Mesmo que você seja o mais ferrenho militante petista e beije o chão onde Lula pisa, não será possível a você encontrar uma única razão para elogiar ou referendar a gestão do Ministro da Educação Fernando Haddad. Escolhido por Lula e abraçado carinhosamente pela cúpula petista, como se fosse uma das maiores mentes da educação no Brasil. Fernando Haddad só pode ser considerado uma unanimidade em um quesito: sua extrema incompetência.
Afinal, sob sua gestão desastrosa a educação no Brasil chegou às raias do surreal. Perdemos doze posições no ranking educacional da ONU e só estamos à frente de nações africanas e países infinitamente pobres. Além disso, algumas nações sem nenhuma expressão social, política e econômica (como Trinidade e Tobago, por exemplo) estão na nossa frente em matéria de educação pública.
Ver e ouvir autoridades rasgando elogios a Fernando Haddad nos jornais, revistas e na televisão causa tal estranheza que o fato só pode corroborar os boatos de que a destruição de nosso sistema educacional é “coisa feita” e um dos principais alvos do governo petista.
Mesmo reconhecendo que a educação no Brasil pós 1964 vem decrescendo de qualidade a olhos vistos, fica impossível negar que nesses dez anos de administração petista a coisa tomou corpo e chegou às raias do impensável.
Cartilhas ensinando a “magia” do sexo anal distribuídas para crianças em tenra idade; livros didáticos contendo palavrões, incitação à violência e erros de português dantescos oferecidos como “nova regra” a fim de evitar o “preconceito linguístico”, além dos constantes fracassos na elaboração de uma simples prova como o ENEM; foram os “pontos altos” da gestão Haddad.
Como imaginar que tal incompetente pode ser levado a sério para a gestão de algo tão complexo quanto uma cidade, um estado ou uma nação? O currículo de Haddad, ao invés de referendá-lo, na verdade fornece todos os motivos possíveis para bani-lo completamente da vida pública brasileira. Seu retrospecto no cargo, verdadeiramente, sequer o capacitaria para um “carguinho” administrativo de “auxiliar de qualquer coisa” em uma empresa privada.
Sempre que foi confrontado pelos resultados de sua própria incompetência, Haddad usou e abusou das mais estapafúrdias, esfarrapadas e descaradas desculpas. A culpa sempre era do próximo ou, com estranha frequência, nada havia acontecido e errado. O mais grave nisso tudo nem é a patente incompetência do ex-ministro (isso é culpa de quem o manteve no cargo) é a sua incapacidade de identificar que cometia erros absurdos e vergonhosos à frente de sua pasta. Da mesma forma, é também grave e perigoso o verdadeiro circo de fantasias criado pela cúpula petista em torno dele. Isso porque, a incompetência elogiada, e premiada – quando dona de um cargo onde encontre o poder – normalmente resulta em desastre e sofrimento para os menos protegidos.
Como fica fácil perceber, o legado de Haddad na educação brasileira terá em seu sucessor, Aloísio Mercadante, um representante a altura. Pois, ambos sofrem do mesmo mal: incompetência crônica. Sendo que Mercadante ainda tem seu status agravado pela total ausência de brios e a subserviência suprema ao que lhe determinam os mestres que puxam seus cordéis.
Com a insistente e perversa mania de premiar a incompetência e a obediência cega aos desígnios da cúpula petista, Lula e o PT jogam ao chão a educação pública e agora ameaçam encher os estados e municípios com marionetes treinadas em obediência total e cegos seguidores das mentes por trás dos cordéis.
Evidentemente, em uma retrospectiva histórica, esse plano de poder é o mesmo adotado em outros países que optaram pelos moldes políticos preconizados pela antiga URSS. Sabemos que, por mais que desejam negar, a cúpula petista de hoje teve suas bases ideológicas e seu aprendizado de técnicas de governança calcado nesses preceitos. Antes que você, caro militante, queira contestar isso; lembre-se que todos os membros desta elite atual do PT – exceto talvez Lula – fizeram cursos e mais cursos sobre gestão política e técnicas de governança (sem falar em táticas de guerrilha e terrorismo) em Cuba e na própria União Soviética.
Em todo regime autoritário, seja ele inspirado pelo mais bitolado esquerdismo ou a mais falsa direita ufanista, é na educação que se fundam os primeiros pilares para a efetivação das diretrizes partidárias e do plano de poder. A destruição da capacidade de discernimento da população; o impedimento do raciocínio questionador; a criação de verdadeiros zumbis intelectuais, facilmente manipuláveis, e a criação de verdades incontestáveis é sempre o objetivo maior de qualquer regime autoritário. E isso se faz pervertendo e destruindo o sistema educacional público de uma nação.
E, nesse sentido, Haddad foi um mestre.
Pense nisso.
2 comentários:
Gostei do post =D
Obrigado pela citação do artigo. Um abraço.
Postar um comentário