SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Menos dívida, Mais dinheiro Faça escolhas mais simples e baratas para ter dinheiro para curtir a vida.



Casa própria. Por darem tanta importância a esse sonho, inúmeros brasileiros se precipitam e assinam um contrato de financiamento bem antes de conquistar reais condições de quitá-lo com tranquilidade. Pagam uma montanha de juros por isso. Assumem prestações que tornam a maior parte do orçamento inflexível. Falta dinheiro para o lazer e para os planos de curto e médio prazo.

Não há verba para se educar e aumentar sua renda. Poupar? Nem pensar. Com um orçamento apertado por uma pesada prestação, qualquer imprevisto leva esses brasileiros a contraírem pequenas dívidas. Férias? Carro? Só financiados. A casa está a caminho de se tornar própria, mas todo o consumo é dependente do dinheiro de bancos ou financeiras, deteriorado por juros, que diminuem o poder de compra.

O que nos falta é a percepção de que a ingênua escolha de se endividar excessivamente para pagar a casa própria faz com que seu consumo cotidiano deixe de ser próprio. Uma vez dentro da ciranda das dívidas, esse brasileiro só consegue consumir se tiver um banco disposto a lhe alugar dinheiro a juros nada convenientes. Não é raro deparar com a absurda proposta de dividir compras de supermercado em 12 prestações.

Se desmembrarmos o orçamento da classe média entre consumo, impostos e custo financeiro, teremos aproximadamente um terço da renda para cada um desses itens. Em outras palavras, apenas um terço do suado dinheirinho do trabalho realmente se transforma em aquisição de bem-estar. O restante é dividindo entre um governo ganancioso e incompetente e bancos competentes em entender e explorar esse jogo.

Existe receita para tornar seu consumo mais eficiente. Prefira uma vida simples, para que mais dinheiro sobre para suas escolhas de bem-estar. Enquanto não tiver ao menos 40% do valor do imóvel que deseja comprar, trabalhe bastante, estude para aumentar sua renda e viva em um imóvel alugado, mais modesto do que aquele que você compraria. Poupe um pouco e gaste seu dinheiro com prazer.

A hora de comprar chegará quando, ao fazer as contas, você perceber que pode quitar seu imóvel em um prazo de até 15 anos. Depois disso, você terá que gastar com reformas. Discipline-se para acumular dinheiro antes de realizar seus sonhos cotidianos de consumo. Evitando dívidas e compras a prazo, você pagará menos juros e comprará mais bens e serviços, dando mais produtividade a seu dinheiro.É um ganho considerável.

Artigos - Gustavo Cerbasi. 

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