SOBRE O BLOGUEIRO
Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.
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domingo, 24 de julho de 2011
Política deveria ser assim no Brasil também.
[POESIA] REPETIU A MESMA ROTINA
sábado, 23 de julho de 2011
Conto: O dia que não nasceu! Por Bruno Coriolano.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
[CONTO] Leve isso para o seu túmulo
Imagem meramente ilustrativa
Quem me conhece sabe do meu interesse por literatura, para ser mais específico, sou muito viciado em contos. Se alguém me perguntar quando esse interesse começou, respondo facilmente.
Tudo começou quando eu ainda estava na faculdade de Letras. Sou graduado em Letras com habilitação em Língua Inglesa e suas Respectivas Literaturas. Quando falo em Respectivas Literaturas, me refiro também à Literatura Americana, aquela literatura produzida nos Estados Unidos da América. Bem, em um determinado período, a universidade onde estudava entrou em greve, perdi um semestre por causa dela. Como sempre acreditei que tudo tem uma razão, não fiquei muito preocupado. Nesse momento, comecei a devorar muitos livros para poder manter meu ritmo de leitura mesmo sem estar sendo obrigado a tal coisa. Foi ai que “conheci” um autor que me chamou a atenção: Edgar Allan Poe.
Um dia, movido pela vontade de encontrar algo interessante, fui até um estabelecimento que vendia revistas e livros na minha cidade e comprei um livro de capa de luxo azul: Histórias Extraordinárias. Esse livro mudou minha vida completamente. Comecei a ler motivado pela curiosidade que o autor causou em mim. Depois de algum tempo, eu já estava escrevendo contos e ai não parei mais. Não me considero um autor bom ainda, mas tenho certeza que no futuro terei desenvolvido melhor essa técnica. Esse é o tipo de oficio que só se aprende mesmo com o tempo, não tem outro jeito. Hoje, olhando pelo retrovisor do tempo, eu digo: QUE GREVE ABENÇOADA AQUELA. Foi o período que mais aprendi durante a universidade.
Segue aqui um conto de minha autoria. Não o considero uma obra-prima, mas serve para despertar a curiosidade devido ao seu final inesperado. Esse foi publicado em uma revista do Rio de Janeiro em 2011 (Revista Litteris – ISSN 1983-7429. Número 7). Segue o inicio desse conto e o restante no link abaixo.
Leve isso para o seu túmulo
Bruno Coriolano de Almeida Costa
A Vida nos carrega do desconhecido ao desconhecido. Não temos certeza de nada. Não podemos considerar o que vivemos ou que sentimos como coisas absolutamente reais. Cada minuto está revestido de um apaixonante mistério. Eu não sei de onde vim, nem para onde vou. Mas tenho certeza de que não estou aqui por acaso. Sei que tenho uma ligação muito grande com esse país, com essa cidade e com minha nova família. Chamo-me Jenny Sutton, mas tenho certeza de que já tive outro nome e outra vida. Vivo na Irlanda, onde sei que já vivi há algum tempo. Sou alguém que procura respostas para as perguntas que me são feitas.
Isso tudo começou há alguns meses. Foi quando consegui superar o grave problema que chamamos de medo. Certa noite, comecei a sonhar com aquela mulher de pele clara, cabelo curto e estatura média. Ela se chamava Mary Cockell, vivia na Irlanda por volta de 1579, para ser mais exata, ela vivia em Dublin e era de família humilde. Era uma menina cheia de sonhos, mas sem muitas perspectivas.
Ela havia cometido vários erros no passado, mas todos os seres fazem a mesma coisa. Aquele que diz que nunca cometeu um erro está mentindo. Todos os seres humanos já fizeram coisas ruins, mas poucos percebem que as pessoas com quem agimos errado, tornam a cruzar nossos caminhos.
Veja o restante do conto
CONTO: LEVE ISSO PARA O SEU TÚMULO
http://revistaliter.dominiotemporario.com/doc/CONTO_REVISTA__BRUNO.pdf
terça-feira, 19 de julho de 2011
[POESIA] O MUNDO É SEU ESPELHO
O mundo é seu espelho
é com o passar do tempo que sua mente,
Em um excesso de angústias e preocupações
Percebe ter vivido rápida e profundamente
Todas as suas desventuras e decepções.
E sob um leve desespero você pensa.
Que existe confusão entre o acaso e a sorte
E que a vida, com o tempo, fica mais tensa
E você só descansa nos braços da morte.
Nossa existência chega a enfadar
Não me perco no meio da multidão,
Nem ligo pra morte a me esperar
Pois sei, não serei exceção.
Nem sorria, nem lamente pela dor.
Viva sempre esse conselho
Nessa vida você é mero espectador
E o mundo é seu espelho.
BRUNO CORIOLANO DE ALMEIDA COSTA
Mossoró – RN, 26/11/2009.
INFORMATIVO
PROJETO ESCRITORES INDEPENDENTES
[HISTÓRIA E EXPRESSÃO] vitória de Pirro
Vitória pírrica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vitória pírrica ou vitória de Pirro é uma expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis.
A expressão recebeu o nome do rei Pirro do Épiro, cujo exército havia sofrido perdas irreparáveis após derrotar os romanos na Batalha de Heracleia, em 280 a.C., e na Batalha de Ásculo, em 279 a.C., durante a Guerra Pírrica. Após a segunda batalha, Plutarcoapresenta um relato feito por Dioniso de Halicarnasso:
Esta expressão não se utiliza apenas em contexto militar, mas também está, por analogia, ligada à atividades como a economia, a política, a justiça, a literatura e o desporto para descrever uma luta similar, prejudicial para o vencedor.
Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria_p%C3%ADrrica
segunda-feira, 18 de julho de 2011
NINGUÉM CONSEGUE REALIZAR NADA SEM A COLABORAÇÃO DE MUITOS.
Ninguém consegue realizar nada sem a colaboração de muitos
Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória.
Sempre que falamos de um Líder estamos supondo que há um grupo de pessoas que o segue ou pelo menos acredita que a sua orientação será de fundamental importância para a execução da tarefa. Por outro lado, há um bocado de diferença entre pessoas trabalhando juntas num projeto e todas elas apenas trabalhando ao mesmo tempo.
Existem quatro fundamentos básicos para todo de trabalho de uma equipe:
1. Objetivos Claros
É necessário que o líder esclareça qual o objetivo a ser cumprido. Parece óbvio, mas muitas vezes as pessoas não sabem exatamente o que vão fazer, pois não conhecem o contexto ou não percebem a grande figura. Se for uma equipe nova é mais crucial ainda que o objetivo esteja claro. A pergunta é: O que queremos fazer?
2. Competências críticas
Um dos diferenciais para se trabalhar em equipe é usar a diversidade de ideias e conhecimento como um fator competitivo. Quando o líder investe um tempo em conhecer as pessoas e identificar os pontos fortes de cada um, ele pode encontrar as soluções para o desafio dentro da equipe ou buscar pessoas de fora da equipe que podem colaborar para a resolução do desafio. A pergunta é: Do que precisamos saber para nos sair bem?
3. Função dos integrantes
Existe um ditado popular que diz que “cachorro que tem muito dono morre de fome ou morre gordo!” Aqui é importante que o líder deixe claro a cada um qual é a sua tarefa ou quais atividades que cada um será responsável. Sem dúvida que quanto maior for a experiência ou conhecimento dos integrantes nas suas respectivas tarefas melhor será a contribuição individual. A pergunta é: Quem é o responsável pelo quê?
4. Comunicação
De todos os fundamentos de uma equipe é a comunicação que pode ajudar de forma significativa ou dificultar de forma implacável. Na maioria das vezes é o líder o maior causador da dificuldade, pois a sua forma de expressar leva em conta o seu ponto de vista e a sua própria experiência; e não a perspectiva ou a bagagem da equipe. A pergunta é: Como informaremos uns aos outros aquilo que precisamos saber?
E aqui vai uma Dicaduka: Se você é o líder de uma equipe faça regularmente uma refeição com todos fora da empresa. A base de uma equipe é a confiança e como se diz no interior de São Paulo: “Para conhecer bem um caboclo, é necessário comer um quilo de sal junto”.
Mochila nas costas e até a próxima trilha!
Paulo Campos / 2011.07.14
@pvcampos10 ou pvcampos@terra.com.br
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Crônica da semana.
Crônica dos dias atuais: A batalha entre o presente e o ausente.
Bruno Coriolano*
É desprezível, mas é uma verdade que nossa educação anda ziguezagueando e agonizando dia após dia. A aula começa e o professor ensaia nervosamente as primeiras palavras, mas de repente, começa o tiroteio de psiu - psiu, pedindo silêncio e mendigando um pouco de atenção para um bando de alunos ligados nos 220 volts.
O danado do grupinho que senta no fundão começa o cochichado e o grupo das patricinhas passa uma revista de fofocas de mão em mão. A desatenção é de 100%. Em um determinado momento, toca um celular. Deve ser uma mensagem de alguém que não tem nada haver com o assunto tratado na aula. O papo é posto em dia. Tudo tem mais importância do que aquela aula de história do professor.
O mestre começa a falar sobre a Idade Média, mas os alunos querem é saber mesmo é da mídia, o que está passando na TV e o que tá rolando na net; Nada de aulas. O pobre do homem continua, em seu monólogo que parece não ter fim, descrevendo como as pessoas se vestiam naquela época. “Quem liga pra essas coisas antigas?” Diz uma das alunas. Eles querem é saber daquele novo par de calças jeans que viram no shopping semana passada.
De repente o blá-blá-blá do professor é quebrado. Alguém pergunta pela merenda do dia e todos olham para o relógio do celular. O educador começa a suar frio, empalidecer e pensa: “será que a aula está perto de terminar?”
Em determinado momento ele insiste: “alguém tem alguma dúvida, pergunta ou colocação?”. Claro que o esforço é totalmente em vão. Nem uma simples palavrinha é pronunciada em resposta.
Com o tempo a coisa fica mais angustiante. Um aluno saca, da sua mochila, uma arma mortal, um verdadeiro tirador de atenção: um mp4 player. O menino mostra um vídeo amador feito por ele mesmo na semana anterior. Todos fazem aquela zorra pra ver o que acontece. Toca o sinal e como se estivessem saindo de uma prisão, os alunos correm numa gritaria em direção ao pátio da escola sem nem mesmo falarem com o professor que havia falado todo aquele tempo sozinho. Lá fora, a gritaria continua. Parece ser a maior alegria do dia da grande maioria.
Na sala de aula agora quase que totalmente vazia, resta o que sobrou do mestre e um monte de livros e cadernos jogados no chão. O semblante triste, mas com a consciência tranqüila por ter “ensinado” faz com que o professor se sinta aliviado por ter terminado a aula pelo menos sem ter se machucado. Em um movimento quase que involuntário, o professor apanha um livro do chão e olha fixamente e pensativo enquanto o coloca sobre a mesa. É hora de tomar um copo de cafezinho na sala dos servidores e ver os outros colegas de profissão respirando aliviados por não estarem mais gritando em sala pedindo a atenção dos alunos e preparando-se para a próxima turma. No ar, apenas a certeza da luta entre o ser que estava presente à aula e os outros que estavam ausentes.
EDUCAÇÃO PARA TODOS: TRAÇANDO OS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO.
Um país se faz com homens e livros. A frase que inicia esse manuscrito é atribuída ao escritor Monteiro Lobato, um dos grandes escritores da nossa literatura. Esse pensamento reflete a mais pura verdade. Para podermos constatar a veracidade dessa citação é só observar o comportamento que os países desenvolvidos tiveram em relação aos seus investimentos na educação. Países como Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha, Itália, Japão, China, Índia e Coréia investiram pesado nessa área e estão colhendo seus frutos.
Não há dúvidas de que o apagão de investimentos na educação é evidente. Quando se trata do poder publico estadual, isso fica mais evidente ainda. São escolas em condições precárias, professores desestimulados com salários miseráveis, salas de aulas superlotadas, faltam materiais escolares de qualidade, carência de recursos modernos, falta de sincronia e objetividade. Um descaso total. Os problemas mencionados estão intimamente ligados aos níveis mais básicos: ler, escrever, e as quatro operações fundamentais. A qualidade do ensino é ainda muito fraca e não existe uma formula mágica capaz de amenizar ou resolver tal problema. O alerta vermelho está ligado. É uma verdadeira corrida contra o tempo. Já que quanto mais demoramos nos investimentos, mais problemas vão surgindo.
Oferecer boa formação, manter os educadores atualizados, remunerar de forma motivadora e justa, cobrar resultados e avaliar o desempenho são algumas medidas a serem tomadas. É um trabalho difícil e em conjunto, mas se não for feito agora, nuca será. No Brasil não se atrai os talentos, o governo os espantaram por das salas de aula. Isso vem ocorrendo devido à grande desmotivação financeira, a pouca possibilidade ascensão social e uma carga horária muitas vezes desumana a qual os profissionais da educação são submetidos. Na maioria das vezes o professor precisa completar sua carga-horária trabalhando os três turnos para poder ter um pouco mais de “conforto”. Quase ninguém quer ser mais professor nesse país. A profissão já ficou marginalizada. Não existe motivação para seguir esse caminho. São anos de abandono real.
O nosso sistema é carente, as escolas públicas estão entregues as baratas. A verdade é que, enquanto professores, precisamos formar alunos com visão de mundo, adotar o regime integral colocando o jovem mais tempo em contato com o ambiente escolar, premiar os bons exemplos, estimular a leitura e a pesquisa, trabalhar com a sociedade, fazer o uso adequado das tecnologias e parar de jogar de forma irresponsável os alunos nas universidades superlotando-as sem observar as exigências do mercado de trabalho e sua educação com qualidade. É preciso atacar os fatores e acontecimentos que atravancam o bom desempenho dos profissionais e adequar a formação profissional às necessidades e exigências da nossa sociedade moderna, onde a competição se faz presente o tempo todo em um sistema desumano.
É bem verdade que demos os primeiros passos nesse ultimo governo federal, mas temos que continuar seguindo em frente, temos que elevar o número de cientistas e pesquisadores e colocá-los em atividade. Chega de analfabetos funcionais. Em um mundo onde as dificuldades de se conseguir emprego sem boa qualificação profissional é enorme e onde tarefas simples são feitas por máquinas, saber noções básicas passa não só a ser um direito, mas uma questão de sobrevivência. Tenham certeza que é a educação que vai definir o sucesso ou o fracasso dos países nos próximos anos. Temos que tirar a educação no nosso país da marginalização. É a partir daí que teremos o inicio da resolução dos nossos outros problemas.
Tudo está bem, até que um dia...
Essa semana me veio à cabeça uma inquietação – vivo de inquietações. Na verdade, comecei a refletir sobre a morte, mas não qualquer morte; comecei a pensar na forma que EU gostaria de morrer, caso me fosse dada uma escolha.
Esse tema pode assustar a muitas pessoas, mas é algo que não temos como evitar. Muitos de nós, por um motivo ou outro, vão viver uma vida de rei, de aventuras; enquanto outros viverão vidas desastrosas. Não dá para premeditar o dia, a hora e o local, mas um dia você terá um encontro marcado com a MORTE.
Doença? Não, não gostaria, pois seria uma morte muito cheia de melancolia. Assassinado? Jamais, seria uma desonra. Eu gostaria de morrer aos 98 anos e ainda lúcido e surfando.
Como sei que na internet as coisas duram para sempre, só saberei se consegui esse feito daqui a 71 anos. Até lá preciso apenas aprender a surfar, mas como não tenho pressa, vou viver bem essas quase sete décadas que tenho pela frente.
E você, amigo leitor? Como você acha que vai morrer?