SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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terça-feira, 22 de maio de 2012

Quando eu quase desisti.

Compartilho aqui um texto bem estimulante onde podemos aprender o valor de termos uma boa equipe para nos prover suporte no momento que precisamos. Indico o mesmo para líderes que querem mostrar o valor de trabalhar em boas equipes e/ou para aqueles que querem seguir um bom exemplo e encontrar motivação em momentos difíceis.


Quando eu quase desisti

Crédito: Ilustração: Lula Palomanes

Antes de abandonar um desafio, faça uma pausa para refletir e converse com um amigo que saiba te escutar.

Recentemente fiz uma viagem aventura. Com meus amigos Júlio e Décio fui de moto até Cuzco, no Peru, onde encontramos nossas mulheres para visitar Machu Picchu. Percorremos mais de 5 000 quilômetros em sete dias. Foi uma das experiências mais emocionantes, e duras, que tive em toda a vida. Houve momentos mágicos, como a entrada na região amazônica e a travessia dos Andes. Houve um momento difícil, em que quase desisti.

Em Mato Grosso, já com algumas dores no corpo, comecei uma manhã enfrentando um infernal trânsito de caminhões, com a meta de viajar mais de 900 quilômetros naquele dia, sob um sol de 40 graus. Para piorar, perdi uma das malas, que, com um pequeno defeito na presilha, saiu quicando pelo asfalto quase provocando um acidente. Assustado, na primeira parada informei a meus amigos que iria só até Cuiabá, despacharia a moto para São Paulo e voltaria de avião.

Era meu limite e, para mim, já tinha sido uma vitória. Foi quando senti o valor da equipe. "Vamos respeitar sua escolha", disse Júlio. "Mas primeiro vamos almoçar, depois você decide." E durante o almoço, um pouco mais relaxado, a conversa foi sobre o valor do companheirismo, a força que o grupo emana, a coesão proporcionada pelos objetivos comuns, tudo isso fluindo naturalmente das histórias de vida de cada um.

Ao fim da refeição, respondendo ao olhar interessado de meus amigos, eu disse: "Vamos em frente pessoal". A viagem foi maravilhosa, principalmente pelo prazer da aventura associado ao aprendizado relacionado às dificuldades, mas confesso que aquele episódio ajudou a tornar a experiência ainda mais rica. Se eu não passasse por um momento tão duro, acho que não teria valido tanto a pena.

Isso me fez recordar vários momentos da vida, igualmente difíceis, que exigiram doses extras de energia, e que, por isso mesmo, foram marcantes e colaboraram para a construção de meu caráter. Você fez vestibular? Batalhou para conseguir um emprego? Abriu seu próprio negócio? Faliu? Casou? Montou sua primeira casa? Em todos esses eventos com certeza há momentos de dúvida e pensamentos de desistência.

Mas não dá para desistir de viver. Em todos esses momentos ter uma equipe de verdade a seu lado pode ser determinante. Que equipe? Ora, a que você constrói enquanto caminha pela longa estrada da vida família, amigos, companheiro(a). Não desista de nada já. Primeiro tenha um almoço descontraído e troque uma ideia com alguém que saiba ouvir.

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