeda é usada diariamente por 332 milhões de europeus. O euro também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano.



A moeda que passou a ser usada pelos europeus, há uma década já era corrente entre os mercados financeiros desde 1999. Nesse ano, os governos aboliram moedas locais nas transações comerciais entre países. O objetivo era unir mais as nações e gerar mais desenvolvimento econômico.






Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débito que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazerem reformas impopulares que já derrubaram nove líderes político nos últimos três anos. Em países como Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda, a dívida pública e o déficit no orçamento ultrapassam em muito os limites estabelecidos para a Eurozona.

Para ver a fonte dessa matéria, clique (AQUI).


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ÀS VEZES É SÓ LOUCURA MESMO, MAS QUEM DISSE QUE SER NORMAL É NORMAL?





Não tenho de que reclamar: tenho uma ótima vida, não tenho problemas financeiros, estou amorosamente realizado, tenho um emprego que supre minhas necessidades e estou bem de saúde. Mas nem sempre estamos satisfeitos com a vida que estamos levando.

Motivado por diversas coisas, estamos sempre querendo mais, tudo bem que, às vezes, queremos aquilo que não temos. Não diria que existe vida perfeita, já foi dito que “vida boa é a dos outros”. Existe esse eterno querer por aquilo que nem sabemos se existe: As mulheres querem um príncipe encantado, os homens; um carro do ano. Claro que não é tão simples assim; existem os diferentes. Bob Marley já dizia isso. Não estou aqui querendo dizer que sou diferente, mas que temos que tentar algo diferente.

Não aguentava mais ficar sempre entrincheirado atrás de meus lençóis. Sempre as mesmas coisas: O mesmo amanhecer, a mesma rotina, as mesmas reclamações. Foi nesse momento que percebi que deveria fazer alguma coisa para mudar essa realidade. Queria fazer o que nunca havia tentado antes. Fiz. Peguei as econômicas e fui ganhar o mundo. Descobri aquilo que os livros não podem me ensinar. Vi que nem tudo que é dito por outrem é tão fácil de entender quanto o “experimentar”; ver com os próprios olhos.

O que tenho a dizer dessa nova experiência é que tenho nova perspectiva, pois aprender não quer dizer sentar seu traseiro em uma universidade e ficar apenas retransmitindo o conhecimento dos antigos. Tem gente tão maquinal que nem consegue respeitar as simples relações envolvidas entre os seres humanos. Conheci em minha vida gente que nem sabe o que é ser um humano. Mas isso fica de lado. Foi por isso que fui aprender com o mundo, e volto a dizer o que minha infância difícil me ensinou: Não existe melhor professor do que o tempo e nem melhor escola do que a vida.

Fiz o que Robert Frost me ensinou eu fui para os bosques para aprender (parafraseando e já pedindo desculpas ao autor). O que eu aprendi com isso tudo? Viva a vida de forma que, quando você olhar pelo retrovisor do tempo, não se arrependa de não ter feito aquilo que seu eu interior queria.

Como disse, não tenho nada a reclamar... Mas me pergunto e espero que o leitor faça a mesma coisa: O QUE TE FAZ LEVANTAR DA CAMA TODA MANHÃ? Hoje eu sei. O que me faz feliz é viver a vida. O normal me assusta.  

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MARAVILHAS DO RIO GRANDE DO NORTE: MARTINS.





As maravilhas do mundo estão bem próximas. Não é preciso ir muito longe para visitar lugares interessantes e aprender um pouco sobre a história do povo local e da região.

FOTO DA INTERNET: Casa de Pedra em Martins-RN. 



Nessa postagem apresentamos a cidade de Martins no Rio Grande do Norte. Martins é aquela cidadezinha típica do interior onde todos se conhecem. A mesma, com muito orgulho, preserva sua história por meio de museus, lugares interessantes e memoriais.


Para todos que desejam passar um bom final de semana, eu recomendo Martins no Rio Grande do Norte.


INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE:
·       

Lugares para comer:

Para quem quer comer uma pizza excelente, recomendo a PIZZARIA FAMÍLIA. O atendimento é muito bom e a comida muito saborosa. Não posso deixar de mencionar a simpatia e atenção dos funcionários.
Telefones: (84) 3391 – 2251 (fixo). (84) 8707 – 7428 (telefone móvel).
·         

Guias turísticos:


Marquinhos de Gilvan
(Guia Regional credenciado pela EMBRATUR)
Rua Presidente Getúlio Vargas, 228
Martins-RN
Fone: (84) 3391-2184
Cel: 88033062
Ou
Rua Pacífico de Medeiros, 1134
Bairro Barro Vermelho
Natal-RN
Fone: (84) 3201-5011 / (84) 3201-5313
Cel: 88033062
E-mail: marquinhosguia@bol.com.br


Darildo
Rua Desemb. Sinval Moreira Dias - Centro
Fone: 99680254
E-mail: darildoguia@hotmail.com

Alex
Rua Francisco Martins Roriz, 43 - Centro
Fone: (84) 3391-2635
Celular: 99062833
E-mail: alex_guiatur@hotmail.com
·         


Sites com informações sobre Martins:

Martins:

Júnior Marcelino. 

Praticamente tudo sobre a cidade e o povo de Martins. Site completo mantido pelo Júnior Marcelino, um senhor muito simpático e de uma sabedoria incrível.


Memorial Manoel Lino de Paiva: (VÍDEOS)


Memorial Manoel Lino de Paiva. 

Localizado no Sítio Serra Nova em Martins/RN, O Memorial Manoel Lino de Paiva preserva a casa onde viveu o Herói Combatente que perdeu sua vida defendendo a sua pátria na Segunda Guerra Mundial. 


Não vou dá mais detalhes, pois estragaria a emoção de conhecer o local por si próprio. Vejam agora os dois vídeos que essa pequena estadia em Martins rederam: 

MARTINS:


MAMORIAL MANOEL LINO DE PAIVA:


LUGARES PARA CONHECER: LIVERPOOL.



Quando se ouve falar da cidade britânica de Liverpool, a primeira imagem que passa pela cabeça de qualquer pessoa é a dos Beatles fazendo sucesso nos anos 1960. O futebol local também é conhecido no mundo inteiro e o clássico Liverpool FC versus Everton FC é um dos mais disputados de toda a Europa. Liverpool está localizada no condado de Merseyside, no noroeste da Inglaterra, a 290 km de Londres, a capital do país. A cidade também é famosa por ser uma das principais zonas industriais inglesas e a zona portuária, pela importância do valor histórico, já foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. As docas são de extrema importância para a história deste lugar.

Cavern Club. 

A principal atração turística de Liverpool está na famosa Matthew Street. Trata-se do Cavern Club, o bar onde John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e o então baterista Pete Best – substituído posteriormente por Ringo Starr – começaram a carreira artística. Foi nesse local que a banda foi apresentada a Brian Epstein, que se tornou depois o empresário dos Beatles. Existe outro bar semelhante na mesma rua, famoso pela estátua de John Lennon no lado de fora: o Cavern Pub. Já dá para perceber que quem passa pela Matthew Street volta automaticamente para o início dos anos 1960. Vale a pena conhecer esses bares, facilmente reconhecíveis graças à fachada de tijolinhos. Como muita gente já deve saber, a Inglaterra é a terra dos Pubs. Não deixe de visitar também o Grapes Pub, localizado próximo ao reduto dos Beatles e um dos melhores bares da cidade para curtir um happy hour.


Estátua de Lennon no Cavern Pub em Liverpool. 


Liverpool é uma cidade movida pela guitarra e, portanto, uma dica valiosa para qualquer visitante é conhecer a loja Microzine, na Bold Street. Neste local, é possível encontrar vários artefatos relacionados aos Beatles, como camisetas estampadas com capas de discos e reproduções de relíquias usadas pelos quatro rapazes. Ainda na mesma rua, você encontrará a Hairy Records, uma loja de discos muito antigos e raros. Os mais fanáticos pelos Beatles certamente adorarão conhecer uma das melhores coleções de vinil do noroeste da Inglaterra, que inclui discos raríssimos de George e Ringo em carreira solo. A média de preços gira em torno de cinco libras.


The Liver Building. 

Strawberry Fields em Liverpool. 


O principal símbolo arquitetônico da cidade é o Liver Building, localizado na região portuária, também conhecida como Albert Docks. Outros prédios históricos que sobreviveram aos bombardeios da Segunda Guerra Mundial também são cartões postais, como a imponente prefeitura. Esta zona de Liverpool não fica muito longe da Matthew Street e adjacências. Dá para percorrer todos esses lugares a pé num único dia.







Para saber quase tudo sobre Beatles: http://www.musictrekker.com/oldies/beatles/beatles.html

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Unas Pocas Palabras: O Palácio Real de Madrid

Ao chegar a Madrid, não tinha muita noção do que iria encontrar. Na verdade, quando pensei em iniciar esse tour pelo Velho Continente, inclui Espanha no meu roteiro, mas se tivesse que descartar algum país por algum motivo, esse seria a Espanha.

Que sorte que não foi preciso e que não fiz isso, pois foi nesse país onde tive meu maior aprendizado. Além do contato com o povo espanhol, a cultura de forma geral, me deixou impressionado. Achei que, devido à proximidade, Portugal e Espanha os dois fossem bem parecidos. Engano meu, pois os espanhóis são bem mais brincalhões e receptivos do que os portugueses.

Na imagem, podemos ver o Palácio Real de Madrid. Segue um pouco da história do palácio feita por meio de uma adaptação do Wikipédia.


Ao fundo Palácio Real de Madrid. 

O Palácio Real de Madrid, também denominado de Palácio de Oriente e, durante a Segunda República Espanhola, de Palácio Nacional, é a residência oficial do Rei de Espanha, situado em Madrid, a capital espanhola. É maior palácio real na Europa.

Foi construído no mesmo local onde se encontrava outro palácio, denominado de Real Alcázar de Madrid, destruído por um incêndio no ano de 1734.

O Palácio Real de Madrid continua a ser, oficialmente, a residência do Rei de Espanha, apesar de, na atualidade, o Rei o utilizar somente para ocasiões de gala, almoços, recepções oficiais, entregas de prémios e audiências, já que a Família Real optou por viver num palácio mais modesto, o Palácio da Zarzuela. Os reis consideram que na sua residência do Monte de El Pardo podem preservar a sua intimidade mais facilmente que num palácio com as dimensões do Palácio Real de Madrid.


O QUE A INTERNET ESTÁ FAZENDO COM NOSSO CÉREBRO?



Já venho notando que minha leitura diminuiu. Sim, estou lendo bem menos do que costumava fazer alguns anos atrás. Se me perguntarem “qual foi o último livro que você leu?”, não sei se serei capaz de lembrar. Isso mesmo, com exceção de alguns livros técnicos, não me lembro da ultima vez que li por prazer e não pressionado por alguma necessidade de escrever um artigo, corrigir algo ou encaminhar algum documento que me chegou de ultima hora.

O que venho mostrar nesse texto, diga-se de passagem, bem escrito, é que nós estamos lendo cada vez menos e pior. Menos porque não estamos mais nem chegando à segunda página dos textos porque são tantas informações que nem nos desafiamos e descobrir o final de cada mensagem nele contida. Pior porque a qualidade, até mesmo de grandes jornais, caiu muito. Leiam esse texto e descubram, ou melhor, entendam do que estou falando.*


*nota de Bruno Coriolano.


Escrito por Rodolfo Araújo
Crédito: Victor Affaro

THE SHALLOWS: WHAT THE INTERNET IS DOING TO OUR BRAINS? 


Desde seu provocativo ensaio Is Google Making Us Stupid?, Nicholas Carr vem discutindo a forma como a Internet e sua ubiquidade vêm transformando não só a maneira como vemos o mundo, mas também nossos relacionamentos e, em última instância, nossos cérebros.


Em The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains (W. W. Norton & Co., 2010), Carr contextualiza o assunto através das várias revoluções ocorridas desde que começamos a viver em comunidade - como os mapas e o relógio - concentrando-se, ainda, nas mudanças relacionadas com o armazenamento e a transmissão do conhecimento.

Antes da escrita, conta o autor, todo o conhecimento acumulado por uma geração era transmitido à seguinte de forma oral. A quantidade de informação limitava-se, portanto, à memória das pessoas, ajudada por rimas e canções, mas atrapalhada por versões e interpretações.

Como ainda representava a derivação de uma tradição oral, a leitura era feita em voz alta. Parte disso era para tentar decifrar o que o emaranhado de letras significava, já que não havia espaços entre as palavras, tampouco regras gramaticais ou de sintaxe definidas.

Somente quando a escrita passou a ser padronizada e os espaços foram introduzidos, o leitor pôde dedicar-se mais ao próprio significado do texto do que ao ato de entendê-lo. A leitura passava a ser, neste momento, um exercício de introspecção e reflexão, criando uma ética toda própria, abrindo caminho e disponibilizando as ferramentas para as revoluções culturais seguintes.

As inovações posteriores trataram de difundir e popularizar a escrita e a leitura. Tanto a prensa de tipos móveis quanto o barateamento do papel impulsionaram o mercado editorial, multiplicando o volume dos impressos. Quantidade e qualidade estabeleceram indústrias seculares e resistiram à chegada do gramofone, do cinema, do rádio e da televisão.

Mas de acordo com Nicholas Carr, no entanto, o livro está prestes a sucumbir à Internet. Ainda que esta afirmação pareça lugar-comum a cada lançamento de e-reader, os motivos são diferentes e preocupantes. Para ele, a dinâmica da Rede vem alterando os mais básicos processos cognitivos envolvidos na leitura, inclusive em nível biomolecular.

* * * * * * * * * *

Antes de prosseguir, Carr precisou destruir um dos mais arraigados - e errados - mitos sobre o cérebro humano: a falácia de que ele se define inteiramente nos primeiros anos de vida. A maior parte da nossa estrutura neuronal constitui-se nesta fase, de fato, mas estudos recentes sugerem que novas conexões podem ser formadas, desde que haja estímulos para isto - do mesmo modo que estruturas ociosas também são desfeitas.
Pacientes que tiveram áreas do cérebro comprometidas por traumas ou tumores conseguiram que outras regiões saudáveis assumissem suas atividades, reforçando a tese da neuroplasticidade. Mas assim como esta flexibilidade ameniza, em certo grau, o determinismo genético, as habilidades abandonadas desde cedo podem ser irremediavelmente perdidas, conforme suas estruturas são redirecionadas.

Ainda que a desatenção seja o estado natural do nosso cérebro, nos últimos quinhentos anos conseguimos nos reeducar para realizar atividades intelectuais mais complexas. Tais alterações não ocorrem no âmbito genético, mas através da educação e convivência, moldando o cérebro de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo, cada contexto.

As últimas décadas, porém, parecem ter iniciado a reversão deste processo. Quando uma página de Internet nos bombardeia com banners, pop-ups, cores, sons, vídeos e outras distrações - além dos onipresentes emails, mensagens instantâneas, SMS, BlackBerries e iPhones - está minando nossa capacidade de concentração. Ler um texto com hyperlinks implica perguntar-se constantemente se devemos clicar ou não - e o mesmo vale para banners, pop-ups e que tais. Percorrer a tela com um mouse demanda uma atividade motora mais complexa do que virar páginas.

Navegar na Internet requer, portanto, uma série de atividades cognitivas que concorrem com a interpretação e processamento daquilo que se lê. Isto consome, por conseguinte, boa parte da nossa memória de trabalho, dificultando sua posterior transformação em memória de longo-prazo.

A acelerada dinâmica da Internet promove, paulatinamente, o estilhaçamento da nossa atenção, comprometendo-a não apenas enquanto estamos online. A outrora agradável leitura de um livro tornou-se, para muitos, um impossível exercício de concentração. Quando perde-se o foco, vai-se também a capacidade de raciocinar de forma coerente e criativa. A festejada plasticidade neuronal representa, então, uma via de duas mãos, pois os maus hábitos podem ser incorporados tão facilmente quanto os bons.

* * * * * * * * * *

Em seu clássico Understanding Media: The Extensions of Man, Marshall McLuhan já alertava que este tipo de problema poderia acontecer, na medida em que o foco da mensagem migra para o meio em que ela transita. Nos idos de 1964 McLuhan escreveu que nossas ações e pensamentos sofrem mais influência do meio de comunicação do que do próprio conteúdo, no longo prazo. Para ele, "[Os] efeitos da tecnologia não ocorrem no nível das opiniões e conceitos, mas na alteração de padrões de percepção, de forma contumaz e sem resistência".

Esta nova relação com o texto escrito parece não chamar a atenção porque as mudanças foram sutis e graduais. Além disso, procuramos prestar atenção apenas no que lemos - e não na forma como lemos. Mas as publicações de hoje têm mais fotos e menos textos.

Claro que a evolução da tecnologia traz também enormes benefícios, prossegue Carr, como mais acesso a um número maior de obras. Outra vantagem é que com a possibilidade de constantemente revisar e editar sua obra, o autor não tem mais a pressão de escrever um texto perfeito logo na primeira tentativa.

Nada disso vale, contudo, se ninguém quiser ler. Se ninguém tiver paciência para chegar até o final de um texto que precise de mais de dois Page Downs. Ou se o autor - que também é leitor - não conseguir sair da superficialidade em que todos parecem estar se afogando.

VAMOS VER QUANTOS LERAM ESSE TEXTO ATÉ O FIM. SE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, DEIXE SEU RECADO NA PÁGINA DE RECADOS DO BLOG. NÃO PRECISA ESCREVER MUITA COISA, APENAS "EU LI TODO". NÃO É UM TESTE DE POPULARIDADE, MAS UMA FORMA DE VOCÊ MESMO SE POLICIAR. SERÁ QUE LEU MESMO ATÉ O FIM?


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.


O pensamento do dia também vem da Irlanda, ou melhor, vem de um grande escritor dublinense, Oscar Wilde.

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”.

É verdade, às vezes, nós parecemos apenas existir nesse mundo e nos perdemos na imensidão dos nossos problemas e parecemos torná-los maiores do que realmente são.

Sugiro que todos que estão lendo essa postagem procurem colocar a qualidade de vida como pré-requisito para que vocês encontrem significado nas suas próprias vidas. Viver é o melhor da vida. viver bem e ser feliz deveria ser sua regra número 1. 

Trinity College em Dublin (Irlanda).

O Trinity College é uma universidade em Dublin, fundada em 1592 pela Rainha Isabel I do Reino Unido, no local onde se situava um antigo mosteiro agostiniano. É a única faculdade constituinte da Universidade de Dublin, a mais antiga da Irlanda, com quem forma a instituição educacional de maior prestígio no país. O campus ocupa 190 000 metros quadrados e atrai muitos turistas pelos seus interessantes edifícios, tanto os antigos quanto os modernos, situados em volta de espaços relvados amplos e de dois campos de desporto.



Trinity College em Dublin (Irlanda).



As maiores atrações são a Old Library, biblioteca com 200.000 volumes decorada com bustos de eruditos e a harpa mais antiga da Irlanda e o Book of Kells, manuscrito riquíssimo.



Trinity College em Dublin (Irlanda).


Numerosas figuras irlandesas estudaram no Trinity College.

Fonte: Wikipédia.



Trinity College em Dublin (Irlanda).



Segundo informações, para estudar na Trinity College você só precisa de uma única coisa. A exigência é mínima: você só precisa ser um gênio. Fácil, não é? A pontuação máxima possível para entrar na universidade é de 500 pontos e a pontuação mínima para entrar; 450 pontos, ou seja. A pontuação máxima que o candidato pode atingir é de 500 pontos e a universidade exige a pontuação mínima de 450 para a última vaga.




Trinity College em Dublin (Irlanda).





CURIOSIDADE:


Vejam esse vídeo que mostra que no filme Star Wars, a biblioteca do Trinity College serviu como modelo para sala dos arquivos de uma dos episódios da saga. 



IRLANDA DOS GRANDES ESCRITORES: JAMES JOYCE.

A estátua de James Joyce fica bem pertinho do Spire, na North Earl Street





Terra de muitos escritores como Jonathan Swift (1667-1745) - Autor de Gullivers Travels; Bram Stoker (1847 - 1912) - Autor do Drácula; Oscar Wilde (1854-1900) - Autor de the Picture of Dorian Gray. São somente alguns dos muitos nomes ligados a Dublin. Não podemos deixar de fora dessa lista o grande escritor James Joyce (1882 - 1941) - Autor de Ulysses (há uma piada na Irlanda de que todos são muito orgulhosos de Ulysses, mas é raríssimo encontrar um irlandês que tenha lido toda a obra). Todo dia 16 de junho, chamado de Bloomsday, há diversos eventos por toda a cidade para homenagear o autor.

Fiz questão de procurar a estátua desse grande nome da literatura mundial. Li seu livro de contos, the Dubliners e logo me tornei um fã. Vida longa a literatura irlandesa.

EM POUCAS PALAVRAS, QUEM FOI JAMES JOYCE?

James Augustine Aloysius Joyce nasceu em 1882, em Dublin (Irlanda), de pais católicos. Em 1902, segue para Paris para estudar medicina, mas abandona o curso para dedicar-se ao ensino da língua inglesa e à literatura.


Com a morte da mãe, em 1903, retorna a Dublin. Exerce a crítica literária por um tempo; logo se muda para Zurique (Suíça) e, em seguida, para Trieste (parte do Império Austro-Húngaro, hoje Itália), onde dá aulas de inglês. Em 1906, vai para Roma, onde também trabalha como professor.


Em 1907, publica seu primeiro livro, Música de Câmara (poemas). A coletânea de contos Dublinenses sai em 1914, causando revolta nos círculos conservadores, por sua descrição sem sentimentalismo das pequenas e grandes misérias da vida na Irlanda.


Seu primeiro romance, o autobiográfico Retrato do Artista Quando Jovem aparece em 1916. Mas Joyce só alcança fama internacional em 1922, com a publicação de Ulisses, citado habitualmente como um dos dois ou três maiores romances do século 20.


Cercado pela família e pequeno círculo de amigos, Joyce trabalha por 17 anos em seu último livro, Finnegans Wake (1939), uma grande comédia escrita em linguagem toda própria. Ulisses é o livro do dia: 24 horas na vida de um homem comum. Finnegans Wake é o da noite: as camadas mais fundas da consciência recriadas numa profusão de línguas.


Depois de viver 20 anos em Paris, quando os alemães invadem a França no início da Segunda Guerra Mundial, Joyce se refugia em Zurique, onde morre, em 1941.

Fonte do texto sobre a vida de Joyce (aqui).

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

De volta a Dublin: The Temple Bar.

Dublin e a música estão, sem dúvidas, intimamente ligadas, seja pelos U2 (banda do Bono Vox), seja pela música tradicional irlandesa e é no Temple Bar que atinge o seu apogeu. Ao contrário do que muita gente pensa, o Temple Bar não é apenas um pub, mas o mais histórico e cultural bairro da capital da Irlanda é ponto de passagem obrigatório para quem visita Dublin.




Dublin é uma cidade cheia de pubs. O ambiente é semelhante aos da maioria, mas ali respira-se história. Uma história de mais de mais de 800 anos. A cidade nasceu próxima ao Temple Bar. Alguns dos primeiros moradores do Temple Bar que foram os vikings. A área é rica em história medieval e da cultura Viking, incluindo a concepção e planejamento urbano. Havia até Reis Vikings em Dublin por volta do século nove. O padrão de ruas modernas de Temple Bar é baseado no plano medieval da cidade velha.






Claro que não poderia vir a Dublin e não registrar esse local. Essa cidade é muito tranquila e um ótimo lugar para ser viver. Foi a primeira a sofrer com a recessão, mas foi também a primeira a se recuperar, graças a organização e o comprometimento do governo local. 







MAIS SOBRE ESSE MARAVILHOSO PAÍS E SUA CULTURA:

A cultura irlandesa tem muitos significados diferentes. Não existe definição certa da cultura irlandesa, mas existem alguns símbolos que são exclusivos da Irlanda. A Irlanda é comumente chamada de “terra de santos e sábios”, fazendo menção à idade de ouro do aprendizado monástico, ou de “ilha de esmeralda”, por causa da paisagem verde.




A seção verde da bandeira simboliza a antiga maioria da tradição gaélica da Irlanda, composta principalmente por católicos romanos. A cor laranja representa a minoria predominantemente protestante. O branco no centro significa uma trégua duradoura entre as duas culturas, vivendo juntas em paz.


A CONSTITUIÇÃO

Bunreacht na hÉireann, a Constituição da Irlanda, é a legislação fundamental da Irlanda. Nenhuma lei que não a siga pode ser aprovada. A Constituição pode ser alterada apenas por um referendo, no qual cada cidadão da Irlanda maior de 18 anos é obrigado a votar. A Constituição foi aprovada em referendo em 1º de julho de 1937. A Constituição está disponível em inglês e irlandês em www.constitution.ie


O FERIADO NACIONAL E O TREVO

 

Dia 17 de março é o Dia de São Patrício, feriado nacional na Irlanda. Acredita-se que São Patrício tenha trazido o cristianismo para a Irlanda, e 17 de março é a data em que se diz que ele morreu. Os desfiles do Dia de São Patrício acontecem na maioria das cidades da Irlanda e em vários países em todo o mundo, para comemorar o feriado nacional. Muitas pessoas levam consigo uma planta chamada “trevo” no Dia de São Patrício. Não é oficial, mas talvez seja o símbolo mais reconhecido da Irlanda. Diz-se que São Patrício usava as três folhas do trevo para explicar o conceito cristão da Trindade.


Costumes

 

Como qualquer outro país, existem costumes e tradições específicos da Irlanda.


Cumprimentar pessoas (+)


Os irlandeses têm a reputação de serem muito amigáveis. Geralmente, as pessoas apertam as mãos quando se conhecem pela primeira vez. Amigos se abraçam ou simplesmente dizem oi. Às vezes, as pessoas se beijam no rosto, se se conhecerem bem. As pessoas se olham nos olhos porque isso é sinal de confiança e de que estão interessadas no que está sendo dito.

Cumprimento de horário (


Às vezes pode parecer que o cumprimento de horário não é muito importante na Irlanda. Geralmente quando alguém marca de se encontrar com você às 8 da noite, normalmente quer dizer 8:15 ou depois. Os irlandeses, em geral, são muito tranquilos com o horário.

Boas maneiras


As pessoas normalmente dizem “por favor” e “obrigado”. A maioria das pessoas, por exemplo, agradece ao motorista ao descer do ônibus.
As pessoas também costumam fazer fila e esperar a vez, por exemplo, em uma loja.

COMIDA IRLANDESA

 

As seguintes refeições são consideradas como tradicionalmente irlandesas:
·         Batatas são o estereótipo de comida da Irlanda, mas elas são comidas regularmente como purê, fritas, cozidas ou assadas.



·          Irish stew (cozido irlandês) – geralmente consiste em carne, batatas, cebolas e cenouras cozidas ou fervidas juntas
·         Bacon e repolho

Esse foi meu café da manhã em Dublin (Irish Breakfast)

·         Fry – geralmente comido no café da manhã, consiste em linguiça, rashers (bacon), tomate, cogumelos, ovo, pudim preto e branco com pão irlandês (soda bread)
·         Colcannon – normalmente consiste em batatas, repolho e alho-poró.


PARA SABER MAIS SOBRE A CULTURA IRLANDESA (LINK).