SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

- [Portal da Língua Inglesa] -

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domingo, 31 de março de 2013

Greystones, República da Irlanda.







Não existe muita coisa sobre Greystones na rede mundial de computadores, então essa postagem deve servir de referencia para aqueles que procurarem por ela, então já aviso que aqui não vou fazer propaganda ou escrever um guia para tal vila, mas apenas algumas poucas palavras.


Sair por aí e nunca saber o que pode acontecer e qual será o próximo lugar. Esse poderia sim ser o texto que abre essa postagem. Foi exatamente assim que fui parar em Greystones, uma pequena cidade ao sul de Dublin (Irlanda) com uma população de 15 mil habitantes. 




Estava em Bray (>>releia a postagem aqui<<) e um senhor me falou que havia outra vila do outro lado da colina e que valeria à pena caminhar até lá. O mesmo me falou que seria uma caminhada bem simples e curta, o que não foi verdade. Resolvi seguir a sugestão prontamente e assim aconteceu: sai de Bray e fui para Greystones.






Vista de dentro da cidade. 

Na ponte que dava inicio à Greystones. 

Não tinha muita coisa para fazer por lá, alias, não tinha nada para fazer por lá. Quando você pergunta para qualquer irlandês o que se pode fazer em tal lugar, eles sempre responder: “tem um Pub...”.

A caminhada de Bray para Greystones demorou quase duas horas e no final eu já estava cansado e com as pernas cheias de lama, pois acho que havia chovido um dia antes.


Ruínas de uma igreja muito antiga.  

No meio do caminho, vez por outra, na cara de pau, sempre que possível, uma parada para uma foto. 

Ao fundo, a primeira vista de Greystones. Ainda faltava um longa caminhada.



Pedras cinzas, Grey Stones em inglês. 


sábado, 30 de março de 2013

Em Liverpool.




Uma das cidades que eu mais queria visitar em minha vida era Liverpool, na Inglaterra. Obviamente esse desejo de ir à Liverpool era movido pela vontade de conhecer o local do nascimento dos Beatles.





A cidade é bem pequena, mas bem intensa. Estava um período muito frio e nevava bastante. Para facilitar meus dias por lá, fui primeiro a todos os locais que faziam referencias ao quarteto que conquistou o mundo.

Fiz primeiro um tour pelo Magical Mystery Tour, um ônibus amarelo que faz, obviamente, referencia à música e álbum do mesmo nome.  












Logo no primeiro dia, visitei Penny Lane, Strawberry Fields, as casas da Tia Mimi, Brian Epstien, John, George, Paul, Cavern Club e Cavern Pub. O passeio foi muito divertido, especialmente pelo humor do guia, que ficava o tempo todo tentando manter o humor lá pra cima.

Liverpool tem muita história para contar, a cidade foi bombardeada durante a 2ª Grande Guerra Mundial. Todos os museus são gratuitos. Nem só de Beatles vive a cidade, mas muita coisa que acontece por lá, está diretamente ligada aos quatro.

Ao todo, passeio cinco dias em Liverpool e aproveitei uma manhã para ir à Manchester, onde visitei o Old Trafford, estádio do Manchester United.








Fui para um jogo do Liverpool F.C. Consegui fazer com que o jeitinho brasileiro me rendesse um ingresso mais barato do que ele, de fato, custava. Cheguei ao estádio sem a menor intenção de assistir o jogo Liverpool X Norwich.











Ao chegar ao Anfield, estádio do Liverpool F.C., começou o tiroteio de ofertas dos cambitas. A primeira oferta: absurdas 90 Libras Esterlinas. Nem com um revolver na cabeça eu pagaria esse valor para ver esse jogo. Avisei para o cambista que se ele não baixasse eu iria embora sem ver o jogo e ele com aquele ingresso sem vender e que ele tinha mais a perder do que eu. Esperei um pouco e quando o jogo estava prestes a começar e o cara baixou para 70, eu ri e disse que não pagaria do mesmo jeito. Cinco minutos antes do inicio da partida veio outro, ofereceu por 50 e eu disse que pagaria apenas 40 ou ele teria que jogar o bilhete fora ou dá para alguém, pois ele não iria mais conseguir vender por valor nenhum. Ele se desesperou e me disse que faria pelos 40. Eu até pagaria se tivesse com 40 Libras trocadas, mas do que tirei da carteira 35 Libras, ele olhou pra mim e disse: “é isso que você vai dizer que tem, não é?”, aproveitei e disse: “ou isso ou nada”. Pronto, estava feito o negócio: Comprei mais barato do que o preço inicial (preço oficial vendido para aquela partida), que era de 42 libras para aquela partida.





domingo, 24 de março de 2013

A pergunta que fica mesmo é: Será que ser sincero vale à pena?





Será que ser sincero e ter opiniões são coisas boas? Acho que muitos de nós não estamos preparados para ouvir opiniões divergentes. Os mais sinceros e mais “conhecedores” são sempre vistos como os grandes vilões, pedantes em todas as situações, enquanto os hipócritas são sempre os mais bonzinhos. Será que por isso somos o país dos políticos mentirosos? Acho que não. Povo que gosta de mentira, só tem o político que merece. (Quero deixar claro que não generalizo “político mentiroso” aqui).

O que muitos querem mesmo é ouvir elogios e receber curtidas (efeito Facebook). Um grande exemplo disso seria o personagem fictício Sheldon Cooper, do The Big Bang Theory, que é tido como o chato por ser mais intelectual do que os outros e está sempre por dentro de todo tipo de assunto, menos relacionamentos interpessoais. Claro que nesse caso, o personagem foi criado para ser exagerado mesmo.

Lembro aqui que o ato de falar não implica apenas em verdade, pois o intelecto humano descobriu que a mentira é uma ótima forma de coexistir com inimigos e deles tirar proveito. O homem acaba por ficar escravo de suas próprias palavras, ainda que mentirosas.

Para algumas pessoas, a verdade é uma ofensa fatal, maior de todos os pecados, enquanto que a mentira é, muitas vezes, um elogio.  

Oscar Wilde certa vez disse, “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal”. Assim, acredito que o caminho intelectualmente mais assertivo é falar pouco, ainda que você seja o maior expert no assunto; praticar a política corporativa do bom vizinho, que não serve para nada, apenas para assinar abaixo assinado para fazer números.

Mas se é para ser sincero, podemos ser de várias formas. Podemos dizer que uma pessoa não entende de um determinado assunto sem ser arrogante, podemos dizer que alguém está mal vestida, sem sermos grosseiros... O problema é como o outro vai entender isso, uma vez que muitos só querem ouvir um, “você está certo”...


A pergunta que fica mesmo é: Será que ser sincero vale à pena


sábado, 23 de março de 2013

Um pulo em Mafra.




Parte de fora do Palácio-Convento Nacional de Mafra.  
Parte interna do Palácio-Convento Nacional de Mafra


Aposentos do Rei. Não lembro bem a história, mas parece que esse Rei, dormiu sua última noite aqui, pouco antes de ser assassinado. Não confiem nessa informação e pesquisem, pois já não lembro bem das informações desse local. 



Antes mesmo de ir ao Porto, fui à pequena vila de Mafra, próxima a Lisboa. Fui de ônibus e a viagem foi bem rápida. Não tem muita coisa para se visitar por lá, no máximo alguns jardins e o palácio nacional de Mafra.


Teto do palácio. O teto é o show. Por todo o local, pinturas e imagens embelezam tudo. 


A Sala Amarela do Palácio.

O maior tesouro de Mafra é a sua biblioteca, com uma coleção de mais de 36.000 livros. Abrange áreas de estudo tão diversa como a medicina, farmácia, história, geografia e viagens, filosofia e teologia, direito canónico e direito civil, matemática, história natural, sermonaria e literatura. (Adaptado do Wikipédia).




Aposentos dos clérigos. Não deveria ser nada fácil viver por aqui em tempos mais antigos. Sem contato com o mundo lá fora e total obediência ao Senhor.  
Enfermaria. Os enfermos eram tratados aqui e essas camas eram puxadas para o lado de fora para que os mesmo pudessem assistir as missas.

Enfermaria. Os enfermos eram tratados aqui e essas camas eram puxadas para o lado de fora para que os mesmo pudessem assistir as missas.  

Quando vi esse negocio em frente ao altar, pensei que fosse uma pessoa e fiquei com medo de me aproximar. Não me sinto bem dentro de igrejas. Acredito em Deus, mas devo ter alguma sensibilidade bem aguçada e sei que a Igreja Católica matou e perseguiu zilhões de pessoas ao longo da História da Humanidade. Então, sinto algo muito negativo nesse locais. Tipo um pedido de socorro do além. Tirei a foto e virei de costas e, sem olhar mais para trás, me mandei dali. 

Esse deve ser algum Santo Bruno não sei das quantas. Para falar a verdade, nem sabia que existia santo com esse nome. Não sou do tipo religioso, mas tirei a foto só mesmo para poder ver melhor em casa. Normalmente não tiro muitas fotos de imagens que lembrem algo religioso, mas... Pesquisando rapidamente, descobri que esse Bruno nasceu na Alemanha e foi professor e tradutor antes de cair de cabeça na religião (NOSSA!?). Um de seus discípulos virou papa (Urbano). As Últimas palavras de Bruno foram: "Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo".

Igreja do Palácio Nacional de Mafra.

Jardins do Palácio. 

Aqui é a representação de alguns frades que foram mandando ao Marrocos para catequizar o povo por lá, mas foram mortos pelos dito "infiéis". 



Visitei o palácio, que também era um convento, e fui para a igreja que fica ao lado. Depois, fui para um jardim e ponto... Já havia visitado tudo e mais um pouco. Tão rápida quanto essa postagem, foi minha ida à Mafra. De lá, segui para uma aldeia chamada Sobreiro. Mas isso é assunto para outra postagem.

Não tenho como objetivo explicar cada detalhe do Palácio Nacional de Mafra, para isso, >> CLIQUEM AQUI.<<



São Sebastião nasceu na França e foi para Roma. Alistou-se ao exercito romano e foi declarado traidor, embora nunca tenha sido provada essa traição. O imperador romano da época mandou mata-lo a flechadas e jogar seu corpo no rio. Sebastião não faleceu e foi resgatado por Irene (Santa Irene, depois) e voltou a ficar frente a frente com o imperador. Para que? Foi morto.  

Tirei essa foto porque lembrei de uma idêntica que tinha na minha cidade natal. Era tão idêntica que tirei mesmo para poder comparar, mas até o momento ainda não tive tempo ou vontade de ir à igreja de lá para conferir. Foi um momento nostálgico ver essa estátua.