SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sábado, 24 de maio de 2008

Temos que legalizar a educação no nosso país.



Um país se faz com homens e livros. A frase que inicia o texto é atribuída a Monteiro Lobato, um dos grandes nomes da nossa literatura nacional. O pensamento do escritor reflete nada mais do a mais pura verdade. Para podermos constatar a veracidade da mesma é só observar o comportamento que os países desenvolvidos tiveram em relação aos seus investimentos no setor educacional. Países como Estados Unidos da América, Canadá, países da União Européia, Japão, e China, Índia e Coréia.


Não existem dúvidas de que o apagão de investimentos na educação é evidente. São escolas em condições precárias, professores desestimulados e mal-remunerados, sala de aula superlotada, falta de material escolar de qualidade, carência de recursos modernos, falta de sincronia e objetividade. Um descaso com a referida como um todo. Os problemas mencionados estão intimamente ligados aos níveis mais básicos possíveis: ler, escrever, e as quatro operações. A qualidade do ensino é cada vez mais fraca e não existe uma formula mágica capaz de amenizar ou até mesmo acabar com a situação. Ligamos o alerta vermelho para a possível guerra contra o tempo.


Oferecer boa formação, manter os professores atualizados, remunerar de forma motivadora, cobrar resultados e avaliar o desempenho são algumas medidas a serem tomadas. Aqui no Brasil ao invés de atrair os talentos o governo os espantam das escolas. Isso se dá devido à grande desmotivação financeira, pouca possibilidade a acender socialmente e a grande carga horária que os profissionais da educação são submetidos. Quase ninguém quer ser mais professor nesse país. A profissão já ficou marginalizada.


O nosso sistema é carente. As escolas públicas estão entregues as baratas, pois do governo já não são mais. Nelas, enquanto professores precisamos formar alunos com visão de mundo, adotar o regime integral, premiar os bons exemplos, estimular a leitura, trabalhar juntamente com a sociedade, usar com sabedoria as novas tecnologias para podermos modernizá-las, parar de jogar de forma irresponsável os alunos nas faculdades superlotando-as sem observar as exigências do mercado de trabalho. É preciso atacar os fatores e acontecimentos que atravancam o bom desempenho dos profissionais e adequar a formação profissional às necessidades e exigências da nossa sociedade, que é inimiga do relógio.


Precisamos elevar o número de cientistas e pesquisadores e colocá-los em atividade. Ainda estamos muito longe do ideal em atividades cientificas em relação a outros países como os EUA, por exemplo. No país citado a importância da educação é tamanha que no túmulo de Thomas Jefferson, ainda depois de tudo que ele fez por aquele país, está escrito que lá jaz o corpo do fundador da universidade da Virginia. Outro exemplo seria o Qatar. Lá o dinheiro ganho com um único poço de gás é investido na educação, é como usar um recurso esgotável em algo inesgotável: o conhecimento.


Chega de analfabetos funcionais. Em um mundo onde as dificuldades de se conseguir emprego sem boa qualificação profissional e onde tarefas simples são feitas por maquinas, saber noções básicas passa não só a ser um direito, mas uma questão de sobrevivência. É a educação que vai definir o sucesso ou o fracasso dos países nos próximos anos. Temos que legalizar a educação no nosso país. É a partir daí que teremos o inicio da resolução dos nossos outros problemas.



Bruno Coriolano de Almeida Costa

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