SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Canto pra minha morte.



Imaginem a seguinte situação hipotética: você acorda com o som do despertador dizendo, “FALAM 60 ANOS, 3 DIAS E 28 MINUTOS PARA A SUA MORTE”. Sei que para os mais puritanos, esse tipo de postagem pode soar meio macabra, tenebrosa e até mesmo ridícula ou bizarra, mas já pararam para imaginar como seria o mundo se soubéssemos o exato momento da nossa morte?

Bem, se soubéssemos, poderíamos evitar a perda de tempo com coisas que não valem à pena – empregos ruins, relacionamentos fracassados, gastos ou economias desnecessárias, dietas que não fazem afeitos, preocupação com o futuro... Claro que tudo isso teria um preço: saber o exato dia que perderíamos nossos amigos, familiares, parceiros e etc.

Provavelmente, perderíamos o interesse em esportes radicais, pois a emoção de praticá-los é exatamente esse: saber que podemos falhar e morrer, correr risco para sentir medo. Não é a fé que nos move, são nossos medos (eu penso assim).

Como você acha que seria a vida se nós soubéssemos o dia em que iriamos partir dessa para lugar nenhum?

P.S. Essa postagem surgiu depois de ouvir a música “Canto pra minha morte (1984)” do baiano Raul Seixas. Fiquei pensando no assunto desde então. 

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