SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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domingo, 3 de junho de 2012

RONALDINHO GAÚCHO E A GESTÃO DE CARREIRA.

O EPISÓDIO ENVOLVENDO O JOGADOR E O FLAMENGO DIZ MUITO SOBRE COMO OS ATLETAS ADMINISTRAM A SUA IMAGEM.


Os sites e jornais esportivos não cansam de falar da saída de Ronaldinho Gaúcho do Flamengo. Polêmicas à parte, o episódio mostra um exemplo de má gestão de carreira por parte do jogador. É claro que ele não é o único. Basta ver o número de jogadores que depois de viverem dias de glória, terminam na miséria.

“O que Ronaldinho Gaúcho fez é um exemplo de má administração de carreira”, afirma Patricia Dalpra, especialista em gestão de imagem e carreira. Para ela, além de ter tido um rendimento muito baixo no Flamengo, R10 teve um comportamento nada profissional, por faltar nos treinos, desrespeitar a diretoria, se envolver em brigas com a torcida e sair da forma como saiu do clube.

O que atleta perde com isso? Para Patrícia Dalpra, muito. E o mais preocupante é que ele não está sozinho. Muitos atletas em atividade hoje em dia são péssimos gestores de suas carreiras. Não percebem que a imagem pessoal pode valer muito mais que o próprio contrato com um grande clube. “Os atletas precisam administrar a vida profissional sabendo que a carreira é curta e que é preciso pensar no futuro”, afirma.

Pensar no futuro, entenda-se, é saber que depois de parar de jogar, será necessário ter outra fonte de renda e isto só será possível se o atleta tiver uma imagem valiosa. Que empresa patrocinaria ou gostaria de ver sua marca atrelada a um jogador problema?

Mas há jogadores que administram bem a carreira? Para Patrícia Dalpra, o ex-jogador e hoje dirigente Leonardo é um exemplo. “Além de ter feito uma boa carreira, ele conseguiu administrar bem o pós-carreira e traçar o seu futuro com competência”, diz.

E Neymar, o atual queridinho do Brasil? “Ele tem um enorme carisma e é uma marca valiosa, mas ainda precisa definir melhor as suas próprias características. Hoje ele está ligado tanto a produtos de alto luxo como a produtos de baixo valor, o que não é bom”, afirma Patricia.

A boa administração da imagem e da carreira está diretamente ligada ao apoio familiar dos atletas. Sair de uma vida muito simples e passar a ganhar um salário suficiente para comprar carro importado e apartamento de frente para o mar exige um alto grau de maturidade. O problema é que esta maturidade muitas vezes não existe, até porque os atletas começam a enriquecer cada vez mais cedo. E a família também não tem estrutura para dar suporte ao atleta. Neste quesito, o craque do Santos é um bom exemplo. “O seu pai, Neymar, se cercou de uma equipe competente para gerir a carreira de filho.

PARA NÃO PERDER O BRILHO

Manter a imagem intacta, sem arranhões é para poucos, especialmente no mundo do esporte, onde o atleta é cobrado pelo que faz dentro e fora do campo, das quadras ou das pistas.

Mas o que fazer e o que não fazer para manter a boa imagem? Eis as dicas da especialista em imagem Patrícia Dalpra:

1. Saiba que o atleta é mais do que o que faz dentro do campo.

2. Tenha em mente que a carreira tem um prazo muito curto e que é preciso pensar no futuro. Potencialize o atleta de hoje para que ele garanta a carreira amanhã.

3. Crie desde cedo uma rede de relacionamento, faça network com colegas, dirigentes, empresários e jornalistas.

4. Consolide a sua marca própria. Descubra qual é o seu potencial. Se você tem carisma, como Ronaldo Fenômeno, explore isso. Mas se for um cara mais família, como Kaká, saiba como usar isso a seu favor.

5. Não deixe de lado a questão financeira. Entregue a administração das finanças a quem realmente entende do assunto e não a um parente próximo.


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