SOBRE O BLOGUEIRO

Sou um Beatlemaniaco. Tudo começa assim... Fiquei reprovado duas vezes no Mobral, mas nunca desisti. Hoje, sou doutor em Parapsicologia formado na mesma turma do Padre Quevedo; sou antropólogo e sociólogo formado, com honra, em cursos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro. Em minha vasta carreira acadêmica também frequentei até o nono ano de Medicina Cibernética, Letras Explosivas, Química da Pesada, Direito Irregularmente torto e assisti a quase todas as aulas do Telecurso 2000 repetidas vezes até desistir de vez. Minha maior descoberta foi uma fábrica secreta de cogumelos venenosos comestíveis no meio da Amazônia Boreal. Já tive duas bandas de Rock que nunca tocaram uma música se quer. Comi duas vezes, quando criança, caspas gigantes da China pensando que era merda amarela. Depois de tudo isso, tornei-me blogueiro. Se eu posso, você pode também. Sou um homem de muita opinião e isso desagrada muita gente. Os temas postados aqui objetivam enfurecer um bom número de cidadãos.

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Podemos recusar uma proposta da empresa?



Um texto bem elaborado que trata bem essa questão referente ao mundo corporativo. Não é uma questão simples e ler muito sobre o assunto é a ação mais assertiva. O tempo de leitura do mesmo é de maios ou menos cinco minutos. Boa leitura. 





Sempre que penso nessa questão me lembro da fábula dos moicanos canadenses que resumidamente diz:


“…formigas aboletadas em tronco que desce rio abaixo, acreditam, piamente, que estão conduzindo o tronco…”

Na minha opinião essa resposta passa por entendermos a diferença entre conduzirmos efetivamente a carreira ou acharmos que estamos conduzindo.

Quando aceitamos uma proposta da empresa pelo simples fato de imaginarmos que a recusa pode significar um tarja negativa no histórico ou a possibilidade de uma demissão, estamos agindo como as formigas que caminham para o lado que o tronco leva e na velocidade que o rio conduz e ainda assim acham que estão conduzindo o tronco. Aceitar uma proposta nessas condições significa sentar no banco do passageiro e deixar que alguém conduza sua carreira dizendo como e o que você deve fazer. Significa delegar a empresa e ao líder algo que é indelegável: a gestão da sua carreira.

Partindo, então, do princípio de que não se delega a gestão da carreira, a resposta a questão inicial fica clara. Sim, podemos e devemos recusar propostas que nos levem na direção contrária a aquela que acreditamos ser a mais adequada para nossos desejos e ambições profissionais. Entender essa questão não resolve um outro problema inerente a questão. Como dizer “não” sem gerar uma situação desconfortável junto ao seu líder e aos planos da empresa? Só vejo uma saída: agir com transparência e proatividade.

Transparência para esclarecer o real motivo para não aceitar a proposta, mostrando todas as variáveis que fazem com que, tanto do ponto de vista profissional quanto do pessoal, a proposta não atenda aos seus anseios e expectativas e proatividade para apresentar alternativas que possam viabilizar os planos da empresa mesmo com a sua recusa.

Aproveite a oportunidade para reforçar, se for o caso, o seu comprometimento e envolvimento com a empresa e que essa recusa não significa um desconforto com a empresa e sim com a proposta apresentada. Estou certo que um bom líder saberá entender e respeitar sua postura. Caso contrário, talvez valha a pena repensar se você esta na empresa correta e sob uma liderança que o apoiará na construção da sua carreira.

Texto de Fábio Jorge Celeguim
@fabioceleguim

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