SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quando me falta inspiração...


Ai que saudades que tenho dos tempos que podia me deitar em uma rede e ler os contos de Poe horas à fio sem me preocupar com o passar das horas ou com o dia seguinte.


Saudade maior, eu tenho de escrever, mas falta inspiração, faltam as ideias... Acho que não vou conseguir uma boa história nunca. Estive checando em meus arquivos, o ultimo conto que tentei escrever (2009/2010) e me deparei com esse “OS PASSOS MISTERIOSOS DOS FILHOS DE NÍOBE”. Nada de extraordinário, apenas um esboço de um conto que não passou de meia página. A ideia era escrever uma narrativa sobrenatural contando, de forma tensa, o brutal assassinato de algumas crianças por sua própria mãe. Como deve ser abandonado, segue para a lixeira on-line:




OS PASSOS MISTERIOSOS DOS FILHOS DE NÍOBE

Não há, mesmo entre os mais serenos pensadores, quem não tenha ocasionalmente sido tomado por uma sensação vaga, mas excitante de fé no sobrenatural, desencadeada por coincidências cujo caráter tem aparência tão incrível que o intelecto não consegue processá-las como meras coincidências”.
(Edgar Allan Poe em o mistério de Marie Rogêt)

Cabisbaixa e com os olhos ensopados de lágrimas, encontrava-se ela, uma jovem desesperada e aos prantos; entregue, como uma verdadeira escrava de Cronos, ao tempo que teimava em não passar. Essa pobre criatura estava presa a acontecimentos de cunhos misteriosos e assombrosos.
Era madrugada de um domingo escuro do dia 12 de setembro de 1938. Muitos dizem que essa data teria passado despercebida na história da humanidade se não fossem os berros ouvidos naquela noite na Rua São Patrício número 999, esquina com a Avenida Alexandre Dumas. Aquele dia, como já havia mencionado anteriormente, era uma madrugada sombria onde o silêncio era predominante nos lares de todos os habitantes daquela típica cidade do interior. Um quase vilarejo.
Sombrias foram as noites depois daquela. Ninguém sabia ao certo o que causava tanta dor naquela jovem moça. Se pararmos para refletir, nós nunca sabemos nem o que nos causa nossas próprias dúvidas, dores e angustias. 

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