SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

- [Portal da Língua Inglesa] -

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Origem do Papai Noel?




Para os nórdicos o solstício de inverno era comemorado durante doze noites seguidas. A primeira noite de comemoração era dedicada a deusa Freyja. Na tradição cristã, Freyja que era representada no topo da “árvore do mundo” foi substituída pela estrela no topo da árvore de natal. Frigga, deusa-mãe da dinastia de Aesir e esposa de Odin, também é homenageada no solstício de inverno. Alguns estudiosos em mitologia nórdica acreditam que na antiga escandinávia o Yule começou com a morte de Baldr. A noite mais escura e longa do ano marca sua morte. Na mitologia nórdica nesta época era de costume crianças deixarem doces em botas e presentes na porta de entrada das casas. Essa oferenda era dedicada a Odin que quando passava por Midgard em sentido a Nifhel a procura de seu filho Baldr recolhia as oferendas. Foi assim que surgiu o conto do “Papai Noel” para os cristãos.


Fonte: 

Medieval and Mythology:

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não é porque meu vizinho tem uma Ferrari na garagem que poderei ter uma também.

Uma coisa que aprendi na minha vida foi que não poderei ter tudo. Não é porque meu vizinho tem uma Ferrari na garagem que poderei ter uma também. Saiba que você pode tudo, desde que planeje e tenha prioridades na vida. Se sua prioridade são apenas coisas supérfluas, então prepare-se para receber isso do universo!  


Se você é do tipo de pessoa que quer (e gosta de) andar por aí usando somente roupas de marca (pô, toda roupa te marca, né?) e trocar de carro todos os anos, então saiba que vai sim precisar de um emprego que lhe renda super salários. Caso contrário, aprenda a priorizar. Priorizando e se programando em um ano, você pode transformar suas economias em “fortunas”, desde, é claro, que saiba como usar esse dinheiro de forma sábia.


 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Quanto você cobra pelos seus serviços?




E aí o cara chega procurando os meus serviços e...


– Quanto você cobra?
– X
– E você não acha que, se seu preço fosse menos salgado, iria ter mais serviço?
– Tenho certeza que sim.
– Então?
– Então, eu iria ter que trabalhar o dobro do que trabalho para ganhar o que ganho agora.



Não é um texto de minha autoria, mas eu concordo. Já passei por isso várias vezes. Infelizmente, alguns colegas fazem o serviço por menos do que deveriam, tornando assim o mercado cada vez mais cagado.


Todo profissional que se dedica e estuda muito tem que cobrar um valor que condiz com o seu serviço. Um outro conhecido meu já dizia: “quem trabalha de graça é jumento, macho!”. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PUC Minas anuncia gratuidade para futuros professores.

Lembro-me aqui de uma conversa que tive, no Facebook, com um ex-professor. Na época, eu dizia que as licenciaturas iriam se acabar no Brasil e ele me chamou de louco – sempre haverá gente para cursar tais disciplinas.

Claro, gente que nunca aprendeu a ver o mundo com um olhar mais crítico (defende as ideias baseadas em politicagem) não pode entender, e menos ainda, respeitar a opinião alheia.

Não volto atrás nessa opinião, já voltei em várias na minha vida, mas quem quer ser professor nesse país? Já viram as vantagens e facilidades que outras áreas têm? Já ouviram falar dos programas do Governo Federal?  

Um engenheiro da Petrobras ganha, em média, 12 mil reais por mês, e ainda tem outras vantagens. Alguns professores da rede pública (em todas as esferas) e privada ganham 12 mil reais por ano.


As lições que tiro de tudo isso são bem simples: perdi meu tempo discutindo com um animal que não sabe de nada (ele mesmo se auto intitula ex-professor) e a segunda é que estou (infelizmente) certo: NÃO TEREMOS MAIS JOVENS PROFESSORES POR VOCAÇÃO.  


A pergunta continua: quem ainda quer cursar uma licenciatura?

Com a resposta, um especialista (Acredito que esse nunca será tido como louco):


Imagem criada por Pawla Kuczynskiego



No fim de semana, mais de 7 milhões de estudantes irão fazer o maior vestibular do país, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e concorrer a uma vaga no ensino superior. São alunos que querem ser bacharéis em direito, comunicação, engenharia, entre outros. Poucos, no entanto, têm como perspectiva cursar licenciaturas, cursos que formam professores da educação básica. O Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), mostra o que especialistas preveem como alarmante num futuro próximo. O baixo interesse dos vestibulandos pode resultar em salas de aula vazias e já gera mudanças em instituições de ensino, como a PUC Minas, para tentar atrair estudantes.


Em Minas Gerais, o número de matrículas em licenciatura teve o menor aumento (1,8%) em relação a bacharelado (5,9%) e tecnólogo (4%). A comparação foi feita entre 2011 e 2012. A estimativa do MEC é de que hoje faltam 170 mil professores de matemática, física e química nos ensinos fundamental e médio no país. O ministério esclarece que as aulas estão sendo ministradas, mas por profissionais não licenciados, ou seja, um engenheiro designado para dar aulas de física ou química, um professor de física para preencher a necessidade de um de matemática.

Percebendo que a situação começa a ficar insustentável, a PUC Minas elabora plano para tentar levar interessados na profissão para as graduações. O principal ponto é oferecer bolsas integrais para quem for aprovado nos cursos de ciências biológicas, ciências sociais, educação física, filosofia, física, geografia, história, matemática, letras e pedagogia. Para cada curso, serão oferecidas, já a partir de fevereiro de 2014, 30 bolsas de estudo. Hoje, segundo o reitor dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, a média é de que, a cada 60 vagas ofertadas por semestre, apenas 20 aprovados façam a matrícula. Em todo o decorrer do curso até a formatura, o problema permanece. A média de ocupação no Instituto de Ciências Humanas é de 25% do total de 480 alunos que deveria ter, considerando oito semestres para completar cada curso. A situação mais preocupante é na matemática e física, que não chegam a 20% de ocupação.


Antes de o Plano Estratégico de Referência para a Formação de Professores da Educação Básica começar a ser feito, em julho deste ano, a PUC já vinha fazendo mudanças drásticas nas licenciaturas. Segundo dom Mol, turmas foram fechadas por causa da baixa demanda. Letras, por exemplo, não é mais ofertado nos câmpus São Gabriel e Betim, assim como letras/espanhol, que foi extinto do câmpus Coração Eucarístico. O curso de matemática foi fechado na PUC Betim, e geografia, em Contagem. “Infelizmente, o magistério, a docência, essa vocação transformada em profissão é extremamente desvalorizada. Tem uma remuneração aquém daquilo que o professor necessita para ser bom e um cidadão digno dentro da sociedade”, analisou o reitor. Para ele, o olhar da sociedade mudou nos últimos anos: “A cultura agora é técnico-científica e acabou sendo hegemônica, sufocando o outro viés”.


Em abril deste ano, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.796, que fez mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). E a medida que mais vai impactar na demanda de professores é a obrigatoriedade de que, a partir de 2016, as crianças sejam matriculadas na educação básica aos 4 anos e terminem aos 17. São mais quatro anos na escola. “O país vai precisar de ainda mais professores, na educação infantil e no ensino fundamental. As duas pontas serão ampliadas, mas é preciso oferecer formação efetivamente sólida, senão será mais do mesmo”, afirmou o professor de política educacional Carlos Roberto Jamil Cury.


Causas

Ele analisa que esse desgaste nas licenciaturas tem causas remotas e recentes. “Já se sabe da ausência de uma formação sólida do professor, da falta de planos de carreira no sistema de ensino dos estados e municípios, que gerem expectativas de avanço, de subida, e, finalmente, os salários são muito reduzidos.” Para o especialista, houve uma expansão das instituições de ensino superior que, para obter maiores lucros, diminuíram a oferta das licenciaturas e a formação. “Isso gera uma baixa atratividade e desânimo por parte dos futuros docentes.” Por outro lado, segundo ele, existem licenciados no país em número suficiente para preencher as vagas no sistema de ensino. “Mas eles não se fazem docentes”, afirmou.


Segundo Newton de Souza, diretor do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), a estimativa é de que o número de alunos de licenciatura em todo o país tenha caído cerca de 60% nos últimos seis anos. Para ele, isso deve à desvalorização da carreira. “O professor hoje é totalmente desvalorizado. Entre os fatores que o levam a querer deixar a profissão estão violência, seja na escola pública ou particular, desinteresse dos alunos e até exploração do trabalho. Hoje, o professor precisa ficar conectado com o aluno até nos fins de semana. Isso além do baixo salário”, afirmou.


Programa Federal


Em agosto, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que o governo federal está fazendo um plano nos moldes do programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde, para atrair professores para as regiões mais carentes do país.

O Programa Nacional de Professores Visitantes da Educação Básica visa a atingir principalmente as áreas mais debilitadas, como matemática, física, química e inglês.



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Se eu nasci sem, então posso viver sem... Facebook.




Hoje tomei uma decisão muito importante (e fácil): vou ficar 1 mês sem acessar minha conta no Facebook. Já venho alertando há muito tempo para o perigo das redes sociais, quando usadas de maneira errada.

Mas quem sou eu para dizer qual a maneira certa ou errado? Ninguém, mas digo e repito, o Facebook não serve para muita coisa nessa vida. Tem gente que usa essa rede social para caracterizar e julgar as pessoas. Nesse mundo virtual, você é o que você publica. Isso mesmo. O grande problema é que as pessoas só publicam coisas superficiais, ou seja, coisa que, na maioria das vezes, nem são verdades.

Semanas atrás, presenciei uma terrível decisão de um camarada, que decidiu tirar a própria vida, e publicou que estava cansado de tudo e que iria se matar. Quem não ficaria horrorizado como tal coisa? Bem, saibam que isso não é tudo. Um possível potencializador de atitude extremas pode ser o Facebook. Isso mesmo, essa ferramenta pode estar causando depressão em alguns usuários. Um estudo da Universidade de Michigan mostra que o grau de depressão entre jovens corresponde diretamente ao montante de tempo que eles gastam no Facebook.



Não são raros os casos de pessoas que se sentem inquietas porque não receberam uma curtida ou porque não têm coisas tão boas para publicar e receber todas as atenções. Nem são raros também os casos de pessoas que publicam tudo, mas tudo mesmo, na tentativa de chamar a atenção. Pior, parece que pessoas tendem a gostar muito mais de quem curte suas postagens e, acreditem, odiar os que não curtem.  



Minha tentativa é mostrar para mim mesmo que posso viver sem Facebook, que se tornou a janela de fofocas. São comentários tão artificiais sobre tudo, que acabamos nos sentindo muito vazios.

Soube de outro caso, de uma cara que filmou a própria morte em seu celular... Meu Deus, o que será que vai acontecer em um futuro próximo? Será o fim dos filmes de ação e passaremos mesmo horas e horas na frente do computador esperando os próximos (vai no nordestinês mesmo) desmantelos. 






Já venho publicando apenas em inglês na minha página para selecionar um grupo de pessoas que troca algum tipo de mensagem comigo. Quem não consegue ler em inglês, não tem muita interação comigo. É bom que vou limpando a página. Criei e mesma porque alguns alunos, na época pediram, mas não sei se devo continuar alimentando-a. Até o momento, ela só me rendeu pedidos de favores, por assim dizer. As mensagens aparecem aos montes: “professor, você conhece algum site onde eu possa achar isso”, “você tem livro tal” e etc.

Como eu mesmo disse na minha página, o Bruno de agora está preocupado com o Bruno do futuro, então. Não vou perder meu tempo com coisas que só tomam meu tempo. Facebook, bye bye.


Já publiquei aqui que a geração do Facebook já é a geração mais burra da história da humanidade, mas analise e veja as distrações... 



The Devil on my shoulder always says, “But it’s just for now. Enjoy it! You’re gonna go to this really cool place and have a lot of fun.” Nevertheless, you realize that you’ve spent more than two hours at that really cool place (sort of Dungeons & Dragons) – and that’s not what you really wanted to do.
 

There are many things that I still want to do and achieve before the beginning of the year 2014, but every time I access Facebook… Boom-Boom (Bomb explosion)… PROCRASTINATION and the feeling that I haven’t done anything I had planned. I know it’s probably nothing but I am trying to make a point - Can I spend ONE MONTH without Facebook and survive? Well, let’s see, shall we?
 

Giving up Facebook for a month – I will be back on November 21. If need be, send me an email (bruno_coriolano@hotmail.com). I am going without it for thirty days (and maybe for good, then). I’m giving up Facebook as an attempt to not procrastinate.


Future Bruno won’t waste too much time on Facebook. Right Now Bruno is working on it. Therefore, Future Bruno is at the expense of Right Now Bruno.


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

[Informativo] STF manda pagar perdas de servidor por conversão irregular da URV

Decisão beneficia servidor com salário convertido com base em lei estadual.

Mais de 10 mil ações na Justiça aguardavam o julgamento do Supremo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou por unanimidade (nove votos a zero), nesta quinta-feira (26), o pagamento das perdas salariais de servidores públicos estaduais e municipais que tiveram os vencimentos convertidos por meio de lei estadual na mudança do cruzeiro real para a Unidade Real de Valor (URV), instituída em 1994 como forma de transição para o real.

Com a decisão, milhares de servidores terão direito a receber a devolução dos valores referentes às perdas com correção. Segundo levantamento do STF, mais de 10 mil ações que pediam correção dos vencimentos estavam paradas na Justiça de todo o país à espera de uma definição do Supremo. De acordo com a assessoria do tribunal, a decisão beneficia diretamente esses 10 mil – o direito de outros servidores que não questionaram teria de ser avaliado pelo Judiciário em eventuais novas ações.

A lei federal que criou a URV determinou os critérios para a conversão da moeda. Mas alguns estados, como São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte, criaram regras diferentes para converter os salários dos servidores.

Os ministros do Supremo entenderam que uma lei estadual não pode instituir padrões de conversão, já que a Constituição estabelece como competência da União definir regras sobre o sistema monetário.

A lei federal que criou a URV determinou que os salários deveriam ser convertidos com base no valor estipulado na data de criação da unidade (1º de março de 1994). Mas alguns estados fixaram como base valores da URV de outras datas (que eram inferiores ao de 1º de março), o que gerou perdas nos vencimentos dos servidores.

O Supremo também estabeleceu que a correção deve incidir somente sobre o período entre o momento da conversão do salário e o da publicação de lei estadual que tenha reestruturado a carreira ou definido reajustes para recompor essas perdas.

A ação que motivou


A decisão desta quinta foi tomada com base no julgamento de uma ação protocolada em 2007 pelo governo do Rio Grande do Norte contra entendimento do Tribunal de Justiça do estado, que também havia considerado que a lei estadual não pode definir critério de conversão. Com a decisão, o Supremo considerou inconstitucional a lei estadual do Rio Grande do Norte para conversão dos salários dos servidores.

Como nesse caso o resultado do julgamento teve a repercussão geral reconhecida pelos ministros, a decisão valerá para todos os processos sobre o mesmo tema em outras instâncias do Judiciário.
Conforme o entendimento fixado pelo Supremo, nem todos os servidores estaduais e municipais do país poderão ser beneficiados – somente aqueles dos estados que utilizaram regras locais que contrariaram a lei federal de criação da URV.

Segundo informações do processo, além do Rio Grande do Norte, os estados de São Paulo e da Bahia também fizeram a conversão com base no patamar menos favorável ao servidor e terão que fazer a correção.  O município de Belo Horizonte também terá de rever os valores.

Somente no Rio Grande do Norte, segundo o governo estadual, o pagamento dos valores retroativos poderia causar impacto mensal na folha salarial de até R$ 300 milhões.

O valor exato a que cada servidor terá direito em relação à recomposição do salário será definido no momento da liquidação da dívida.

DO: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/stf-manda-pagar-perdas-de-servidor-por-conversao-irregular-da-urv.html


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Procurava um marido rico e olha o que ela achou…

A ousadia de uma jovem nova-iorquina versus a inteligência de um homem inteligente (É redundante, mas fazer o que, né?). Esse texto só me remete à uma coisa: Prefiro a inteligência à beleza. Não é preciso dizer mais nada. Apenas lendo o texto, fica evidente o porquê.





Uma jovem de Nova York cansada da vida dura e de não ter um cobertor de orelhas e nem quem esquentasse seus pés resolveu apelar. Calma minha gente, ela não saiu dando por aí não, ela recorreu ao bom e velho anúncio de jornal, a famosa página dos classificados.


A jovem colocou um anúncio pedindo um marido rico, leia-se milionário e que ganhe o suficiente para lhe dar o maior conforto possível. E como troca a garota ofereceu suas qualidades, bela, inteligente e elegante. E quando ela menos esperava alguém respondeu seu anúncio.


Leia a mensagem publicada pelo jornal:


“Eu sou uma garota linda (eu diria muito bonita), 25 anos, bem educada e eu tenho classe. Quero me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.



Há algum homem neste site que ganhe US$ 500.000 ou mais? Quem sabe alguma esposa de alguem que ganhe acima desse valor pudesse me dar alguns conselhos.



Eu estive envolvida com homens que ganhavam até US$ 250 mil. E US$ 250 mil não vai me fazer morar no Central Park West.



Conheci uma mulher, na minha clase de yoga, que se casou com um banqueiro e hoje ela vive em Tribeca. E ela não é tão bonita quanto eu ou inteligente. Então, o que ela fez para conseguir isso e eu não? Como posso chegar ao nível dela?



Rafaela S.”


A resposta veio rapidamente, e foi com uma surpresa. Quem respondeu o anúncio foi, na verdade, um milionário interessado, mas provavelmente não do jeito que a jovem esperava.


Com muita ousadia, o homem usou seu conhecimento nos negócios para oferecer a jovem um contrato, que segundo ele, seria bom para ambos.



Leia a carta enviada pelo milionário:

“Eu li sua carta com grande interesse, pensei cuidadosamente em seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiro, eu não estou perdendo tempo, porque eu ganho mais de US$ 500 mil por ano. Dito isto, considero os fatos da seguinte forma: O que você oferece, visto da perspectiva de um homem como você quer, é simplesmente um péssimo negócio.



Aqui está o porquê: Deixando de lado rodeios, o que propomos é um negócio simples: você coloca sua beleza física e eu coloco o dinheiro.




Proposta clara, sem recessos. No entanto, há um problema. Certamente, sua beleza vai desaparecer, e um dia isso vai acabar, e muito provavelmente o meu dinheiro vai continuar crescendo.



Assim, em termos econômicos, você é um ativo que sofre depreciação e eu sou um ativo que paga dividendos.



Esclarecendo ainda mais, você tem hoje 25 anos e vai continuar a ser bonita durante os próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano, e de repente, quando for você comparar com uma foto de hoje, verás que já está envelhecida.



Isto significa que agora você está “up” no momento ideal para ser vendida, não para ser comprada.



Usando a linguagem de Wall Street, agora você está em “posição de negociação” (posição para comercializar), e não de “buy and hold” (comprar e manter), que é o que você está oferecendo.



Portanto, ainda em termos comerciais, o casamento (que é um “buy and hold”) com você não é um bom negócio a médio e longo prazo, mas o aluguel pode ser comercialmente razoável para um negócio para nós dois discutirmos.



Acho que por certificadora como “bem educada, elegante e maravilhosamente bonita” é, eu, provável futuro locatário dessa “máquina”, quero o que é uma prática comum nos negócios: fazer um teste ou como você preferir um “test drive …” para concretizar o negócio.



Em suma: como comprar um mau negócio se sua desvalorização crescente? Então eu sugiro alugá-la no momento em que o material está em bom uso. Espero notícias suas. Me despeço cordialmente.



Atenciosamente: Um milionário”


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O Estranho caso da jovem de Apophistyphon: entrando na cabeça do autor Bruno Coriolano de Almeida Costa.





Sei que um mágico nunca deve revelar suas mágicas, mas confesso que ficaria inquieto se as pessoas que lessem esse conto não entendessem realmente o que está por trás dele. Então, aí vai o segredo...

ü  A idéia nesse conto era passar a impressão de terror para que o leitor ficasse preso ao mesmo até o final. Desde o principio eu fiquei angustiado em como terminar o “estranho caso” que por motivos óbvios, não quis escrever “mistério”.

ü  O uso de vários advérbios, que é uma característica dos contos de terror e suspense, é proposital para tentar aguçar a imaginação do leitor.

ü  O nome da cidade fictícia esconde um significado oculto que também, não quis deixar tão aberta para fazer o leitor pesquisar e ainda assim, ficar preso ao conto mesmo sem nem estar mais lendo. O que posso dizer é que descaradamente, ela faz referencia também a cidade onde nasci: Apodi, pois o inicial de APOphistyphon lembra bastante.

ü  A idéia de começar como se estivesse escrevendo uma carta, mostra o tom de confissão do personagem principal cujo nome nunca é revelado. Fiz isso para tentar manter o mistério até o fim e depois resolvi não colocar de forma alguma.

ü  Os dois textos em itálico foram feitos para dá a idéia de mistério inicial no primeiro e a sensação de nunca ter a resposta definitiva. Parece-me ser uma verdadeira “pintura” da vida que levamos, nós nunca encontramos respostas para nossas perguntas. Uma verdadeira inquietação eterna.

ü  Tentei criar um clima de cidade pequena cujos acontecimentos viram motivo de fofocas e reboliços para o resto da vida.

ü  O nome do padre Caronte é, sem dúvida, uma grande referência à mitologia grega, a qual sou um verdadeiro fã. Caronte, se você pesquisar, era o “barqueiro que levava os mortos para o inferno de Hades”, deus dos mortos.

ü  Por fim, o uso do nome Aleister Crowley deixa o conto mais amedrontador, pois Crowley é considerado, por ele mesmo, como o mensageiro do diabo, a besta em pessoa. Ele realmente existiu, dando assim um toque de verossimilhança.


ü  As (...) e o FIM com uma (?) deixam mais incertezas pairando no ar.  


terça-feira, 10 de setembro de 2013

A OBJETIFICAÇÃO DA MULHER (objectification of women).





Não tenho nenhuma autoridade no assunto, mas vejo que nossa sociedade não respeita mais a mulher e nem a própria mulher se dá ao respeito. É um festival de exposição desnecessária dos próprios corpos na tentativa de mostrar a única “coisa que têm de bom”. Um atributo temporal. Visualmente é uma maravilha, mas depois reclamam quando um cara não quer nada sério.

Isso tem nome e o site Wikipédia define bem:


Misoginia, ou seja, “o ódio ou desprezo ao sexo feminino (mulheres ou meninas). A palavra vem do grego misos σος, "ódio") e gyné (γυνή, "mulher"). É paralelo à misandria, o ódio para com o sexo masculino. Misoginia é o antônimo de filoginia, que é o apreço, admiração ou amor pelas mulheres. A misoginia é por vezes confundida com o machismo e com o androcentrismo, mas enquanto que a primeira se baseia no ódio ou desprezo, o segundo fundamenta-se numa crença na inferioridade da mulher e o último com a desconsideração das experiências femininas perante o ponto de vista masculino”.


Ainda no mesmo site, podemos encontrar a definição dada por Michael Flood:


"Embora mais comum em homens, a misoginia também existe e é praticada por mulheres contra outras mulheres ou mesmo elas próprias. A misoginia funciona como uma ideologia ou sistema de crença que tem acompanhado o patriarcado ou sociedades dominadas pelo homem por milhares de anos e continua colocando mulheres em posições subordinadas com acesso limitado ao poder e tomada de decisões. [...] Aristóteles sustentou que mulheres existem como deformidades naturais e homens imperfeitos [...] Desde então, as mulheres em culturas Ocidentais tem internalizado seu papel como bodes expiatórios da sociedade, influenciadas no século 21 pela objetificação das mesmas pela mídia com seu autodesprezo culturalmente sancionado e fixações em cirurgia plástica, anorexia e bulimia.”






Reparem que nas imagens o que está sendo vendido é a camisa. No homem a postura é quase neutra, mas nas mulheres o corpo é explorado. Clique nas imagens para ver mais detalhes. 



As fotos dos próprios anúncios publicitários já dizem tudo: mulheres são exploradas constantemente, ao ponto de venderem a própria prima nocte, ou seja, primeira noite em programas de TV.

Não é incomum observar os acontecimentos no mundo da música dessa semana que se passou e ainda ouvir o maior alvoroço por causa de uma cantora que apareceu parecendo um bicho, mas praticamente despista por completo. Pois é, parou um pouquinho de fazer sucesso, vai lá mostra um pouquinho do corpo e reaparece.

Aonde vamos parar? Não sei. Não é problema meu mesmo. Quem se importa com isso é apenas rotulado de chato. Como diria Zygmunt Bauman, vivemos em tempos onde a sociedade e nossas relações são líquidas.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

BRASILEIRO RECLAMA, MAS VAI ÀS REDES SOCIAIS MOSTRAR QUE COMPROU INGRESSOS PARA OS JOGOS DA COPA. DE QUE VALE ISSO? SERIA ISSO ALGUM PROTESTO?




Ora, quem já se viu, o brasileiro vai às ruas mostrar toda a sua indignação e depois que a poeira baixa (não é assim que as coisas acontecem aqui no país?), vai aos estádios torcer e até comemorar os conquistas da seleção.

Digo e repito, quero um país mais justo e melhor (parece clichê, né?), mas para isso, eu preciso aprender a boicotar certas coisas. Esse lance de reclamar que o país não deveria ter investido o dinheiro que investiu em construção de estádio superfaturados, só serve para quem, de fato, não vai “fazer” uso dessa copa.
  
Como eu sou contra, nem os jogos eu assisti. Melhor dizendo, nem sabia que a seleção brasileira havia jogado contra a seleção australiana nesse final de semana; estava ocupado fazendo coisas muito mais interessantes!

Sim, não irei perder meu tempo com essa Copa do mundo do Brasil. Por que? Ora, como vou protestar contra algo se ao mesmo tempo irei participar como fornecedor? Não faz sentido para mim, faria para alguém?

Verdade seja dita, o que tem mesmo aqui é modinha de vamos falar sobre determinado assunto. Se o assunto da vez é protesto, todos têm opinião, por que? Porque ficar sentado do outro lado da telinha é cômodo e fácil. Simples assim. Se é bunda, vai sempre existir uma, como diria o Gabriel Pensador.

A copa será medíocre, mas mais ainda será você que vai pagar para ser o palhaço do circo. Isso mesmo, reclamou, não conseguiu mudar nada e ainda foi gastar uma fortuna para ser vaiado por você mesmo. Burro!