SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

A dona da “Cerveja do Bem”.

Mestre cervejeira desenvolve cerveja probiótica
Matéria publicada pelo Jornal de Santa Catarina em 22/7

A crença de que cerveja é assunto masculino diminui a cada renovação da imagem da bebida. A jovem moça da foto é um exemplo disso. Dona de uma carreira acadêmica dedicada à bebida, ela hoje estuda a área de engenharia metabólica para leveduras cervejeiras.



Amanda Felipe Reitenbach, de Florianópolis, é mestre cervejeira e doutoranda em Engenharia Química. Aos 27 anos, é autora de uma ousada pesquisa – com o apoio da empresa Heineken, Amanda desenvolveu uma cerveja probiótica, que traz benefícios ao organismo. Os produtos probióticos (como alguns iogurtes) contêm organismos vivos que fazem bem à saúde e atuam no trato intestinal. Ainda em fase de testes, por enquanto não há previsão para lançar a cerveja comercialmente.


Em Blumenau, Amanda coordena o curso de técnico cervejeiro da Uniasselvi, procurado por muitos produtores caseiros de cerveja que buscam profissionalização. A segunda turma do curso abre em agosto e está com as inscrições abertas.



LEIA A ENTREVISTA:



Quando nasceu o interesse pela fabricação de cerveja?
Desde cedo, na minha família já tinha quem trabalhava com cerveja. Quando entrei na faculdade, me apaixonei pela parte de fermentação e comecei a fazer projetos nesta área, fiz estágios em indústria cervejeira.
Qual é a relação da Heineken com a pesquisa?
Foi uma parceria. Eles me forneceram a parte do mosto, eu trazia para o laboratório em Florianópolis e aqui eu fazia a parte de fermentação. Mas a matéria-prima é a mesma com que eles trabalham. É uma cerveja pilsen, bem semelhante a uma cerveja comercial.
O objetivo era oferecer uma bebida mais saudável?
Quando eu decidi trabalhar com cerveja, pensei que queria fazer uma coisa que fosse inédita. A gente tem toda essa ligação com produtos funcionais, mas ainda não existia nada com origem vegetal, somente de origem animal, como os iogurtes probióticos.
Esta inciativa é inédita?
Sim. Há no mundo cervejas com características funcionais, mas está é a primeira com leveduras probióticas.
Toda cerveja tem levedura?
Sim, mas geralmente a levedura não está mais ativa porque a cerveja passa pelo processo de pasteurização, que deixa a levedura inativa. O diferencial do que a gente criou é que a levedura estaria na forma viva, que é o que traz os benefícios para o organismo.
Por ser probiótico, o consumo deve ser reduzido?
A indicação para todo alimento probiótico é de 200ml por dia. Além disso, o álcool em excesso também é prejudicial à saúde. Não é porque tem uma levedura que faz bem que vai poder abusar da bebida.
por Mariana Furlan

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