SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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sábado, 20 de agosto de 2011

CRÔNICA DO SÁBADO: A HORA DE GOZAR.


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Quem não gostaria de ter tempo livre para fazer tudo aquilo que lhe dá prazer e ficar ao lado da(s) pessoa(s) que lhe faz(em) bem? Acredito que dez em cada dez pessoas concordem comigo quando digo que todo mundo só quer o que é bom para si mesmo.

Passamos a vida toda fazendo diversas coisas ao mesmo tempo, e curiosamente, quase que na maior parte do tempo, fazemos mais aquilo que não nos dá prazer do que as coisas que gostaríamos de estar fazendo. Ai você pensa “como eu gostaria de estar em tal lugar fazendo tal coisa, talvez, com tal pessoa”. Insatisfação total.

Pois é, depois de algum tempo de trabalho e esforço, chega a hora de gozar, quero dizer; chega a hora do prazer; de colher tudo aquilo que se plantou durante uma vida inteira. Para William Blake: "há tempo de semear, aprender; tempo de colher, ensinar; tempo do inverno, gozar...".

Depois de anos de stress, brigas no trabalho, em casa, com amigos, colegas e até desafetos, você recebe a noticia que sua aposentadoria chegou. “oba, será o fim do meu sofrimento, das minhas angustias”, você pensa.

O curioso é que podemos tirar lições das próprias historias dos antigos. Os gregos, por exemplo, preenchiam seus tempos inventando histórias: conhecidas como mitos. Esse povo deixou um legado incrível para os povos do ocidente, se assim não fosse, muito provavelmente, vocês não estudariam as obras de Platão, Aristóteles e Sócrates, só para citar alguns.

Quando o seu tempo livre finalmente chega, você se depara com uma situação difícil de explicar. E agora o que fazer com meu tempo livre?
É exatamente nesse ponto que questiono: você já pensou que tempo livre pode ser uma prisão? Pense bem, agora você reclama porque não tem tempo para isso ou aquilo, mas quando está em sua casa sem ter o que fazer, reclama porque tudo parece chato e desmotivador.


A vida é assim tão cruel e contraditória que nós não estamos preparados para termos nossos desejos respondidos. Ontem, eu tive uma visão: sempre me perguntei o porquê de Deus não ter destruído o Diabo logo no paraíso. Acho que descobri a resposta. Deus precisa de algo para ocupar seu tempo, de um objetivo. Se pegarmos a profissão de professor, por exemplo, constataremos que por mais que os educadores queiram que seus pupilos estudassem e leiam mais, ser professor seria algo inútil, sem necessidade caso eles, os alunos, não demonstrassem a necessidade de aprender. Então chego à conclusão que, devemos viver a vida um dia de cada vez e gozarmos agora e não amanhã, pois ninguém tem certeza das oportunidades obscuras que podem surgir. Cultive coisas boas e deixe que o universo conspire ao seu favor. Acredite que a hora de plantar e colher não estão necessariamente nessa ordem cronológica. Pare de reclamar da vida e viva o dom que Deus, ou seja, lá em que você acredite, com alegria, faça do seu mundo um lugar melhor para você e seu próximo.

P.s. esse material faz parte de uma coletânea de textos que seriam descartados; aqueles que escrevemos quando julgamos ter uma ideia boa para um conto, poesia ou crônica, mas logo percebemos que estávamos errados ou não desenvolvemos o mesmo da forma que esperávamos. Famosa escrita de gaveta. Como não considerei esse material interessante para uma publicação mais séria, ele veio parar aqui no blog. Não espero que gostem dele. Se você nem ler, para mim não vai fazer muita diferença, nem é um texto de qualidade mesmo. Se não estivesse aqui, provavelmente ele estaria na lixeira do meu computador pessoal. 

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