SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

- [Portal da Língua Inglesa] -

Facebook Badge

domingo, 5 de abril de 2015

Em um momento estava ali... já não está mais!

Imagem de algum site ou blog da internet. 

Todos nós temos algumas coisas para dizer ou escrever. Alguns dizem, outros escrevem e alguns outros deixam o pensamento passar sem dar muita importância ao mesmo, como um acontecimento banal do cotidiano. 

Quando iniciei esse blog eu não tinha ideia do que escrever nele e daí comecei a copiar e colar (sem maldade) ideias de outros sites, blogs e pensamentos de outras pessoas. Acho essa onda de blog muito pessoal e a ideia de colocar informações na rede pode surtir vários problemas e/ou deixar as pessoas mais vulneráveis, no sentindo de expor suas rotinas e coisas do tipo.  Em um mundo cada vez mais perigoso, isso não é legal! 

Se existem pessoas que têm o que escrever, logo devem existir aquelas que já escreveram tudo que tinham para escrever. A sensação de não ter mais o que escrever, ou a sensação de já ter dito tudo, me fez pensar em simplesmente parar de escrever nesse espaço. Agora, venho fazer algo para simplesmente não deixar o pobre blog desamparado: vou “desligar os aparelhos do mesmo!”

Isso mesmo, não gostaria de alimentar o mesmo. Não mais. Não acredito que deva continuar a escrever, uma vez que me encontro bastante atarefado e já tenho meu tempo de blog totalmente voltado para o meu blog, digamos, profissional: O Portal da Língua Inglesa.

Comecei, na verdade, os dois blogs exatamente no mesmo período (em 2007), mas logo percebi que precisava tomar conta de um mais do que do outro. O que fiz por algum tempo, mas abandonei os dois por um longo período, no entanto, retomei as atividades do Portal da Língua Inglesa e, logo em seguida, o Mochileiro-das-galáxias.

Confesso que já pensei em diversos assuntos para postar aqui. Tenho viajado muito, escrito e lido muito, mas não me sinto mais disposto a escrever em um espaço minúsculo como esse.  

Portanto, essa será a minha última postagem no mesmo. Não voltarei a escrever nele. Posso até, e isso deve acontecer, escrever em um outro espaço, mas não é minha prioridade no momento. Espero poder voltar aqui e ler algo que sirva de inspiração – uma ideia, um conto, uma imagem ou qualquer outra coisa – para outro texto futuro! 

Esse é o fim do blog MOCHILEIRO-DAS-GALAXIAS.


FIM





segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"Mãos Dadas" por Carlos Drummond de Andrade.



Imagem de um dos prédios históricos do antigo complexo hospitalar feita por Cristiano Mascaro


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

terça-feira, 29 de julho de 2014

The elegant art of not giving a shit.




DESCULPEM-ME A VULGARIDADE DESTA POSTAGEM, MAS “eu não estou nem aí”. Neste momento você deve estar se perguntando pela vulgaridade? Onde está tal coisa? Bem, em português não tem nada disso, mas em inglês eu diria algo do tipo, I don’t give a shit, que ao pé da letra seria algo do tipo, “não dou nem merda!” acontece que, em inglês, algumas coisas parecem apresentar a ideia melhor do que em português. Esse seria um bom exemplo, pois na língua de Fernando Pessoa, não faria muito sentindo!

Esse deve ser o segredo do sucesso: não dá a mínima para os outros. Você duvida que seja assim? Pois é exatamente assim que as pessoas de sucesso vivem suas vidas. Por mais que se diga o oposto, pessoas bem-sucedidas estão tão ocupadas com alguma coisa (cursos, viagens, trabalho, estudos, escrevendo livros ...), mas tão ocupadas que, um simples “EU NÃO TENHO TEMPO PARA ISSO AGORA” já significa “EU NÃO ESTOU NEM AÍ”, portanto, não está dando a mínima para os outros.

Deve ser o processo inconsciente que faz com que os praticantes deste método não percebem que eles estão, na verdade, dizendo isso: I don’t give a shit. 

Qual o meu conselho? Ao receber uma crítica, diga para você mesmo: I don’t give a shit.

As coisas não saíram do jeito que você planejou? Diga: I don’t give a shit.

Não conseguiu aquele emprego que desejara há anos? Diga: I don’t give a shit.

O segredo é não se importar com nada, assim você não fica velho antes da hora, evita doenças, como o estresse, e vive a vida de forma melhor.

Tá dando tudo errado na sua vida? Então diga: I don’t give a shit.

Tá dando tudo certo na sua vida? Então continue dizendo: I don’t give a shit.

Pergunta para aquela pessoa que vive em uma cidadezinha do interior do interior e que trabalha para o próprio sustento, sem passar por cima de ninguém e sem se importar com o outros e ela vai dizer: I don’t give a shit. Bem, pelo menos o conceito será esse.



Relaxa e  don’t give a shit!

terça-feira, 10 de junho de 2014

O MUNDO É SEU ESPELHO





O mundo é seu espelho

é com o passar do tempo que sua mente,
Em um excesso de angústias e preocupações
Percebe ter vivido rápida e profundamente
Todas as suas desventuras e decepções.

E sob um leve desespero você pensa.
Que existe confusão entre o acaso e a sorte
E que a vida com o tempo fica mais tensa
E você só descansa nos braços da morte.

Nossa existência chega a enfadar
Não me perco no meio da multidão,
Nem ligo pra morte a me esperar
Pois sei, não serei exceção.

Nem sorria, nem lamente pela dor.
Viva sempre esse conselho
Nessa vida você é mero espectador
E o mundo é seu espelho.

Acabado em 26 de novembro de 2009.
Publicado em:

O mossoroense. Mossoró, RN. Domingo, 13 de Dezembro de 2009. 

segunda-feira, 2 de junho de 2014









Uma pessoa de raros dons intelectuais, obrigada a fazer um trabalho apenas útil, é como um jarro valioso, com as mais lindas pinturas, usado como pote de cozinha.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Um livro a ser lido: Como Escrever a História do Brasil: Miséria e Grandeza.



Ao vasculhar, a procura de coisas novas pela internet, encontrei esse livro que ainda será oficialmente lançado. Não sei nada sobre seu conteúdo, mas já estou aqui louco para lê-lo. Concordo com a descrição de que nossa História foi escrita sob a ótica de “colonizados”. Nossas sociedade reflete isso claramente se analisarmos a maneira como vivemos hoje.
  
Em “Como Escrever a História do Brasil: Miséria e Grandeza”, Fernando Cacciatore de Garcia, trata de mostrar como a historiografia brasileira foi escrita até hoje por homens com a mente de “colonizados”, o que não serve mais ao Brasil de hoje.

Usando instrumentos de análise próprios, como “identificação com o opressor” e “lusofilia”, mostra que tanto a objetiva “grandeza” do país no mundo de hoje, como a imensa “miséria” de milhões de brasileiros ficam excluídas dessa historiografia. Apenas quando o “miserável” for considerado um “agente histórico” e se elaborar uma ideologia nacional positiva e por todos aceita, o país poderá assumir sua objetiva “grandeza” e terminar com a “miséria”.


Data de lançamento: Dia 4 de junho de 2014.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cueille le jour présent.


DOUGLAS OKADA - Vida no sítio - Óleo sobre tela - 60 x 80

Estou naqueles dias em que me sinto com vontade de escrever, mas não sei bem ao certo sobre o que. Passei muito tempo lendo somente em inglês e espanhol e escrevendo muito em inglês, mas a prática, tanto da escrita quanto da leitura, em minha língua materna ficaram de lado por certo tempo.


A falta de assunto foi a causa primaria da minha ausência nesse blog. Durante algum tempo tentei escrever algum conto, peça teatral ou algo que estimulasse minha criatividade literária, mas não consigo pensar em absolutamente nada. Eu até poderia culpar o mundo moderno por isso. Por essa falta de criatividade, mas a culpa, se é que tenho é minha mesmo.  


Em um mundo onde as inspirações passaram a ser raras, escrever algo baseado no cotidiano ficou difícil para minha pessoa. Pensando nisso, procurei beber de outras fontes para, quem sabe, encontrar um pouco de inspiração.


Comecei a ler vários livros, mas estou parando em quase todos no meio. Leio sobre religião, vida, ficção, história. Acredito que, por ter lido muito, tornei-me um ser chat; nada fácil de ser agradado. Mas não “um homem doente… um homem mau. Um homem desagradável.”, como começaria Dostoiévski em seu livro Memórias do Subsolo, outro livro que só foliei algumas páginas e larguei.


Acho mesmo que preciso de um tempo desligado dessas coisas de estudos e leituras. Estou fadigado; cansado dessa sensação de que o tempo não dá para nada e de que 24 horas não servem para nada. Gostaria de voltar alguns anos no tempo. Queria ser um ser completamente oposto do que sou hoje! Gostaria de viver em um mundo só meu, com minhas regras e do meu jeito. Esse mundo precisa mudar e como diria Chico Anysio “mundo moderno melhore melhore (...) Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.”