Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal.Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer.Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.
Diante
dos comentários gerais sobre a privacidade na internet. Isso mesmo, o
brasileiro é modista. Adora seguir o fluxo. Se criam uma vacina, correm para
tomar sem nem saber para o que é que serve. Ontem (isso foi domingo) um programa de televisão revelou
o que “ninguém sabia”: Seus dados estão disponíveis para todo o planeta. Ora,
claro que quando um pobre rapaz decide criar uma conta em uma rede social ou
até mesmo quando compra um serviço de internet, ele é “obrigado” a fornecer
alguns dados, e ele, inocentemente, "não sabe" que um computador tem um código, o
IP. O simples fato de usar a internet implica dizer que você já lançou dados
para um servidor, que manipula sua informação e… (já não sei mais)
Diante
da “repercussão bombástica” causada pela emissora, as redes sócias “acordaram”
com uma missão nesse dia: Divulgar mensagens pedindo para que as pessoas
desabilitassem algumas funções especificas entre seus contatos. Claro que isso
não vai adiantar de nada. Logo, alguém vai fazer um comentário via rede social
que vai gerar mais e mais comentários. Logo, alguém vai postar uma foto, que
também vai gerar “curtidas e mais curtidas” e mais conversa, pano pra manga, no
jargão nordestino.
Na
boa, se o cara não quer ter suas informações expostas, escolha não ter uma
conta na rede social. Vivemos em um mundo onde somos “obrigados” a ter contato com pessoas de todos os tipos. O ser humano é um ser (animal?) social. Não é porque tenho a opção de colocar meu
nome completo, a cidade onde moro e outras informações que preciso usar tudo,
mas se decidiu ir por esse caminho, encare as consequências. Se colocou, clocou para alguém ver, certo?
Por
outro lado, o cara pode optar por somente alimentar sua página com informações
gerais e produtivas, não necessariamente pessoais; bloquear suas fotos,
escolher melhor quem está aceitando como contato. Vivemos em um mundo onde quem
não é visto não é lembrado, mas nem por isso você precisa expor sua vida o
tempo todo. Eu por exemplo, sou ocupado e não perco meu tempo procurando saber
o que fulano comeu no almoço ou a hora que ele cagou. Tenho outros afazeres. O
George Orwell estava certo quando previu em seu livro 1984 o fim da
privacidade, ele só não imaginava (acredito eu) que a busca pelo sigilo poderia
se tornar um mercado. Pois é, segundo o futurologista alemão, Gerd Leonhard,
quem quiser ter privacidade no futuro terá de pagar por ela e isso já é fato na
Europa e nos Estados Unidos.
Fazer
o que? Estamos seguindo o fluxo. Garanto que, quando cada um que está lendo
esse texto agora, estiver usando um chip na mão direita ou na testa, não vai achar
a ideia de rede social um absurdo.
Não
é a rede social que faz o mal, é o usuário despreparado que não sabe sua real
utilidade.
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