SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Molly Malone: uma personagem que é símbolo de Dublin e da República da Irlanda.


Viajar é sempre um ótimo aprendizado. Nesse mês de janeiro, pela primeira vez na minha vida, tirei férias. Mas não foram férias pouco atípicas. Aproveitei para aumentar minha percepção de mundo e conhecimento sobre os povos que usam a língua que ensino como língua materna. Nessa primeira parada, estamos em Dublin, capital da belíssima República da Irlanda.

Uma das coisas que me fascinou em Dublin, e acredito que seja assim em toda a Irlanda, é o fato desse povo ser muito patriota e sentir orgulho de preservar sua própria história. 


Sempre que eu digitava o nome Dublin no Google, me deparava com a imagem dessa tal Molly Malone. Não fazia sentido para mim uma estátua dessa mulher. Mas quem foi Molly Malone? Pesquisando descobri que...


Estátua de Molly Malone em Dublin - Irlanda. 


... Molly Malone é uma personagem que é símbolo de Dublin e talvez da República da Irlanda. E dentro da história dessa mulher entra a história do período mais trágico irlandês. No passado a Inglaterra era a grande dona das terras irlandesas, usando-as como se fosse uma grande lavoura de subsistência própria. Até os dias de hoje as famílias de Dublin são enormes e em 1840 podiam ser maiores ainda. Por isso, quando iam compartilhar suas terras entre cada herdeiro, usavam a batata, que era a melhor escolha para essas pessoas, já que dispensava espaço. E então um fungo matou toda a plantação e fez com milhares de pessoas morressem de fome ou imigrassem principalmente para os EUA.

Molly Malone foi uma das mulheres que ficaram e tentaram a qualquer preço resistir a esse período, mas morreu jovem devido a uma febre (como diz a música abaixo).

Ela é o símbolo da grande fome irlandesa. Dizem que ela era uma peixeira que vendia seu produto em um carrinho que circulava por Dublin (explicação para a imagem da estátua). Dizem as más línguas que além do peixe ela também vendia o seu corpo na região do porto durante a noite. Nada que seja comprovado e dessa forma nem a sua existência é comprovada. Mas as pessoas dedicaram a essa figura o símbolo da dignidade de uma pessoa nos dias de profunda miséria e fome.

Essa lenda foi originada a partir de uma música chamada “In Dublin Fair City” (Em Dublin, Cidade Clara). É realmente muito triste, como muitas das canções que falam sobre as pessoas que imigraram. Tudo lembra muito à lamentação, talvez como um pouco do Blues cantado pelos escravos americanos, mas claro com um método diferente, pois o uso de instrumentos é importantíssimo para a construção da melodia.







Molly Malone (Traditional Songs).

In Dublin's fair city, where the girls are so pretty
I first set my eyes on sweet Molly Malone
As she wheeled her wheelbarrow through streets broad and narrow
Crying cockles and mussels alive a-live O!

A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!
She was a fishmonger and sure it was no wonder
For so were her father and mother before
And they both wheeled their barrows through streets broad and narrow
Crying cockles and mussels alive a-live O!

A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!

She died of a fever and no one could save her
And that was the end of sweet Molly Malone
Now her ghost wheels her barrow through streets broad and narrow
Crying cockles and mussels alive a-live O!

A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!
A-live a-live O! A-live a-live O!
Crying cockles and mussels alive a-live O!




Ajudem-nos a fazer um blog cada vez melhor.

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