SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Our Lord wept differently!




No fim da vida, a maioria dos homens percebe, surpresa, que viveu provisoriamente e que as coisas que largou como sem graça ou sem interesse eram, justamente, a vida. E assim, traído pela esperança, o homem dança nos braços da morte. – Schopenhauer.


Quando li essa frase pela primeira vez, no dia 09 de outubro de 2009, comecei o que chamo de processo de migração para outra percepção em minha vida. Estava eu lendo o livro, A CURA DE SCHOPENHAUR (Irvin D. Yalom, mesmo autor de QUANDO NIETZSCHE CHOROU).

Na verdade, nunca ceguei a terminar esse livro. Comecei e parei dezenas de vezes e sempre tentava retomar do início. "tarefa hercúlea", eu diria, principalmente levando em consideração que naquele ano, eu começava uma jornada de trabalho maluca.

É exatamente por achar que aquela rotina louca poderia ter levado minha vida (eu trabalhava em praticamente em três lugares ao mesmo tempo, digo ao mesmo tempo mesmo, pois saía correndo de um local para outro e fazia minhas refeições dentro do carro), que lembrei da frase vivendo provisoriamente e que as coisas que largou como sem graça ou sem interesse eram, justamente, a vida. E assim, traído pela esperança, o homem dança nos braços da morte.

Ao pegar o livro à mãos nesse momento me deparo com a seguinte questão: eu deveria, finalmente terminar de ler o mesmo? Logo agora, que estou bem demais. Não tenho as mesmas preocupações nem mesmo um décimo dos problemas que tinha. Será que, se retomasse a leitura, eu teria clima para entender essa obra? Para quem não sabe, a obra é sobre “Julius Hertzfeld, alterego do escritor, que é surpreendido, aos 65 anos, com a notícia de que está prestes a morrer, após o diagnóstico de um câncer sem cura. Do ponto de vista da medicina ele tem apenas mais um ano de vida”.

Não, não estou doente, pelo contrário, estou cheio de saúde e transbordando felicidade! Me livrei de todo o “mal que me circo rondava”, se é que isso faz algum sentindo. Só vejo, com outros olhos, o quanto é verdade: é só nos braços da morte que os homens percebem que tudo que é vida, foi deixado para traz pela cegueira de outro momento.


Fazer o que gosto é de extrema importância, mesmo que os outros não entendem que aquilo que você está fazendo é o que, de fato, te faz feliz. A mi me gusta viajar y conocer lugares, culturas y gentes diferentes. Então a cura para quem não escrevia há tempos, é voltar a escrever! 


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