SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

[Informativo] STF manda pagar perdas de servidor por conversão irregular da URV

Decisão beneficia servidor com salário convertido com base em lei estadual.

Mais de 10 mil ações na Justiça aguardavam o julgamento do Supremo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou por unanimidade (nove votos a zero), nesta quinta-feira (26), o pagamento das perdas salariais de servidores públicos estaduais e municipais que tiveram os vencimentos convertidos por meio de lei estadual na mudança do cruzeiro real para a Unidade Real de Valor (URV), instituída em 1994 como forma de transição para o real.

Com a decisão, milhares de servidores terão direito a receber a devolução dos valores referentes às perdas com correção. Segundo levantamento do STF, mais de 10 mil ações que pediam correção dos vencimentos estavam paradas na Justiça de todo o país à espera de uma definição do Supremo. De acordo com a assessoria do tribunal, a decisão beneficia diretamente esses 10 mil – o direito de outros servidores que não questionaram teria de ser avaliado pelo Judiciário em eventuais novas ações.

A lei federal que criou a URV determinou os critérios para a conversão da moeda. Mas alguns estados, como São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte, criaram regras diferentes para converter os salários dos servidores.

Os ministros do Supremo entenderam que uma lei estadual não pode instituir padrões de conversão, já que a Constituição estabelece como competência da União definir regras sobre o sistema monetário.

A lei federal que criou a URV determinou que os salários deveriam ser convertidos com base no valor estipulado na data de criação da unidade (1º de março de 1994). Mas alguns estados fixaram como base valores da URV de outras datas (que eram inferiores ao de 1º de março), o que gerou perdas nos vencimentos dos servidores.

O Supremo também estabeleceu que a correção deve incidir somente sobre o período entre o momento da conversão do salário e o da publicação de lei estadual que tenha reestruturado a carreira ou definido reajustes para recompor essas perdas.

A ação que motivou


A decisão desta quinta foi tomada com base no julgamento de uma ação protocolada em 2007 pelo governo do Rio Grande do Norte contra entendimento do Tribunal de Justiça do estado, que também havia considerado que a lei estadual não pode definir critério de conversão. Com a decisão, o Supremo considerou inconstitucional a lei estadual do Rio Grande do Norte para conversão dos salários dos servidores.

Como nesse caso o resultado do julgamento teve a repercussão geral reconhecida pelos ministros, a decisão valerá para todos os processos sobre o mesmo tema em outras instâncias do Judiciário.
Conforme o entendimento fixado pelo Supremo, nem todos os servidores estaduais e municipais do país poderão ser beneficiados – somente aqueles dos estados que utilizaram regras locais que contrariaram a lei federal de criação da URV.

Segundo informações do processo, além do Rio Grande do Norte, os estados de São Paulo e da Bahia também fizeram a conversão com base no patamar menos favorável ao servidor e terão que fazer a correção.  O município de Belo Horizonte também terá de rever os valores.

Somente no Rio Grande do Norte, segundo o governo estadual, o pagamento dos valores retroativos poderia causar impacto mensal na folha salarial de até R$ 300 milhões.

O valor exato a que cada servidor terá direito em relação à recomposição do salário será definido no momento da liquidação da dívida.

DO: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/stf-manda-pagar-perdas-de-servidor-por-conversao-irregular-da-urv.html


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Procurava um marido rico e olha o que ela achou…

A ousadia de uma jovem nova-iorquina versus a inteligência de um homem inteligente (É redundante, mas fazer o que, né?). Esse texto só me remete à uma coisa: Prefiro a inteligência à beleza. Não é preciso dizer mais nada. Apenas lendo o texto, fica evidente o porquê.





Uma jovem de Nova York cansada da vida dura e de não ter um cobertor de orelhas e nem quem esquentasse seus pés resolveu apelar. Calma minha gente, ela não saiu dando por aí não, ela recorreu ao bom e velho anúncio de jornal, a famosa página dos classificados.


A jovem colocou um anúncio pedindo um marido rico, leia-se milionário e que ganhe o suficiente para lhe dar o maior conforto possível. E como troca a garota ofereceu suas qualidades, bela, inteligente e elegante. E quando ela menos esperava alguém respondeu seu anúncio.


Leia a mensagem publicada pelo jornal:


“Eu sou uma garota linda (eu diria muito bonita), 25 anos, bem educada e eu tenho classe. Quero me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.



Há algum homem neste site que ganhe US$ 500.000 ou mais? Quem sabe alguma esposa de alguem que ganhe acima desse valor pudesse me dar alguns conselhos.



Eu estive envolvida com homens que ganhavam até US$ 250 mil. E US$ 250 mil não vai me fazer morar no Central Park West.



Conheci uma mulher, na minha clase de yoga, que se casou com um banqueiro e hoje ela vive em Tribeca. E ela não é tão bonita quanto eu ou inteligente. Então, o que ela fez para conseguir isso e eu não? Como posso chegar ao nível dela?



Rafaela S.”


A resposta veio rapidamente, e foi com uma surpresa. Quem respondeu o anúncio foi, na verdade, um milionário interessado, mas provavelmente não do jeito que a jovem esperava.


Com muita ousadia, o homem usou seu conhecimento nos negócios para oferecer a jovem um contrato, que segundo ele, seria bom para ambos.



Leia a carta enviada pelo milionário:

“Eu li sua carta com grande interesse, pensei cuidadosamente em seu caso e fiz uma análise da situação. Primeiro, eu não estou perdendo tempo, porque eu ganho mais de US$ 500 mil por ano. Dito isto, considero os fatos da seguinte forma: O que você oferece, visto da perspectiva de um homem como você quer, é simplesmente um péssimo negócio.



Aqui está o porquê: Deixando de lado rodeios, o que propomos é um negócio simples: você coloca sua beleza física e eu coloco o dinheiro.




Proposta clara, sem recessos. No entanto, há um problema. Certamente, sua beleza vai desaparecer, e um dia isso vai acabar, e muito provavelmente o meu dinheiro vai continuar crescendo.



Assim, em termos econômicos, você é um ativo que sofre depreciação e eu sou um ativo que paga dividendos.



Esclarecendo ainda mais, você tem hoje 25 anos e vai continuar a ser bonita durante os próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano, e de repente, quando for você comparar com uma foto de hoje, verás que já está envelhecida.



Isto significa que agora você está “up” no momento ideal para ser vendida, não para ser comprada.



Usando a linguagem de Wall Street, agora você está em “posição de negociação” (posição para comercializar), e não de “buy and hold” (comprar e manter), que é o que você está oferecendo.



Portanto, ainda em termos comerciais, o casamento (que é um “buy and hold”) com você não é um bom negócio a médio e longo prazo, mas o aluguel pode ser comercialmente razoável para um negócio para nós dois discutirmos.



Acho que por certificadora como “bem educada, elegante e maravilhosamente bonita” é, eu, provável futuro locatário dessa “máquina”, quero o que é uma prática comum nos negócios: fazer um teste ou como você preferir um “test drive …” para concretizar o negócio.



Em suma: como comprar um mau negócio se sua desvalorização crescente? Então eu sugiro alugá-la no momento em que o material está em bom uso. Espero notícias suas. Me despeço cordialmente.



Atenciosamente: Um milionário”


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O Estranho caso da jovem de Apophistyphon: entrando na cabeça do autor Bruno Coriolano de Almeida Costa.





Sei que um mágico nunca deve revelar suas mágicas, mas confesso que ficaria inquieto se as pessoas que lessem esse conto não entendessem realmente o que está por trás dele. Então, aí vai o segredo...

ü  A idéia nesse conto era passar a impressão de terror para que o leitor ficasse preso ao mesmo até o final. Desde o principio eu fiquei angustiado em como terminar o “estranho caso” que por motivos óbvios, não quis escrever “mistério”.

ü  O uso de vários advérbios, que é uma característica dos contos de terror e suspense, é proposital para tentar aguçar a imaginação do leitor.

ü  O nome da cidade fictícia esconde um significado oculto que também, não quis deixar tão aberta para fazer o leitor pesquisar e ainda assim, ficar preso ao conto mesmo sem nem estar mais lendo. O que posso dizer é que descaradamente, ela faz referencia também a cidade onde nasci: Apodi, pois o inicial de APOphistyphon lembra bastante.

ü  A idéia de começar como se estivesse escrevendo uma carta, mostra o tom de confissão do personagem principal cujo nome nunca é revelado. Fiz isso para tentar manter o mistério até o fim e depois resolvi não colocar de forma alguma.

ü  Os dois textos em itálico foram feitos para dá a idéia de mistério inicial no primeiro e a sensação de nunca ter a resposta definitiva. Parece-me ser uma verdadeira “pintura” da vida que levamos, nós nunca encontramos respostas para nossas perguntas. Uma verdadeira inquietação eterna.

ü  Tentei criar um clima de cidade pequena cujos acontecimentos viram motivo de fofocas e reboliços para o resto da vida.

ü  O nome do padre Caronte é, sem dúvida, uma grande referência à mitologia grega, a qual sou um verdadeiro fã. Caronte, se você pesquisar, era o “barqueiro que levava os mortos para o inferno de Hades”, deus dos mortos.

ü  Por fim, o uso do nome Aleister Crowley deixa o conto mais amedrontador, pois Crowley é considerado, por ele mesmo, como o mensageiro do diabo, a besta em pessoa. Ele realmente existiu, dando assim um toque de verossimilhança.


ü  As (...) e o FIM com uma (?) deixam mais incertezas pairando no ar.  


terça-feira, 10 de setembro de 2013

A OBJETIFICAÇÃO DA MULHER (objectification of women).





Não tenho nenhuma autoridade no assunto, mas vejo que nossa sociedade não respeita mais a mulher e nem a própria mulher se dá ao respeito. É um festival de exposição desnecessária dos próprios corpos na tentativa de mostrar a única “coisa que têm de bom”. Um atributo temporal. Visualmente é uma maravilha, mas depois reclamam quando um cara não quer nada sério.

Isso tem nome e o site Wikipédia define bem:


Misoginia, ou seja, “o ódio ou desprezo ao sexo feminino (mulheres ou meninas). A palavra vem do grego misos σος, "ódio") e gyné (γυνή, "mulher"). É paralelo à misandria, o ódio para com o sexo masculino. Misoginia é o antônimo de filoginia, que é o apreço, admiração ou amor pelas mulheres. A misoginia é por vezes confundida com o machismo e com o androcentrismo, mas enquanto que a primeira se baseia no ódio ou desprezo, o segundo fundamenta-se numa crença na inferioridade da mulher e o último com a desconsideração das experiências femininas perante o ponto de vista masculino”.


Ainda no mesmo site, podemos encontrar a definição dada por Michael Flood:


"Embora mais comum em homens, a misoginia também existe e é praticada por mulheres contra outras mulheres ou mesmo elas próprias. A misoginia funciona como uma ideologia ou sistema de crença que tem acompanhado o patriarcado ou sociedades dominadas pelo homem por milhares de anos e continua colocando mulheres em posições subordinadas com acesso limitado ao poder e tomada de decisões. [...] Aristóteles sustentou que mulheres existem como deformidades naturais e homens imperfeitos [...] Desde então, as mulheres em culturas Ocidentais tem internalizado seu papel como bodes expiatórios da sociedade, influenciadas no século 21 pela objetificação das mesmas pela mídia com seu autodesprezo culturalmente sancionado e fixações em cirurgia plástica, anorexia e bulimia.”






Reparem que nas imagens o que está sendo vendido é a camisa. No homem a postura é quase neutra, mas nas mulheres o corpo é explorado. Clique nas imagens para ver mais detalhes. 



As fotos dos próprios anúncios publicitários já dizem tudo: mulheres são exploradas constantemente, ao ponto de venderem a própria prima nocte, ou seja, primeira noite em programas de TV.

Não é incomum observar os acontecimentos no mundo da música dessa semana que se passou e ainda ouvir o maior alvoroço por causa de uma cantora que apareceu parecendo um bicho, mas praticamente despista por completo. Pois é, parou um pouquinho de fazer sucesso, vai lá mostra um pouquinho do corpo e reaparece.

Aonde vamos parar? Não sei. Não é problema meu mesmo. Quem se importa com isso é apenas rotulado de chato. Como diria Zygmunt Bauman, vivemos em tempos onde a sociedade e nossas relações são líquidas.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

BRASILEIRO RECLAMA, MAS VAI ÀS REDES SOCIAIS MOSTRAR QUE COMPROU INGRESSOS PARA OS JOGOS DA COPA. DE QUE VALE ISSO? SERIA ISSO ALGUM PROTESTO?




Ora, quem já se viu, o brasileiro vai às ruas mostrar toda a sua indignação e depois que a poeira baixa (não é assim que as coisas acontecem aqui no país?), vai aos estádios torcer e até comemorar os conquistas da seleção.

Digo e repito, quero um país mais justo e melhor (parece clichê, né?), mas para isso, eu preciso aprender a boicotar certas coisas. Esse lance de reclamar que o país não deveria ter investido o dinheiro que investiu em construção de estádio superfaturados, só serve para quem, de fato, não vai “fazer” uso dessa copa.
  
Como eu sou contra, nem os jogos eu assisti. Melhor dizendo, nem sabia que a seleção brasileira havia jogado contra a seleção australiana nesse final de semana; estava ocupado fazendo coisas muito mais interessantes!

Sim, não irei perder meu tempo com essa Copa do mundo do Brasil. Por que? Ora, como vou protestar contra algo se ao mesmo tempo irei participar como fornecedor? Não faz sentido para mim, faria para alguém?

Verdade seja dita, o que tem mesmo aqui é modinha de vamos falar sobre determinado assunto. Se o assunto da vez é protesto, todos têm opinião, por que? Porque ficar sentado do outro lado da telinha é cômodo e fácil. Simples assim. Se é bunda, vai sempre existir uma, como diria o Gabriel Pensador.

A copa será medíocre, mas mais ainda será você que vai pagar para ser o palhaço do circo. Isso mesmo, reclamou, não conseguiu mudar nada e ainda foi gastar uma fortuna para ser vaiado por você mesmo. Burro!

APRENDA A OUVIR E GANHE MAIS COM ISSO.




Ao longo de alguns poucos anos de trabalho, aprendi que o melhor mesmo é aceitar e ouvir mais do que revidar. Mesmo sabendo que você pode estar certo, a melhor maneira de sair-se bem em qualquer situação é ser inteligente, ou melhor, ser sábio. Ora, se você já acha que sabe algo, aproveite para aprender mais com os outros. Por que perder tempo defendo ideias que você já conhece?


 E se alguém lhe passa um feedback negativo você tem duas opções: primeiro, você pode tentar se justificar dando explicações e colocando a culpa em outra pessoa da equipe (ou no grupo todo) ou então, você pode, mesmo sabendo no seu íntimo que você está certo, calar-se a aceitar a sugestão ou crítica passivamente. Isso não quer dizer que você vai se tornar um profissional medíocre, mas vai fazer com que você passe a imagem de alguém que sabe conviver em equipe. A vida é bem isso: ser sábio para não causar problemas maiores.


Se você tem um plano, mantenha-o em sigilo e pratique todas as formas possíveis para conseguir torná-lo realidade. Melhor dizendo, se não está satisfeito com o seu trabalho ou aquilo que está fazendo, sugiro que comece a procurar outra alternativa e foque nela até conseguir. Ficar sempre reclamando, mas sempre fazendo a mesma coisa ou nada, não vai mudar muito, não é?


Assumir o erro é sempre uma postura “diplomática”. Se você conhece suas qualidades e sente que assumir um erro, até mesmo um que não foi culpa sua, pode abrir outras portas, como a confiança da equipe, pro exemplo.


Ser honesto não vai te levar longe, pelo menos não à curto prazo no mundo corporativo, se esse estiver repleto de idiotas que estão visando apenas o bem-estar pessoal ou não visão nada concreto (sim, alguns estão ali, mas não sabem, de fato, o que querem).

Peça exemplos de situações onde você agiu com arrogância toda vez que alguém dizer que você precisa ser mais humilde. Às vezes, assumir que você não tem razão em determinados momentos pode ser a chave para a abertura de outra porta. Conquiste a empatia na hora de defender algo.


Nunca leve algo para o lado pessoal, repito isso sempre, Às vezes, perder é ganhar. Você pode estar errado, mesmo que exista evidência do contrário, mas assumir que ainda tem muito à aprender é uma vitória na certa.


Saber se relacionar é fundamental em qualquer profissão. Se você sabe mais do que seus pares, tente entender que isso pode ser também prejudicial caso você demonstre atitudes de forma arrogante.


Se você não se encaixa na empresa, não se relaciona bem, vive um momento ruim... ei, chegou a hora de pular fora, meu amigo. Vai morrer fazendo o que não gosta?


  



A ARTE DE NÃO ADULAR NINGUÉM.





Chamem-me de como quiserem, mas se tem algo que me orgulho é de nunca ter precisado fazer uso de atitudes que repudio, como a adulação. Sou conhecido por ser frio e calculista (mas nem sempre maldoso, o que poderia ser meu maior atributo).

Ao longo dos encontros e desencontros dessa vida (talvez até em outras vidas) nos deparamos com falsos heróis. Pobres enganadores de si mesmos. Não tenho pretensões de escrever um manual ensinando ninguém a viver, mas posso me orgulhar quando digo, e digo sempre, que “nunca precisei me ajoelhar para seu ninguém” para nada nessa vida. Orgulho meu? Não. Apenas não acredito que seja necessária tamanha e repugnante atitude. Conseguir algo e enganar somente outros bajuladores não é comigo.

Tirei da minha vida pessoas que só viviam em função de ganhar algum benefício (informação ou ajuda) para si próprias. Estou vendo que muita coisa estava na cara. Só que às vezes nos negamos a ver.


A DICA DE HOJE É VALIOSA: afaste-se por completo de quem não acrescenta nada à sua vida. Muitas vezes, nossos olhos são traiçoeiros. Eles pregam peças, mas esses mesmos olhos são os abridores das novas perspectivas. Se você tem olhos, veja, mas faça isso com uma grande dose de RAZÃO ou se transforme em um porco. 



domingo, 8 de setembro de 2013

“Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir...”



“Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir...” – Dalai Lama

Ao longo da vida, aprendemos que, seja qual for a jornada, ela não será nada fácil. Saber que momentos de turbulências irão surgir é preciso. Saber controlar essas turbulência será fator decisivo para os seus próximos passos. Nunca desanime no primeiro obstáculo. É natural sentir-se fraco (às vezes) e pequeno em meio à um mundo que parece cruel, mas se você continuar a caminhada, chegará.

Conheci pessoas que chegaram longe, mesmo com tudo indicando que nunca chegariam à lugar nenhum. Estou chegando na minha terceira década nesse planeta e posso dizer que aprendi muita coisa, mas foram os momentos mais difíceis que me ensinaram algo que ficou realmente marcado em minha vida. Aprendi e melhorei como pessoa!

Conheci países e pessoas, abracei diversas culturas e aprendi com cada ser que cruzou meu caminho, ainda que somente uma vez. Decidi remar contra a maré. Experimentei errar e correr riscos diversas vezes. Tudo isso que fiz ao longo dessa jornada, saindo de casa sem saber aonde iria chegar, fiz sem medo (embora tenha pensando que o pior poderia acontecer). Não cheguei ao local onde almejei, mas percebo que foi melhor assim. Aprendi com a vida o que uma faculdade nunca me ensinou. Ganhei amigos de verdade, amor de verdade, conheci meus inimigos de verdade, só porque deu tudo errado. Tive minhas decepções, é verdade, mas tenho certeza de que os que me decepcionaram hoje perderam mais com isso do que eu!


Se tivesse conquistado tudo aquilo que planejei, na hora que juguei ser a certa, provavelmente estaria sentindo um vazio dentro de mim agora. Com as falhas, ganhei a chance de recomeçar. Nunca fiz nada esperando recompensa. Isso talvez explique meu jeito aparentemente displicente em relação ao que os outros pensam sobre mim. Não estou preocupado se ocupado posição A ou B na sociedade (nunca foi meu intuito mesmo!).  No final da vida, você percebe mesmo é que as melhores coisas são as pessoas que você ama, os lugares que já viu e as memorias que teve ao longo do caminho.



Para terminar, deixo essa música (com tradução em português), que sempre me faz chorar. SEMPRE. Trata-se da música THE LONG AND WINDING ROAD dos Beatles e escrita pelo genial Paul McCartney. Se um dia eu não conseguir chegar aos meus 100 anos, espero que toquem essa música no meu funeral. Gostaria que todos olhassem para mim, não com um semblante triste, mas pensando, "lá se vai um cara que soube ser feliz nessa terra!"




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

“NÃO IMPORTA QUANTOS RECURSOS VOCÊ TEM. SE VOCÊ NÃO SABE COMO USÁ-LOS, NUNCA SERÁ SUFICIENTE”.






Não adianta gritar para os quatro cantos do mundo ouvir seu berro. Algo que aprendi nessas quase três décadas de existência é que o que move o mundo mesmo é o conhecimento das pessoas. Boa vontade sem preparo não serve para nada! É preciso ter conhecimento sólido para poder ser bem sucedido em qualquer empreendimento. Não basta abrir um supermercado e esperar que os clientes entrem em um ciclo vicioso e compulsivo e comprem todos os dias e ponto final!

Na política, a coisa não é diferente. Mesmo com muita boa vontade, é impossível se ter uma ótima administração sem uma equipe sólida (pessoas com know-how). Ter recursos não resolve muito se os responsáveis pelos mesmos não souberem o que fazer com tais recursos. Se um mendigo (sem preconceitos, certo?!) encontrasse agora, nesse exato momento, dez milhões de dólares aqui no Brasil, muito provavelmente ele não saberia o que fazer com tamanha quantia. Primeiramente, teríamos o risco do mesmo acreditar que tal moeda nem tenha valor (estou supondo que o mesmo tenha um baixo grau de escolaridade, o que não é o caso de 100% dos mendigos, ok?) e ainda existe o risco dele – o mendigo – ser enganado por algum espertalhão que queira se aproveitar da situação (não é assim na política?).

No exemplo acima, o mendigo assume status de metáfora, ou seja, não é quem realmente parece ser: um mendigo.




Na imagem acima, temos um senhor querendo passar para o outro lado do muro. Ele tem vários recursos para tamanha façanha, mas o que lhe impede de fazer isso é sua limitação estratégica e intelectual.

Pelos tamanhos da escada e do muro, apenas uma ferramenta resolveria esse “problema”. Daí temos a sensacional mensagem, “NÃO IMPORTA QUANTOS RECURSOS VOCÊ TEM. SE VOCÊ NÃO SABE COMO USÁ-LOS, NUNCA SERÁ SUFICIENTE”.


Triste realidade da nossa política tupiniquim. Gastamos tanto dinheiro na manutenção da ordem (e na farra desses bandidos de colarinho branco), que nem nos damos conta de que do jeito que as coisas estão, estamos jogando nossos imposto pelo ralo. Temos que repensar, às vezes, nossas estratégias, nossos planos, nossas equipes... não podemos viver em um mundo de faz de conta. A política no Brasil é um fracasso multimilionário. Eu tenho vergonha de ser brasileiro! 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CONTO: “O Estranho caso da jovem de Apophistyphon”



Na imagem tem uma garota nadando, ela representa a inocência (Helena em todas as descrições), ela está nua, não se esconde atrás de nenhuma máscara ou roupa. Os homens de máscaras Venezianas são os “carnais” que escondem seus rostos, são as pessoas comuns que se preocupam com sua imagem perante a sociedade. Os seres sobrenaturais são as forças da natureza, os sonhos, o poder de conseguir algo impossível.


Allan Cassiano



Bruno Coriolano de Almeida Costa

ATENÇÃO: Dizem que nem todos conseguem ler esse conto até o seu final, especialmente no horário recomendado: depois da meia-noite, hora essa que muitos acreditam ser o momento onde o portal entre dois mundos se abre. Claro que isso não passa de uma lenda, superstição ou coisa do tipo. Você não precisa fazer isso se não quiser, mas se assim fizer, boa sorte! Como dizem por ai “existem mais mistérios entre o céu e a terra do que sonhamos em nossa vã filosofia.” E todos sabem que” o adormecer da razão gera monstros”.

Caro Felipe, você sempre reclamou que eu nunca lhe escrevia e que nas raríssimas vezes que assim eu procedia, nunca se mostrou satisfeito com os acontecimentos da nossa cidadezinha, Apophistyphon. Pois bem, agora você pode me agradecer pelas notícias que chegam às suas mãos nesse momento por meio dessa carta. Subitamente, sinto um frio estranho percorrer, de forma intensa e amedrontadora, todo o meu corpo, futuro candidato a cadáver. Exatamente, todos os meus um metro e sessenta e nova centímetros. Tenho a incrível e não confortante sensação de que estou sendo observado. Não estou certo de que pela manhã, quando você tiver terminado de ler essa carta, eu ainda terei pulso, mas se a morte vier me buscar, que pelo menos, encontre-me devidamente preparado.  Então, que os relatos, aqui presente, lhe tenham alguma serventia. Não hesitarei em contar cada detalhe e se o cavaleiro do apocalipse já se mostrar pronto para cumprir sua missão, eu já terei, indubitavelmente, completado a minha.
Ontem encontraram os restos mortais de uma jovem no pequeno rio que se encontra próximo à casa do morro. Acredito que ainda se lembre do lugar, pois se trata de um casarão velho e abandonado com aspecto sombrio e macabro. Nós costumávamos ficar espiando pela janela suja que dava para um quarto. Essa morada era ornamentada de velhos quadros empoeirados. Verdadeiras testemunhas de tempos bem remotos e singularmente sinistros.
 O corpo em questão estava bastante deteriorado devido à ação severa do tempo e dos peixes. Ninguém tinha idéia de quem se tratava, mas ontem mesmo os peritos vieram das cidades vizinhas para tentar descobrir de quem era aquele cadáver podre que antes havia pertencido a alguém que reluzia a inocência de uma pobre alma que caíra nos braços da serpente maligna e se perdera para toda a eternidade.
Mas o que todos descobriram ontem já não era novidade para a minha pessoa. Infelizmente, eu já tinha conhecimento dos acontecimentos que precederam aquelas situação toda. Ela se chamava Helena, nome bonito e até poético. Era uma mocinha muito conhecida na cidade. Você não a conheceu porque quando partiu, ela ainda era muito jovem.
Não sei se lembra que aos domingos costumávamos freqüentar os grupos de jovens naquela pequena capela do centro. Na nossa época somente os homens participavam dos grupos dominicais, mas com a morte do padre Pedro, que Deus o tenha, as coisas mudaram muito por aqui. O novo padre, que se chama Caronte, é um tipo de sacerdote totalmente diferente do anterior. Ele é bem menos conservador e permitiu várias mudanças na igrejinha. Uma dessas mudanças estava ligada aos grupos de jovens. Quando ele se tornou padre, deu o direito às meninas de também fazerem parte desses grupos. O que para muitos não foi algo tão alarmante assim, pelo contrário, pareceu ser mais democrático, uma vez que Deus não teria feito restrições a ninguém e todos teriam o mesmo direito de comungar e se sentir mais próximos do Criador.
Como falei, esse comportamento do padre foi aceito com bastante entusiasmo entre os moradores de Apophistyphon. Você sabe que tudo que acontece de novo na cidade vira o maior rebuliço e se torna o tema principal nas mesas de bares e na feira. Todos só falavam nisso durante meses, eles achavam que o sacerdote estava modernizando a igreja e que isso era normal na cidade grande, não havia problema, pois o padre Pedro seguiu sempre um pensamento tradicionalista. Para muitos, estava até na hora de mudar algumas coisas em nossa velha Apophistyphon. Meu caro amigo, a voz do povo é a voz de Deus. Uma avalanche de mudanças estava por vim.
O padre Caronte é um sujeito muito estranho, não é muito de conversar e nem de fazer amigos. Sempre que tentamos nos aproximar, ele sempre dá um jeito de nos afastar argumentando estar muito ocupado. Certo dia, ele terminou a reunião de domingo mais cedo. Teria sido algo muito normal se ele tivesse dispensado a todos: meninos e meninas. Foi aí que comecei a achar que algo estava tomando um caminho muito dubitável. Esperamos as meninas saírem de dentro da capela, que se encontrava trancada a sete chaves e perguntamos o que tinha acontecido, mas nenhuma delas falou nada. Todas estavam com um semblante de alguém que havia tido contato com um ser das trevas. Assustadas e silenciadas, era assim que elas se mostraram.
O tempo foi passando e as coisas foram ficando ainda piores. Conversamos com os nossos pais sobre o comportamento do padre Caronte, mas eles nos desprezavam e estavam sempre muito ocupados para nos dar atenção.
Insatisfeitos e incomodados com algo, Getúlio e eu fomos até a casa do padre, mas ele não estava por lá. Entramos, mesmo sabendo que não havia ninguém, e encontramos vários livros sobre a mesa da sala. Algo normal para alguém extremamente culto, se não fosse bastante chocante devido aos títulos. Tratava-se de livros nada cristãos. Não lembro o nome de todos, mas um em especial me chamou a atenção: Liber Al vel Legis ou o Livro da Lei de Thelema, de um bruxo inglês chamado Aleister Crowley. Dizem as más línguas que esse tal de Crowley era um seguidor de Satã e se autodenominava “a Besta’’. Imediatamente abandonamos aquele covil e seguimos, chocados com o que vimos, em busca de aprofundarmos o nosso conhecimento sobre o que acabáramos de ver.
O que um padre fazia com livros considerados demoníacos? Era exatamente para essa pergunta que queríamos encontrar uma resposta. Procuramos ajuda em vários locais, mas como nossa biblioteca publica não tinha mais do que dez livros velhos e maltratados não conseguimos mais informações sobre o conteúdo dos textos e nem sobre o seu escritor.
Helena sempre foi a menina mais bela da cidade. Ela tinha um olhar muito sedutor, olhos azuis e pele perfeita, tinha um corpo não de menininha, mas de uma mulher sedutora, tinha pernas grossas e seios volumosos e singularmente bonitos; chamavam a atenção no meio da multidão, mas a menina tinha um pequeno problema: a sua bem aparente inocência. A pobrezinha era muito imatura; nunca havia aprendido a dizer não para uma pequena tentação. Não era candidata a freira por opção, tinha começado a freqüentar as reuniões depois de uma briga com o próprio pai, que se encontrava preso por ser suspeito de roubo. Era de família complicada. Desestruturada mesmo antes dela nascer.
Encontros entre o padre e a menina foram se tornando freqüentes e ultrapassavam todos os limites da moral. No começo, eram mais controlados devido ao ambiente, eles se viam na igreja, mas depois começaram a se encontrar nas dependências do sujeito. Caronte era um ser desprezível. Ele estava mantendo relações sexuais com todas as meninas que freqüentavam as reuniões dominicais. Um dia desses flagrei uma orgia promovida pelo verme, que mais parecia um barqueiro que estava levando as meninas todas elas, sem nenhuma exceção, para o inferno por um rio apodrecido pelos atos pecaminosos da humanidade. Um verdadeiro abandono da fé. Um lobo vestido em cordeiro.
Mais uma vez tentei conversar com meus pais sobre o que eu acabara de ver e mais uma vez fui desprezado. Tudo inútil. Pobres são os espíritos dos adultos, eles acham que sabem de tudo, mas a realidade é bem diferente, são pessoas que não aprenderam nada e só acreditam no que eles idealizam como verdade. Suas verdades; estão certos.
Resolvi desistir de procurar ajuda e decidi agir por conta própria, alguém iria acreditar se visse. Levei Raul da padaria para confirmar o que eu estava falando. Queria que alguém popular pudesse ver as coisas que eu via. Invadimos a casa do padre e procuramos por longas horas o livro da Lei. Mas o sujeito era muito esperto, não encontramos nem vestígios de sua existência. Ganhei o título de mentiroso e perdi ainda mais a credibilidade quando fomos flagrados pelo padre Caronte. Isso mesmo, subitamente, o padre, bem...  O desgraçado entrou calmamente pela porta da frente como se não soubesse de nada e como se fosse vítima de alguma injustiça, acusação sem nenhum fundamento. Os enviados do demônio deviam ter muito mais força do que pensei.
Parei de procurar provas contra Satanás e comecei a acreditar que se todos queriam tratar o mal como bem, que assim fosse então. Encontrava o padre e não trocava nem um singelo bom dia. O diabo me olhava como se fosse me destruir com aqueles olhos avermelhados. Mais pareciam duas tochas de fogo prontas para me desintegrar em questão de segundos.
Um dia, para minha surpresa, Helena veio ao meu encontro e contou que precisava de minha ajuda. Ela me procurou porque ouviu boatos na cidade de que eu tinha provas contra o senhor Caronte. A menina me relatou varias coisas absurdas e ainda que estava grávida, esperando um filho do padre. Um anti-Cristo talvez. Não poderia deixar a pobre moça sem uma mão amiga ou amparo. Na verdade, aquela era a minha chance de mostrar que tudo que eu já havia falado não era fruto da minha imaginação.
Após uma longa conversa, decidimos contar primeiro ao padre Caronte, que aquela altura não sabia de nada ainda sobre a gravidez, mas o que nós decidimos fazer em conjunto foi quebrado por um ato impensável de Helena. Ela saiu da minha casa antes que eu pudesse perceber que estava falando sozinho enquanto procurava um gravador velho para registrarmos a conversa com o sacerdote. A menina estava, e eu não a condenei por isso, muito chocada com tudo que havia passado até então.
Quando tomei conhecimento do que aconteceu ontem, fiquei perplexo e não sabia mais o que fazer e a quem contar, por isso; estou lhe comunicando tudo. Os peritos que analisaram o corpo disseram que ela havia cometido suicídio. Juravam de pés juntos que a pequena jovem colocou várias pedras enormes dentro dos bolsos do vestido e caminhou em direção ao lago até se afogar, com o peso que carregava não poderia retornar caso se arrependesse.
E você deve estar se perguntando sobre o padre. Bem, o padre Caronte foi encontrado enforcado em uma árvore em frente a minha casa. Todos pensam que tenho alguma ligação com o acontecido, mas ninguém acreditaria em uma única palavra minha, eu não tenho mais nenhuma credibilidade nessa cidade.
Caro Felipe, você é o único que sabe da verdade, por favor, me ajude a contar isso ao mundo. O padre Caronte foi o homem mais maligno e satânico que já pisou no planeta terra. Estou até com medo que o demônio coloque a sua alma para vir aqui atrás de mim. Sempre imaginei que Apophistyphon seria uma cidade conhecida por algo bom e não por causa do estranho caso dessa jovem...
FIM?


Ps. Ao terminar esse conto, seu autor foi encontrado misteriosamente morto com um bilhete sobre seu corpo gélido. Era uma noite fria e gélida onde as nuvens pairavam baixas e opressoras. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas dizem que o mistério gira em torno do caso relatado nas páginas anteriores. Se você, leitor descobrir algo, escreva uma carta para alguém de Apophistyphon explicando o que aconteceu. Não sabe onde fica Apophistyphon? Não se preocupe, pois você jamais achará essa cidade, o barqueiro desse lugar, encontrará você primeiro para que juntos, possam ter uma conversa sem hora para acabar. Até breve! 



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A imagem cedida por Allan Cassiano.


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