Nesse texto sobre religião, seguem algumas dúvidas que assombram o cristianismo. Deixo claro que minha intenção não é
influenciar, mas sim fazer os leitores refletirem sobre alguns fatos que merecem
consideração, e tentarei fazer isso de modo mais imparcial possível. TODO ESSE TEXTO FOI RETIRADO DO BLOG: AS CRÔNICAS DE VON SERRAN.
A primeira grande
questão na qual os convido, seria sobre o fato de o Deus cristão ser diferente
dos demais. Vamos começar pelo cristianismo e islamismo (as duas maiores
religiões do mundo) para comparar. Segundo a bíblia essas duas nações são
divididas em dois patriarcas – Dos judeus descendentes de Isaque filho de
Abraão e Sara, e Ismael que descende os árabes, filho também de Abraão e Agar,
escrava de Sara (Gen. 21:1- 3).
Assim sendo, os dois
descendem do mesmo pai, e, portanto, em tese adoram o mesmo Deus. O fato de um
chamar Alá e o outro Jeová fica nos critérios regionalistas do idioma, ou seja,
Good morning e bom dia são a mesma coisa, porém com pronuncia diferente. Pesquisadores
fizeram um estudo de DNA e comprovaram que judeus e árabes são parentes
próximos, como diz a Bíblia.
A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade
ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4.000 anos.
Já no budismo não se nega a existência de Deus, ele apenas enfatiza que o homem
é responsável pelo seu futuro pelo que age no presente. Ou seja, se Deus te deu
uma cabeça e braços, pense e trabalhe. No hinduísmo, existe uma pluralidade de
Deuses, porém nos Vedas, Brahma é um dividido em outros (lembram do pai, filho
e espírito santo?).
Assim, se começarmos a refletir, não chegaremos à conclusão que o que
difere um Deus de outro são as culturas humanas, com suas características,
influenciando o modo de pensar na divindade no ambiente em que essa cultura é
dissipada?
ESSA É UMA QUESTÃO. VAMOS PARA OUTRA.
Já se perguntou se alguma vez, você aprendeu uma coisa corretamente?
Um fato que poucos conhecem, são das políticas por trás das grandes decisões do
cristianismo. Os cristãos deixaram de ser perseguidos em 313 e apenas 12 anos
depois seus bispos foram convocados para o Concílio de Nicéia, primeiro passo
dado para a criação do Novo Testamento.
Na reunião, os evangelhos de Marcos, Lucas, Mateus e João foram escolhidos para
narrar a biografia de Jesus por uma razão simples: expressavam a visão
dominante na Igreja. E todos os demais foram considerados apócrifos, falsos e
perigosos para o estabelecimento do novo livro.
Começou, então, a perseguição a todos que ousavam discordar da recém-formulada
Escritura Sagrada. Os gnósticos, docetas, ebionitas e ofitas foram acusados de
heresia. Os que insistiam em desrespeitar o cânon eram punidos com a excomunhão
ou a morte. Dezenas de livros – ou centenas, já que ninguém sabe ao certo quantos
eram – foram destruídos ou queimados.
Nag Hammadi foi um deles, encontrado em um vaso de uma caverna egípcia
conseguiu escapar da destruição. Possui a mesma idade histórica, e
autenticidade dos evangelhos do novo testamento. Assim a bíblia que você lê
hoje, foi uma compilação política para que a igreja existisse como ela é hoje,
um Vaticano que explorou ouro das nações pobres, que apoiou a caça às bruxas,
que nega o celibato a padres, por não querer sustentar famílias em vez de
indivíduos sozinhos.
Nos outros evangelhos como os apócrifos, existem relatos que as pessoas não
conhecem da bíblia comum, alguns relatam sobre as experiências de cristo dos 10
aos 30 anos. Segundo alguns relatos escritos, Jesus esteve na Índia junto com
os budistas. Depois foi para a Pérsia e viajou para a Mesopotâmia. Na Grécia
viajou com os Sumérios e depois para o Egito que é uma cultura bem diferente da
dos Judeus.
Daí a explicação de Jesus ser tão diferente do Deus do primeiro testamento.
Ele pregava o amor, dar a outra face caso alguém lhe batesse.
O Deus do primeiro testamento é vingativo, ciumento, bem diferente de Jesus que
Pregava sobre o Amor ou o desapego das coisas materiais, que é mais típico dos
budistas. E se estudar sobre Buda os pensamentos dele, seus ensinamentos não
diferem muito ou nada sobre os de Jesus, Inclusive Buda também dizia parábolas.
Veio então à reforma protestante, e Martinho Lutero se revolta contra o clero
tradicional, que vendia milhões de relíquias de Cristo por semana. Sua tese é
questionada e passa também a ser perseguido. Mas reescreve a bíblia do latim,
para o alemão.
Tempos depois a bíblia é reescrita do alemão, para o italiano e depois para o
inglês. Pense em como foi feita estas traduções, das interpretações, e do tempo
em que elas sofreram com estas mudanças históricas. Chegamos à conclusão, que
você não sofreu censura de informação a partir da segunda guerra mundial, como
dizem as teorias de comunicação, mas sim de 100 depois de Cristo.
Estas informações não foram inventadas, algumas constam na biblioteca secreta
do vaticano, e foram divulgadas por alguns padres que se converteram ao
protestantismo.
Convido vocês a pesquisarem, e acrescentarem algo.
Acho válido, como debate, assim poderemos entender melhor estas questões.
Sei que muita coisa vem da fé, não discordo de quem acredita pela fé, eu
respeito muito.
O que eu quero é descobrir se vale à pena levantar uma bandeira para defender
um ponto... Porque religião é ponto de vista e Deus é outra coisa.
Ai eu pergunto a vocês, revisando tudo que escrevi:
Deus é o mesmo em todas as religiões?
Você acha que
aprendeu tudo que devia saber sobre a sua fé?
Espero ansiosamente
os comentários.
De onde veio esse
texto? link
2 comentários:
Ainda em Gênesis 21, nos versos 12 e 13 o Senhor promete fazer de Ismael e Isaque 'grande nação',mas, é por Isaque que Ele chama a sua descendência. Então vejo nesse detalhe muitos significados e, encontro resposta evidente para a última indagação do post.
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